domingo, 31 de agosto de 2014

AÉCIO É MELHOR QUE MARINA E DILMA

A arrancada de Marina Silva (PSB) na última pesquisa Datafolha também provocou mudança no discurso do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. A exemplo da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT), o tucano ampliou a artilharia contra Marina neste sábado e afirmou que a adversária lançou uma versão genérica das propostas econômicas historicamente defendidas pelo PSDB.
Nesta sexta, Marina apresentou seu plano de governo, cuja agenda econômica resgata a ortodoxia perdida nos governos petistas. No centro da cartilha, a candidata do PSB e sua equipe econômica – capitaneada pelo economista Eduardo Giannetti – reafirmaram o compromisso com o chamado "tripé econômico" – sistema composto por meta de inflação, câmbio flutuante e rigor fiscal — e a independência do Banco Central garantida por lei. "Entre o original e aquele que se apresenta agora, talvez como uma marca um pouco genérica, eu fico com o original", afirmou Aécio neste sábado, em campanha na cidade de Ribeirão Preto, no interior paulista. "O programa da candidata Marina é a maior homenagem que nós poderíamos receber neste momento. Porque, na verdade, ela consagra as teses que nós defendemos ao longo da nossa existência", disse o tucano.
Na sequência, Aécio também colocou em prática a nova estratégia do PSDB de usar a trajetória política de Marina para aproximá-la do PT e desmontar o discurso de que ela representa uma "nova política" – segundo o Datafolha, 79% dos eleitores manifestaram desejo de mudança na condução do país – para romper com a polarização entre PT e PSDB no poder. Marina foi militante e elegeu-se pelo PT durante onze anos – ela deixou a sigla em 2009, após desavenças quando era Ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
"Lamento apenas que essa conversão, do ponto de vista econômico, de gestão, não tenha vindo um pouco antes. Por exemplo, quando ela militava no PT. E o PT combateu ferozmente a Lei de Responsabilidade Fiscal, o tripé macroeconômico e o Plano Real”, disse o tucano.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Marina,

21/08/2014
 às 15:38

Marina, o PSB e a crise: tudo certo como dois e dois são cinco

Carlos Siqueira, secretário-geral do PSB e ex-coordenador geral da campanha do partido à Presidência, deixou a equipe que vai cuidar da candidatura de Marina Silva. Sentiu-se desrespeitado. Não gostou do modo como a nova candidata impôs nomes de sua confiança para conduzir a batalha eleitoral. A pax celebrada entre a Rede e o PSB durou bem menos de 24 horas. Quem ler o que escrevi ainda no dia 13, pouco depois da morte de Eduardo Campos, não estranhou o desfecho.
Jornalismo não pode ser torcida, especialmente quando dedicado à análise e à opinião, que é o que se faz aqui. Sim, escrevo sempre o que penso sobre isso ou aquilo, evito a ambiguidade, esforço-me para que o leitortenha claro o meu ponto de vista sobre os mais diversos assuntos. Nem sempre é fácil. Mas quem está do outro lado desta tela merece essa clareza. Acho que isso explica, em parte, o sucesso deste blog.
Atenção, meus caros! A opinião e a análise, no entanto, não dispensam os fatos. Ou, em vez de análise, o que se faz é mera torcida; em vez de opinião, o que se tem é um mero chute. Mais de uma vez, antevi ou apontei aqui circunstâncias que não eram do meu agrado, que iam contra as minhas convicções e o meu gosto. Dou um exemplo recente: quando vieram a público os números da pesquisa Datafolha, eu prestei menos atenção ao percentual de cada candidato do que ao fato de que havia melhorado a avaliação do governo Dilma, destacando que isso pendia em favor de sua candidatura. Chamei a atenção para esse dado contra o meu gosto. Estou aqui para dizer o que penso, não para induzir os leitores a erro.
Por que faço essa introdução? Se não fui o único, fui dos poucos colunistas e comentaristas da grande imprensa a chamar a atenção leitores (e ouvintes) para o fato de que a relação de Marina Silva com o PSB já havia começado no erro. Seguindo um estilo, ela não negociou nada, mas impôs. Nem havia acontecido ainda a solenidade de confirmação de sua candidatura, já dada, então, como certa, e seus fiéis anunciaram que os acordos regionais que haviam sido fechados por Eduardo Campos só seriam acatados pela líder da Rede quando ela concordasse. Da mesma sorte, sem nenhuma negociação prévia, a nova candidata impôs nomes de sua confiança para tocar a campanha.
Aqui no blog, recorri a uma imagem forte: afirmei que Marina estava a dar um pé no traseiro do PSB. Para meu escândalo, li e ouvi comentadores a sustentar que ela estava sendo apenas coerente. Marina é, sim coerente, mas com sua trajetória: não negocia, mas impõe. Tentou fazer isso no PT; não conseguiu e deixou o partido. Tentou fazer isso no PV. Não conseguiu e deixou o partido. E não se comporta de modo diferente no PSB. Como esquecer que, no dia seguinte a seu ingresso na legenda, atacou de modo feroz o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos poucos aliados que Campos tinha então?
Marina costuma despertar simpatias e adesões em razão de sua história de vida, narrada, é bom que fique claro, com acento mítico, com as tintas carregadas do martírio e do heroísmo. Trata-se, obviamente, de uma construção política, tão verdadeira e tão falsa como outra qualquer. O que me incomoda, quando estão em pauta as suas escolhas, é a facilidade com que a imprensa abandona os fatos em favor da torcida.
Não aqui. Goste deles ou não, sempre cedo à majestade dos fatos. Sem abrir mão de deixar claro o que penso.
Por Reinaldo Azevedo

sábado, 16 de agosto de 2014

MARINA II

15/08/2014
 às 15:43

Marina: já está em curso a construção da “ungida” que não negocia… Isso é péssimo!

Tudo aquilo de que o Brasil não precisava está em curso. Que coisa! Sou religioso, mas não místico. Não acredito em conjunção de fatores ditados por alguma força ou ente que nos empurrem para certo destino. Mas, às vezes, quase cedo à tentação. Logo, felizmente, passa. O misticismo é sempre uma forma de trapaça: ou as pessoas estão se enganando ou estão enganando os outros. Bem depressa, sou convocado pela razão.
Marina Silva ainda não é a candidata à Presidência da República da frente integrada pelo PSB. Mas, parece-me inescapável, será. Percebo todos os aspectos deletérios de sua figura pública conjugados nestes dois dias. E com que incrível saliência para o momento! Mais do que nunca, vemos sobressair a figura da ungida, daquela que parece ter sido enviada com uma missão que os mortais ainda ignoram, da eleita para trazer uma mensagem do além. O terreno onde se dissolvera o corpo de Eduardo Campos ainda fumegava, e ficamos sabendo, momento depois do acidente, que Marina deixara de embarcar no voo por alguma razão misteriosa. Seus adoradores costumam exaltar não seus dotes de visionária, mas as suas certezas de intuitiva. Que medo!
Hoje, sabemos ainda mais. Ela está realmente consternada — e por que não estaria? — e teria passado a noite em claro, em vigília, embora não em companhia da família, com quem ainda não havia conseguido falar. Por que Marina não chegou nem mesmo a ressonar, o que certamente fizeram os familiares de Campos, moídos pela dor e pela exaustão? Porque, supõe-se, ela mantinha um diálogo com um ente que só se manifesta aos escolhidos. Até Caetano Veloso vem a público expor a sua dor e nos recomendar: entreguemo-nos aos desígnios de Marina.
O país vive um momento delicado. Hoje, só as incertezas se adensam. Não precisamos de mais indefinições. No terreno nada místico, da “carnadura concreta” das coisas, como diria o poeta João Cabral de Melo Neto, somos informados de que Marina vai impor algumas condições para ser candidata. Uma delas é ter um vice de sua confiança. Dadas as circunstâncias e as diferenças de ideário entre ela e o PSB, o normal seria que acontecesse o contrário. Mas o ser político cuja reputação se avoluma quanto mais repudia a política sabe, sim, travar uma dura disputa no solo, embora pareça vinda do céu. Ou é como ela quer, ou não é de jeito nenhum!
Vou além: considerando que Marina Silva não é do PSB e que tem, é evidente, a chance de se eleger, o mais prudente seria que se comprometesse a permanecer no PSB os quatro próximos anos se eleita. Afinal, vai para uma campanha eleitoral sem que a esmagadora maioria dos eleitores saiba que está prestes a migrar para outro partido, cujo ideário é ainda desconhecido. Para quem diz prezar uma “nova política”, lamentando os vícios da “velha”, seria uma atitude bastante decorosa, não é mesmo?
Desde a redemocratização, o país passa por um dos momentos mais delicados de sua história. Infelizmente, percebo amplos setores da sociedade, inclusive da imprensa, tocados por certo “desejo de mudança”, ainda sem conteúdo. E isso, acreditem, por si, não é bom. O momento pede que Marina ofereça algumas certezas, não que cobre certezas de seus pares, o que só reforça o caráter olímpico de sua personalidade. Até porque esse distanciamento em relação aos mortais pode ser tudo, menos compatível com a democracia.
Fiquemos atentos!

Por Reinaldo Azevedo
15/08/2014
 às 15:35

Ucrânia diz ter destruído blindados russos que entraram em seu território; Otan confirma incursão

Na VEJA.com:
A artilharia ucraniana destruiu parte “significativa” de uma coluna de blindados russos que atravessou a fronteira da Ucrânia durante a noite de quinta-feira, disse o presidente Petro Poroshenko ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, nesta sexta-feira, de acordo com o site da Presidência do país. Paralelamente, um porta-voz militar ucraniano disse que as forças do país monitoraram a coluna russa de blindados assim que ela entrou em solo ucraniano. “Ações apropriadas foram tomadas e parte dela [a coluna de blindados] não existe mais”, disse o porta-voz militar Andriy Lysenko a jornalistas.
A Rússia oficialmente nega que alguns dos seus veículos militares tenham cruzado a fronteira e entrado em território ucraniano. A informação sobre a violação de fronteira foi divulgada inicialmente pelo jornal britânico The Guardian, que apontou que 23 veículos blindados de transporte de tropas haviam atravessado a fronteira. Posteriormente, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) apontou a presença dos veículos.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse nesta sexta-feira que a aliança observou uma “incursão” russa em território ucraniano. Durante visita a Copenhague, Rasmussen disse aos jornalistas que “na noite passada vimos uma incursão para a Ucrânia”. Segundo o The Guardian, os veículos militares faziam a escolta de um comboio formado por mais de 200 caminhões que transportavam ajuda humanitária para a população do leste da Ucrânia. Ainda de acordo com o jornal, os caminhões pararam inicialmente a menos de 20 quilômetros da fronteira, ainda em território russo, e apenas os blindados prosseguiram, usando um buraco na cerca de arame farpado.
Na avaliação do The Guardian, os blindados provavelmente não faziam parte de alguma ponta-de-lança de uma invasão maciça – uma iniciativa desse tipo prevê uma movimentação bem mais intensa –, mas uma coisa é certa: a operação respalda as acusações da Ucrâni

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Marina Silva

15/08/2014
 às 5:37

Uma esfinge sem segredos chamada Marina Silva. Ou: A Marina “sonhática” é “pesadêlica”

Marina Silva é uma esfinge. Sem segredos. O que ela pensa? Dizer que ninguém sabe é bobagem. Dá, sim, para saber. Não vou cair aqui na conversa mole de perguntar se Marina vai ou não realinhar as tarifas se, candidata do PSB, for eleita. É claro que vai. Qualquer que seja o eleito, o reajuste vai se impor. Contra quem? Contra ninguém. O realinhamento será uma imposição da realidade. Afinal, o Brasil não é a Venezuela. Se for presidente, Marina também vai ter de cortar gastos públicos — é o que Dilma ou Aécio terão de fazer. “Mas tirar dinheiro de onde?” De algum lugar. Ou o país vai para o vinagre. Nenhuma dessas vulgaridades me interessa. Essa gritaria só serve para gerar calor. E nenhuma luz.
A Marina que importa é outra. Sim, concordo: é quase impossível entender o que ela fala, com suas metáforas, alegorias e derivações impróprias — refiro-me à gramática mesmo! — porque, sei lá, os 340 mil verbetes contidos no “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa” não lhe bastam… Faz sentido: pensamentos intraduzíveis pedem palavras… indizíveis. Pode não dar para entender o que ela diz, o que sempre desperta a suspeita do sublime, mas dá, sim, para saber o que ela pensa. E ela não pensa coisas boas.
Começo pela questão mais recente. Marina Silva se desgarrou do PT, como é sabido, mas não se livrou dos piores vícios da nave mãe. Querem um exemplo? Ela foi uma das mais entusiasmadas defensoras do Decreto 8.243, o tal que atrela a administração federal a conselhos populares e institui, na prática, uma Justiça paralela. Seu “movimento”, que não é “partido”, combina com aquele estado de permanente mobilização, em que a militância atropela as instâncias da democracia representativa.
Recuemos um pouco. Como esquecer a atuação de Marina Silva durante a votação do Código Florestal? Se a sua proposta tivesse vingado, o país teria sidoMTST obrigado, atenção!, a reduzir a área destinada à agricultura e à agropecuária. O que escrevo aqui não é especulação. É apenas um fato. É demonstrável. Em 2013, a balança industrial produziu um déficit de US$ 105 bilhões, e o setor agropecuário, um superávit de US$ 82,91 bilhões. Isso para um pais que teve um superávit de apenas US$ 2,5 bilhões. E olhem que foi uma trapaça contábil. De verdade, o saldo foi negativo. Ou por outra: o agronegócio salva o Brasil da bancarrota, mas Marina Silva queria diminuir a área plantada.
É o tipo de militância que seduz os descolados e os ignorantes, mas de ampla repercussão no exterior, especialmente nos países ricos que acham que devemos deixar a agricultura com eles, enquanto a gente disputa o cipó com os macacos e foge das onças pintadas. Todos queremos preservar a natureza, é claro! Marina queria, de modo irresponsável, dar um tombo na agricultura e na pecuária. Ela quer economia sustentável? Quem não quer? A questão é saber o que entende por isso.
Pegue-se agora a questão energética. O Brasil só não passa por um apagão de fazer 2001 parecer brincadeira de criança porque cresceu 2,7% em 2011; 0,9% em 2012; 2,1% em 2013 e deve ficar em torno de 0,8% neste ano. Em 2015, projeções responsáveis apontam que não passa de 1,2%. Estivesse crescendo, como precisa, a pelo menos 4%, já estaríamos no escuro.
Mesmo assim, ainda que tente aqui e ali dizer o contrário, Marina se opôs, sim, à construção da usina de Belo Monte. Tanto é que apoiou um vídeo imbecil chamado “Gota d’Água”, que dizia uma impressionante coleção de bobagens a respeito da usina. Mais: esse empreendimento será subutilizado, sim, porque Belo Monte não terá reservatório. Será do modelo fio d’água. Pesquisem a respeito. Só se fez essa escolha errada por causa da militância ambientalista que Marina representa, já que se inunda uma área muito menor, mas se produz, em contrapartida, bem menos energia.
Em 2010, a Marina candidata foi ao programa “Roda viva” e tratou do assunto. Como fala pelo cotovelos, impede que o pensamento de seus interlocutores respire. Vejam. Volto em seguida.
Em primeiro lugar, houve, sim, os devidos cuidados ambientais. Em segundo lugar, a tese da inviabilidade econômica é de uma impressionante falácia. De fato, Belo Monte tem mais dinheiro público do que deveria, mas isso se deve ao viés esquerdizante do governo petista — que Marina não combate. O capital privado só refugou porque o preço que o governo queria pagar pela energia era incompatível com a realidade. Ou por outra: quando os petistas decidiram tabelar o lucro — prática hoje em dia vigente apenas em Cuba e na Coreia do Norte —, Marina se calou. O negócio dela era com os bagres. Sim, preservemos os bagres. Mas e a energia elétrica? Mais: se o governo tivesse dado de ombros para o ambientalismo doidivanas e construído a usina com reservatório, mais energia seria produzida. Ou por outra: Belo Monte só não vai gerar render o que poderia por causa do espírito marineiro.
Trato aí de duas questões que hoje são essenciais ao país: balança comercial e produção energética. Nos dois casos, a possível candidata do PSB à Presidência estava do lado absolutamente errado do debate. Errado por quê? Porque as suas escolhas contribuiriam para afundar o país — e, como e sabido, em casos assim, os pobres pagam o preço primeiro.
Questão política
Não e só isso. Marina fala em nome de uma tal “nova política” que ninguém, até agora ao menos, entendeu direito o que é. É impossível governar o país sem o Congresso, a menos que se queira gerar uma crise institucional dos diabos. Em sua pregação, ela dá a entender que políticos são sempre os outros, nunca ela própria. Por quê? Porque acredita na tal da “mobilização em rede”, que vem a ser a prima rica — e com nível universitário — de movimentos como o MST ou MTST. Nem por isso menos autoritários.
Na verdade, nesse particular, ela vai até um pouco além. Por mais que queira negar, parte do mau espírito das ruas — e não do bom — de junho do ano passado a esta data contou com o seu apoio silencioso. Ela pode se tornar a única beneficiária do ódio à política que tomou as ruas. E é evidente que esse tal espírito não me agrada. A propósito: alguém leu ou ouviu alguma censura de Marina aos black blocs?
O fato de a possível candidata do PSB ter hoje “conselheiros” com uma visão, digamos, mais à direita em economia do que o petismo não me seduz absolutamente. Na verdade, do meu ponto de vista, só torna a equação ainda mais confusa porque não vejo como ela poderia incentivar com a mão esquerda o espírito militante e procurar conter com a direita o rombo nos cofres públicos. Ou por outra: o discurso ideológico de Marina atenta contra o caixa, mas ela se cerca de gurus econômicos que fazem profissão de fé na responsabilidade fiscal.
Na minha coluna de hoje na Folha, critico as patrulhas petistas — ou a seu serviço — que tentam impedir que se formule um pensamento alternativo no Brasil. Busca-se deslegitimar desde a origem qualquer critica organizada ao governo e ao partido oficial. Aécio Neves, do PSDB, é vítima desse procedimento. Eduardo Campos também era. Será que estou a fazer o mesmo com Marina? Uma ova! Estou é criticando aqui o que conheço de sua militância e dizendo por que ela não me serve. Em muitos aspectos, Marina pode representar um perigo ainda maior do que o petismo.
Se ela se eleger presidente e puser em prática o que pensa sobre militância organizada, a relação com os Poderes instituídos, o agronegócio e o setor energético, quebra o país e o conduz a uma crise política sem precedentes. Claro! Uma Marina que conseguisse governar teria de jogar fora a Marina “sonhática”, que está muito mais para “pesadêlica”.
Por Reinaldo Azevedo
14/08/2014
 às 23:20

sua hora

13/08/2014
 às 15:55

O homem e sua hora

Et in saecula saeculorum: mas
Que século, este século – que ano
Mais-que-bissexto, este –
Ai, estações –
Esta estação não é das chuvas, quando
Os frutos se preparam, nem das secas,
Quando os pomos preclaros se oferecem.
(Nem podemos chamá-la primavera.
Verão, outono, inverno, coisas que
Profundamente, Herói, desconhecemos…)
Esta é outra estação, quando um mês tomba,
O décimo-terceiro, o Mais-que-Agosto,
Como este dia é mais que sexta-feira
E a Hora mais que sexta e roxa.
Quando fui tirado da cama pela morte de Eduardo Campos, que tinha 49 anos, me vieram à mente estes versos do poeta Mário Faustino, o maior do século passado a juízo deste escriba, morto ele também num acidente aéreo, em Lima, aos 32 anos apenas. De Faustino, poder-se-ia dizer uma máxima sintetizada por outro poeta, Fernando Pessoa, herança da cultura grega: “Morre cedo o que os deuses amam”.
Não sei se os deuses amavam Eduardo Campos, mas o fato é que teve uma trajetória fulgurante na política e certamente tinha futuro no debate das ideias porque havia encontrado um espaço de militância, que fica vazio. Buscava conciliar um discurso com sotaque inequívoco de esquerda, mas sem se descuidar do mundo real.
Mas chegou a sua hora neste dia 13, como escreveu Faustino,  “o décimo-terceiro”, o “Mais-que-Agosto”, o dia que é mais que sexta-feira. E Campos está morto.
Agora vem a fase da especulação sobre os motivos da tragédia. Nós, os vivos, tentaremos saber se tudo estava certo com o avião, se as revisões tinham sido feitas, se foi erro humano, se os pilotos resolveram desafiar a natureza. Tudo muito justo, tudo muito certo, tudo muito compatível com os que ficam.
Esta é, afinal, a nossa luta: buscar nos libertar da morte, convictos de que caminhamos para ela, e, tudo bem pesado, não há certeza maior do que essa. Mas a nós, os vivos, cumpre, sim, o esforço de cercar as margens de erro para que não sejamos surpreendidos pelo evitável.
A morte de Eduardo Campos — que não estava prevista em nenhum manual de sociologia nem nas projeções pretensiosas dos que se arvoram em contar a história do futuro — certamente altera de forma significativa o futuro do Brasil.
A cada um de nós, reitero, cumpre cercar as margens de erro em busca do melhor destino. Mas há uma arbitragem que não fazemos. Na mitologia grega, as Moiras, três terríveis irmãs, decidiam o destino dos homens e até dos deuses. Cloto, que significa fiar, tecia o fio da vida; Láquesis, que quer dizer “sortear”, enrolava o fio tecido e decidia o que cada indivíduo iria experimentar em vida; e Átropos, cujo significado é afastar, cortava o fio.
E era o fim. Átropos era o oitavo passageiro do Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA.
Por Reinaldo Azevedo

Brasil’

14/08/2014
 às 0:46 \ Opinião

Oliver: ‘Morrer de Brasil’

VLADY OLIVER
Há quase trinta anos me lembro de ter chorado diante do monitor de tevê. Antonio Britto acabava de anunciar a morte do Dr. Tancredo Neves. Recebi aquela notícia num misto de desesperança e abandono cívico. Muitos não entendiam a extensão de minha tristeza. Era como se o país pretendido e desenhado por ele fugisse das mãos, esvaindo-se entre os dedos. Lembro-me, depois das primeiras manifestações de todo o entorno político da época, de ter perguntado à minha mãe: “Está vendo este quase garoto aqui?” Disse isso apontando para o discursante efusivo e emocionado na telinha. “Pois guarde bem este nome que um dia ele será o presidente do Brasil”. Referia-me a Aécio Neves.
Pois bem; o tempo passou. Com ele se foram as presidências, vieram Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma; morreram o cruzeiro, o cruzado, Ulysses, Teotônio, Covas, Arraes e minha própria mãe. Nasceram o Plano Real e as lideranças populistas. Morreram também a decência e a dignidade de um país que prometia mais que o rombudismo em que ora vivemos. Morreram a oposição, os opositores e o discurso oposicionista. Nem sei mais dizer por que, naquele arroubo de emoção e tristeza, via naquele político ainda tão jovem e longe da trajetória de um grande estadista as características necessárias para presidir um país tão distante como aquele que ainda amávamos e conhecíamos.
Pois é. Hoje, ao ligar a tevê tantos anos depois, eu me deparo com a morte súbita e trágica de Eduardo Campos. E volto a sentir aquela mesma sensação de abandono e desesperança que tive, trinta anos atrás. Nem era seu eleitor, mas me pergunto: por que o Brasil é assim, fadado a naufragar sempre que a república insiste em prevalecer? Por que perde seus líderes e representantes tão antes do tempo? Muitos verão uma conspiração por trás dessas mortes. Também vejo, mas é de outra origem e substância. Ninguém abateu o avião de Campos, assim como ninguém matou Tancredo Neves. Eles morreram de um misto de improvisação, indolência, falta de planejamento e gestão de crises que os invadiu e que assola o país desde que me conheço por gente. Eles morreram de Brasil.
Se é que isto serve de consolo para as famílias enlutadas em trajetórias diferentes, em épocas diferentes, mas que deixam aqui na gente o mesmo gosto amargo da impotência. Por que se foram? Sabe-se lá os desígnios que escrevem esta história e o que nos reservam seus capítulos mais intensos e pujantes. O fato é que o país, mais uma vez, perdeu um homem que não merecia morrer tão cedo, simplesmente porque ninguém merece morrer tão cedo, vítima de sua própria labuta e do gigantismo de seus atos. É uma perda e tanto. Que o país saiba se recompor. Que a oposição encontre finalmente uma luz para que se imponha como a vontade dos bons e dos honestos, tão vilipendiados por aqui. Que a crise seja a oportunidade. E que sigamos em frente, sem dúvida. Ele gostaria disso.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

PERTINENTE - Pe. Antõnio Vieira

  • Luiz R
     -
    14/8/2014 às 4:45 pm
    Prezado Reinaldo,
    Seu artigo fez me vir à mente o “Sermão da Quarta-Feira de Cinzas” de 1672 de Pe. antonio Vieira (http://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?action=download&id=28700). Eis um trecho que cade em seu artigo:
    “Quando considero na vida que se usa, acho que não vivemos como mortais, nem vivemos como imortais. Não vivemos como mortais, porque tratarnos das coisas desta vida como se esta vida fora eterna. Não vivemos como imortais, porque nos esquecemos tanto da vida eterna, como se não houvera tal vida. Se esta vida fora imortal, e nós imor­tais, que havíamos de fazer, senão o que fazemos? Estai comigo. Se Deus, assim como fez um Adão, fizera dois, e o segundo fora mais sisudo que o nosso, nós havíamos de ser mortais como somos, e os filhos de outro Adão haviam de ser imortais. E estes homens imortais, que haviam de fazer neste mundo? Isto mesmo que nós fazemos. Depois que não coubessem no Paraíso, e se fossem multiplicando, haviam-se de estender pela terra, haviam de conduzir de todas as partes do mundo todo o bom, precioso e deleitoso que Deus para eles tinha criado, haviam de ordenar cidades e palácios, quintas, jardins, fontes, delícias, banquetes, representações, músicas, festas, e tudo aquilo que pudesse formar uma vida alegre e deleitosa. Não é isto o que nós fazemos? E muito mais do que eles haviam de fazer, porque o haviam de fazer com justiça, com razão, com modéstia, com temperança; sem luxo, sem soberba, sem ambição, sem inveja; e com concórdia, com caridade, com humanidade. Mas como se ririam de nós, e como pasmariam de nós aqueles homens imortais! Como se ririam das nossas loucuras, como pasmariam da nossa ceguei­ra, vendo-nos tão ocupados, tão solícitos, tão desvelados pela nossa vidazinha de dois dias, e tão esquecidos, e descuidados da morte, como se fôramos tão imortais como eles! Eles sem dor, nem enfermidade; nós enfermos e gemendo; eles vivendo sempre, nós morrendo; eles não sabendo o nome à sepultura, nós enterrando uns a outros; eles gozan­do o mundo em paz, e nós fazendo demandas e guerras pelo que não havemos de gozar. Homenzinhos miseráveis, – haviam de dizer, – homenzinhos miseráveis, loucos, insensa­tos; não vedes que sois mortais? Não vedes que haveis de acabar amanhã? Não vedes que vos hão de meter debaixo de uma sepultura, e que de tudo quanto andais afanando e adquirindo, não haveis de lograr mais que sete pés de terra? Que doidice, que cegueira é logo a vossa? Não sendo como nós, quereis viver como nós? – Assim é. Morimur ut mortales, vivimus ut immortales: morreremos como mortais que somos, e vivemos como se fôramos imortais.[21] Assim o dizia Sêneca gentio à Roma gentia. Vós a isto dizeis que Sêneca era um estóico. E não é mais ser cristão que ser estóico? Sêneca não conhecia a imortalidade da alma; o mais a que chegou foi a,duvidá-la, e contudo entendia isto.”
    Luiz
  • Ariel dos Santos Peres
     -
    14/8/2014 às 4:35 pm
    Meu comentário é óbvio do óbvio; Quem substituiria Campos se ele fosse o presidente? Resposta: Marina!, logo, a candidata natural será a Marina, salvo se ela abdicar.
    Comungo com o raciocínio do Reinaldo; ……ou, somente meu: qualquer um, menos eles!!!!!!!!!!!!!!!já sujaram demais o salão!
  • Maria do Carmo Souza
     -
    14/8/2014 às 4:28 pm
    É, uma perda irreparável a saída trágica do E.Campos no cenário político, eu tinha uma esperança considerável no candidato, até mesmo, poderia ganhar as eleições no desenrolar da campanha. Mas, o destino assim não quis, gostaria de fazer uma obs., com relação o leitor Rodolfo onde ele cita que a Marina é a favor da legalização do aborto e da maconha: está havendo um grande engano por vossa parte, a Marina é evangélica e tenho certeza que estes ideais jamais farão parte de seus valores. Portanto, quero apenas fazer um esclarecimento para o Sr.Rodolfo que está havendo um equivoco por sua parte.
  • Edson
     -
    14/8/2014 às 4:20 pm
    Eu sempre considerei Dona Marina Silva um cavalo de Troia do PT dentro do PSB.
    Marina Silva saiu do PT, mas o PT nunca saiu dela.
    Acredito que muitos postulantes a cargos eletivos da coligação vão querer cair fora, não sei se isso é possível, mas no Brasil para tudo se dá um jeito.
    Outro mistério é sua votação na terra natal, lá ela apanhou do Serra e da Dilma, será que os acrianos sabem de coisas que nós não sabemos??????????
  • rodrigo
     -
    14/8/2014 às 4:19 pm
    acabo de ler no estadão um informe que parece que tinha área de drones ou vant liberada próxima à pista de pouso, e que pode ter havido deslocamento de um deles e se chocado com o avião,porque tem drones nessa área? , com esse mal tempo todo usam drones para que?, se tinham drones ,com o mal tempo, não era melhor suspender os voos dos mesmos ou fechar a pista para pousos e decolagem? , tô dizendo: ai tem coisa !!
  • PAULO
     -
    14/8/2014 às 4:07 pm
    Mais alguém quer saber de onde vem os médicos do mais médicos? olhem:http://www.mst.org.br/node/16400
  • rodrigo
     -
    14/8/2014 às 4:04 pm
    Reinaldo, uma coisa que me intriga : cadê o avião?”!!!,estive examinando as fotos publicadas por vários jornais sobre o local do acidente, e não observo partes grandes do avião, nem cauda, nem assas, nem fuselagem, nada, a queda aconteceu em local pequeno, quer dizer não foi em campo aberto, se limitou a esse espaço entre as casas e os destroços se espalharam só nesse espaço, não atingiram outras ruas ou quarterões , se tivesse explodido no mar ou no ar daria para explicar, acho estranho que ninguém na imprensa comente nada , não é possível que o avião tenha-se desintegrado a esse nível que só se vem farelos de fuselagem mas nada de um tamanho que possa identificar partes do avião, nem janelas ,nem portas, nem trem de pouso ,cauda, assas, poltronas, nada, isso não é no minimo estranho?, poderia com seus contatos investigar esse assunto?, estariam escondendo alguma coisa ?
  • Rodolfo
     -
    14/8/2014 às 4:04 pm
    Reinaldo,
    Vamos supor que a jararaca da selva se eleja (bate na madeira 3x!) e ano que vem ela funde a Rede…
    Como ficaria a sucessão em 2018? O cargo não pertence ao partido? Ela poderia concorrer à reeleição? Ou, o PSB vai deixar a boitatá dominar o partido?
  • Cesar
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    14/8/2014 às 4:03 pm
    soube que agora temos segredos de justiça em acidentes aéreos, pergunto: Onde Estavam os “aloprados” nas ultimas 48 horas? Dona Dilma onde está o Aeroporto Metropolitano da Baixada Santista? Se o Alckmin o realizasse iriam falar que era para beneficiar o Santos Futebol Clube de quem ele é torcedor…..
  • PALCOSCENICO
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    14/8/2014 às 3:56 pm
    POR QUE O JATINHO CAIU, TÃO RÁPIDO, APÓS TER ARREMETIDO?
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    Além das alaranjadas CAIXAS PRETAS, uma certeza já se poderia saber “sobre o motivo da queda” (especificamente), após o piloto ter conseguido arremeter.
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    Pelo que já falaram as autoridades aeronáuticas locais, fora o excesso de zelo em função do tempo chuvoso e alguma neblina, não se sabe exatamente qual outro motivo o teria levado a isto”.
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    Pessoalmente, como passageiro, voei cerca de 800 vezes, sendo, pelo menos 700 na Ponte Aérea ‘Rio-São Paulo’. Fora isso, em um trabalho de consultoria financeira, dividi um espaço com um major aposentado da aeronáutica, que fazia serviços de peritagem de desastres aéreos.
    .
    Foto no POST – http://www.aquinao.org
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    Entretanto, uma condicionante será conclusiva, para nós, leigos, sabermos de fato, como dizem algumas testemunhas, se um importantíssimo ocorreu: “de fato uma das turbinas parecia uma bola de fogo antes de o jatinho se chocar com o solo”?
    .
    Para embasar minha elucubração, um fato que aconteceu comigo como passageiro da Ponte Aérea no final de 1977, quando além dos seguros ELECTRAS (quadrimotores turbo-hélice da VARIG) e o Viscount da VASP (idem, mas desconfortáveis e menores), voavam outros bimotores turbo-hélice como os AVRO (também da VARIG), os Dart Herald (da antiga SADIA-Tranbrasil) e os SAMURAIS (ou “YS11”) da Cruzeiro do Sul).
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    O ‘YS11’ foi a única aeronave entre essas, que fazendo a Ponte Aérea, sofreu acidentes graves na rota, como chocar-se com a Serra das Araras (onde todos morreram) e outro ao pousar n’água quase à cabeceira da pista do Santo Dumont (sem vítimas). E neste caso algo de semelhante pode ter a ver com a tragédia do CESSNA.
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    A aproximação para pouso no Santo Dumont é sempre feita sobre a Baia da Guanabara. Desde a sua inauguração, a sua pista era uma um pouco curta para receber certas aeronaves modernas, como os jatos 737, que entretanto lá chegaram a pousar.
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    Pelo fato de ser curta, em dias de chuva ou com um pouco de neblina, à noite, sentia-se com extrema facilidade, dentro das aeronaves, as seguidas acelerações (para subir um pouco mais) e as desacelerações (para não passar dos limites das faixas brancas de alerta).
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    E foi exatamente em uma dessas situações que tomei um grande susto. A Aeronave, a mais desprezada no Check-in, era o bimotor Dart Herald (barulhento como o Viscount que trepidava tanto quanto). Logo em seguida a decolagem do Santo Dumont, ouvi o ruído comum ao desligamento de uma das turbinas (exatamente igual quando os pilotos as desligam, após a aterrissagem até terminar o taxiamento).
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    Olhando para fora consegui ver a hélice parada e, em menos de um minuto, quando o avião já começava a volta para retornar, o piloto avisava que “em função de um pequeno problema técnico”, estava voltando ao aeroporto, mas que todos ficassem tranqüilos. Bem, para mim, “pero no mucho”. Se ainda fosse um ELECTRA teríamos a força de 3 turbo-hélices.
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    De fato, em situação extrema já em de cruzeiro (mas por pouco tempo, é claro), o ELECTRA voava até com uma só turbina. Com três, então, se o piloto estivesse em uma fuga em estado de guerra (o ELECTRA Civil foi adaptado de um avião militar), ele chegaria tranquilamente a São Paulo, bastando diminuir a velocidade.
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    Mas, vamos ao que interessa: ao se posicionar para o pouso, tudo acontecendo sobre a água, em função da força de uma única turbina, teve início a “mini montanha Russa”. E essa situação não era por culpa do piloto; simplesmente sobre a água do mar não me parece que o altímetro possa funcionar com perfeição.
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    Se o piloto se guia pelo visual do mar, vendo à frente a cabeceira da pista, não pode confiar no altímetro que, imagino, à época media a partir do irregular leito do mar.
    Enfim, isto causou um tal de baixar um pouco e subir um pouco mais, até se aproximar da cabeceira a pista.
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    E o resultado foi o esperado por mim (com chuvas, mas sem problemas técnicos no avião, cansei de passar pelo que ocorreu): já sobre a pista, o piloto vendo que passaria do limite para tocar na pista, tomou as iniciativas recomendadas no Manual: praticamente deixou os pneus do avião baterem forte sobre a pista, causando um grande solavanco e assustando a todos.
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    Disso eu não posso esquecer, uma vez que, uma senhora meio-idosa ao meu lado, “surtou” e cravou suas pontiagudas unhas em meu braço. Voltando para casa, por não haver vagas em outro voo, até hoje, 37 anos depois, minha mulher parece não ter digerido a história. Afinal a camisa ficou suja de sangue e o braço marcado pelas unhas cravadas.
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    Projetando o fato ao caso do CESSNA (que arremeteu e inicialmente, parece, foi bem sucedido), talvez pela mudança repentina na rotação das turbinas, tenha provocado faíscas e o fogo, e afetado gravemente a turbina(o que seria um defeito de fabricação da aeronave).
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    E por mais experiência que tivesse o piloto, com apenas uma turbina (sem que saibamos se a outra, em fogo, provocou alguma explosão e desestabilizou de vez o CESSNA).
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    E essa seria uma situação impossível de se evitar a tragédia,devido a baixa altitude da aeronave, agravada pela manobra em andamento (curva, que faz o jato pender para um dos lados).
  • B R AVA GENTE BRASILEIRA
     -
    14/8/2014 às 3:56 pm
    Eu sou a favor da morte de urubus perto de aeroportos .
    O jatinho hidroplanou no Aeroporto militar em Santos. A pista do AEROPORTO MILITAR tem manutenção adequada para evitar hidroplanagem?
    Teria o jatinho hidroplanado e por causa disso teve que arremeter que causou danos que fizeram o avião cair?
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    O avião da TAM hidroplanou em congonhas. O jatinho de campos hidroplanou no aeroporto militar de Santos porque?
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    Postado adilson cg
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  • Vandrâo
     -
    14/8/2014 às 3:50 pm
    Teoria do kaos , há muitas variáveis, não é possível prever o que vai acontecer.
  • Rodolfo
     -
    14/8/2014 às 3:49 pm
    Apesar de eu achar que a Marina tenha mais intenções de votos que o Eduardo Campos, acho mais fácil para o Aécio enfrenta-la num debate eleitoral do que seria com o falecido, que tinha propostas parecidas com as do mineiro.
    A Marina representa o atraso, era petista, foi Ministra do Governo Lula, foi contra o Código Florestal, é a favor de plebiscitos em favor da legalização da maconha e do aborto… Se o Aécio for esperto, a engole.
    Eu achava que o Eduardo Campos se confundia um pouco com o Aécio, aquela coisa do político novo, vindos de boas gestões estaduais, caras novas, propostas parecidas…
    A Marina, na minha opinião, se confunde mais com a Dilma, o radicalismo de esquerda, mulher, demagoga, as duas votaram contra a agricultura brasileira, pensam parecidas…
    Portanto, acho que o Eduardo Campos tirava votos do Aécio e acho que a Marina Silva agora também vai tirar votos do mineiro, mas muito mais da Dilma e do PT!
  • Jurandir D'almeida
     -
    14/8/2014 às 3:48 pm
    Olhem o absurdo!
    O PT roubando as obras do governo de SAP Paulo…
  • J.B.CRUZ
     -
    14/8/2014 às 3:45 pm
    PESQUISA INDIVIDUAL: primeiro turno;
    AÉCIO – 42% dos votos válido.
    MARINA- 30% II II II.
    DILMA – 28% II II II.
    —————————–
    SEGUNDO TURNO:
    AÉCIO – 56%
    MARINA- 44%
    ————–
    E VIVA O POVO BRASILEIRO.
  • Amaral
     -
    14/8/2014 às 3:37 pm
    Reinaldo, uma sugestão de pauta: Lula e Dilma fizeram mais um estardalhaço contra a mídia para lançar o site “Brasil Mudança” que iria combater as mentiras da mídia, etc. Fui dar uma olhada e olha o que achei na seção macroeconomia (http://brasildamudanca.com.br/macroeconomia): “Com Lula e Dilma, o Brasil ficou três vezes mais rico. O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas que o país produz no ano, saltou de R$ 1,48 trilhão em 2002 (com FHC) para R$ 3,77 trilhões em 2010 (com Lula) e para R$ 4,84 trilhões em 2013 (com Dilma).” Compararam pib nominal, que vergonha! É como se o Brasil tivesse crescido a mais de 10% ao ano no período. Acho importante expor o que o PT considera verdade: manipulação de números para enganar a população. É para isso que eles querem controlar a mídia? E isso não é de nenhum blog, é do INSTITUTO LULA,
  • CACO-SP
     -
    14/8/2014 às 3:34 pm

    OPORTUNISMO PTista agora chama-se “homenagem”
    -
    Isso mesmo! O Partido Totalitarista tentará, COVARDEMENTE (sem surpresas), colar a imagem de Eduardo Campos, o “novo Collor” segundo Lula, a campanha de Dilma-PT.
  • Gonçalo Osório
     -
    14/8/2014 às 3:29 pm
    Concordo, Rei. Na melhor tradição que vai de Heródoto a Clausewitz, digamos, dando ênfase ao acaso. E chutando o marxismo determinista chulé da academia brasileira, segundo o qual o rumo da história está marcado por um “motor” que o babaca inventou e nunca existiu.
  • anon de azevedo
     -
    14/8/2014 às 3:21 pm
  • Paulo
     -
    14/8/2014 às 3:20 pm
    AECIO TERIA SIDO BENEFICIADO NESSA SITUAÇÃO ATUAL!
    Acho que a situação atual beneficiaria Aécio, havendo um 2º turno entre ele e Marina, pois Marina puxará os votos do Nordeste e dos esquerdistas, voto sentimentais em memoria do benquisto Campos em PE, além de muitos do Eduardo que passarão para o Aécio em memoria da sua rejeição ao PT, já que Eduardo bateu forte no PT no JNacional, sem dó e misericórdia!
    Deu prá arrebentar!
  • Painho, Rei do Gado
     -
    14/8/2014 às 3:10 pm
    Prezado Reinaldo, muito se aposta na vingança de Marina contra a ex detentora da Casa Covil por duas razões principais: 1) pelas divergências da ambientalista com PasaDilma nas questões das hidrelétricas e agronegócio ainda no desgoverno dO Chefe PR da Rose; 2) por ter sido sabotada política e judicialmente na habilitação de sua REDE como partido político.
    Mas desacredito que Marina possa ter vontade política para tal. É uma esquerdopata por natureza e assim sendo sua tacanhice intelectual e moral falará mais alto no 2º turno, ocasião em que declarará sua “neutralidade”, o que vem a ser nada mais nada menos que o mesmo cenário de 2010, vale dizer, que estará dessa forma ajudando a governanta do pizidente.
    Sua única ajuda ao país se dará no 1º turno já que angariará mais votos do que até ontem Campos já havia amealhado nas intenções de voto.
    Desta forma ajudará a levar a contenda ao 2º turno mais facilmente do que Campos estava fazendo, seja pelo efeito tragédia seja meramente pelo recall de seu nome.
    Mas sua aura e essência esquerdopata falará mais alto no 2º turno, impossibilitando que se una ao Brasil Decente que não admite a venezuelização do país posta em marcha pela cleptocracia neo coronelista.
    Mas a grande esperança das pessoas de bem é que tire votos da governanta a ponto de alijar a subalterna do pizidente do 2º turno. Aí seria o melhor dos cenários ainda que só em sonho…
  • Mauro Kertzer
     -
    14/8/2014 às 3:08 pm
    Meu filho e eu apostamos no imponderável: Aécio e Marina no segundo turno.
  • Emi Yama
     -
    14/8/2014 às 3:01 pm
    Caso Marina ganhe a presidência o PSB não leva. Ela tem um partido para criar e a melhor maneira de criar um partido forte é distribuindo cargos a seus correligionários.
  • Marília
     -
    14/8/2014 às 3:01 pm
    Esses deuses manipuladores de humanos perdem, mas não aprendem. Burros ou prepotentes?
  • Carlos Altair
     -
    14/8/2014 às 3:01 pm
    Marina é a esperança de um governo melhor e com foco no que o Brasil precisa de verdade. Precisa acabar essa dicotomia entre PT e PSDB. O Brasil é muito maior que isso. Força Marina. Não desista do Brasil.
  • Nélio
     -
    14/8/2014 às 2:58 pm
    Se Marina, como o próprio irmão de Eduardo Campos afirma, é a melhor substituta à candidatura do PSB à presidência, realmente tem os que torcem para “o quanto pior para a Nação, melhor para nós”.
    A dificuldade de Eduardo foi a de encontrar coerência no discurso de quem foi da base parlamentar de Dilma e agora era contra o governo. Como encontrar coerência no discurso totalmente apartado da realidade de Marina, alguém que foi petista por mais de trinta anos (a despeito dos escândalos em série protagonizados por seus correligionários e sobre os quais pronunciou um eloquente silêncio) e que declara que o dia do seu desligamento do PT foi o pior dia da sua vida.
    Marina Silva materializa a manutenção de um projeto, nos dizeres de João Pedro Stédile, exemplo de patriota para as esquerdas.
  • Wyngolet.
     -
    14/8/2014 às 2:53 pm
    A caixa-preta foi para Brasília para investigação do seu conteúdo. Agora, dizem que os instrumentos, a caixa-preta terão pouca valia para averiguação das causas do acidente.
    Isto quer dizer que começamos mal, sabendo-se, que Brasilia é o sumidouro, o buraco negro, de qualquer investigação séria no Brasil. A situação é muito mais séria, do que pensa nossas vãs ilusões de brasilidade nacionalismo. A eleição poderá tornar-se, um grande e perigoso imbróglio para todos nós brasileiros.
  • isabel
     -
    14/8/2014 às 2:51 pm
    Daqui uns 50 anos se abrirá uma comissão da verdade para investigar esse “acidente” …
  • fernando verni
     -
    14/8/2014 às 2:49 pm
    Caro Reinaldo
    Não vejo como Marina possa tirar votos de Aécio. Dificilmente o eleitorado de direita que, é representado por Aécio depositaria votos nesta despreparada. Historicamente o PT tem um eleitorado cativo na faixa de 30% dos votos. A direita também tem cativamente 30% dos votos. Veja que no pleito de 2010 Serra teve 29% dos votos no primeiro turno. No mínimo Aécio terá estes 30% no primeiro turno. Não vejo como esta despreparada possa alcança-lo. Veja que na última pesquisa Data-Folha em que constou esta criatura, não passou de 14% das intenções de votos. O que a sua candidatura garante com 100% de certeza é a realização do segundo turno.
  • Isaias
     -
    14/8/2014 às 2:45 pm
    Regozijemo-nos com outro imponderável: uma avalanche de votos em favor de Aécio Neves após uma performance eficiente de convencimento através da propaganda eleitoral, face ao ‘vazio’ das propostas de Marina e populismo do neurônio solitário incompetente.
  • Heitor
     -
    14/8/2014 às 2:44 pm
    Existe uma aranha Latrodectus que acasala e depois come seu companheiro. Se eu dissesse viúva-negra iriam dizer que estou sendo racista.
    A disputa que ocorre na teia não difere em nada do caso da Rede, embora não a intenção de morte não tenha existido (acho).
    Qualquer ser humano normal desistiria da disputa para não parecer uma viúva-negra. Mas falamos de gente que não sabe o que significa moral e ética e a imprensa teima em colocá-los em nuvens de anjos em suas charges políticas.
    Para mim, todo este cenário é de um horror só.
    O cenário de ter de escolher e votar em um ladrão ou outro ladrão é um voto de cabresto do mesmo jeito.
  • Marco Antonio do Prado
     -
    14/8/2014 às 2:43 pm
    assim como você Reinaldo, eu também não confio na isenção da marina, até porque aquela cara de santa já não engana ninguém, pelo menos, os mais exigentes ou detalhistas como nós. sua vassalagem ao mulla da silva é notória e evidente, e assim como o petismo, tudo o que é bom para a famigerada rede, sua seita politica, é péssimo para o Brasil. O Aécio terá que se desdobrar, mas saíra vitorioso, mais pela situação caótica que vivencia o país do que pelas suas virtudes, sem duvida, muito melhor que a de seus mais diletos concorrentes, que alias não tem nenhuma.
  • Rodrigo
     -
    14/8/2014 às 2:43 pm
    Caro Geraldo (12:56), pesquise um pouquinho, um pouquinho só, sobre as besteiras que recebe por e-mail antes de passá-las adiante: maio de 2015 também tem 5 sextas, 5 sábados e 5 domingos.
    Isto é um “fenômeno” muito comum, que ocorre praticamente todos os anos.
    Checar a informação antes de fazê-la circular é ecológico: evita avolumar lixo desnecessariamente.
  • Ivo Brito
     -
    14/8/2014 às 2:29 pm
    Posso estar errado, mas é preciso também olhar para a movimentação do PMDB. Uma análise política da situação atual inclui necessariamente a avaliação desse partido, que governa há anos. Na hipótese das pesquisas apontarem para um crescimento de Marina, os ratos migram do colo do PT para Aécio. Alguns já se encontram lá. A outra hipótese é de fato a migração de uma parte significativa dos socialistas para o PSDB, como você alerta em seu comentário. Nesse caso, uma parcela menor vai para o PT. Há alguma possibilidade de solução no interior dos socialistas? O único nome que poderia embaralhar a situação ainda mais é o lançamento da Luiza Erundina. Aguardar…
  • washington luis butti pereira
     -
    14/8/2014 às 2:19 pm
    A Marina, agora provável cabeça de chapa, precisaria mudar alguns aspectos da sua personalidade , e convencer os eleitores destas mudanças ;ser menos turrona, ter mais diálogo com o agronegócio, e sobretudo não ficar conflitando com políticos que não lhe são simpáticos(ex. Alckmin)
  • Spitfire
     -
    14/8/2014 às 2:19 pm
    Torço pelo bem do Brasil. A meu ver precisamos reforma política com voto distrital e “recall”. Privatização da Petrobrás. 18 ministérios. Eliminação de ideologias como pauta de governo e implantação da meritocracia. As esquerdas não funcionam, como comprova a história. Torço para Marina e Aécio serem eleitos para o 2º turno e para Aécio ser eleito Presidente do Brasil.
  • ira
     -
    14/8/2014 às 2:14 pm
    marina esita aposta perigosa verde por fora vermelha por dentro e ainda teocratica,fora belzebu
  • Israel
     -
    14/8/2014 às 2:12 pm
    os sociopatas, os esquerdopatas,
    os ex-terroristas, os vândalos, os terroristas mesmo, pensam que seus ideais e suas idéias psicopáticas de partido único, de “igualdade caviar”, de tolhimento de liberdades individuais, inclusive de imprensa, irão mudar o mundo, e não vão, e não vão mesmo e pronto. Esparta, o Estado mais fechado que se tem notícia na história, passou apenas 342 anos absolutamente fechada ao mundo, sob mão de ferro, e um dia caiu e deixou de existir para sempre. O mundo e seus sistemas são muito complexos e não lineares, imponderáveis, que o diga o nosso grande matemático premiado com a grande honraria Fields; lembrando que um único tiro de pistola deflagrou a I Guerra, que terminou por redesenhar a Europa, e que a preparou para a II Guerra. Ainda bem que essa gente NÃO acredita em Democracia, NÃO acredita em instituições democráticas, e NÃO acredita em valores democráticos, notadamente e especialmente na Democracia da Morte que a todos leva, bons ou ruins. O futuro somente a Deus pertence, esquerdopata algum poderá ao menos prevê-lo.
  • pagina12
     -
    14/8/2014 às 2:10 pm
    Pronto a coisa tava indo, o destino mudou, lá vem a fadinha da floresta com seu nhe-nhe-nhe. Deus perdoe este povo brasileiro, pare de mandar coisa ruim!!!!
  • O Comentarista
     -
    14/8/2014 às 2:08 pm
    E aí dilma, ONDE ESTÃO OS OITOCENTOS AEROPORTOS?

    Eu não sei se EU SOU mesmo MUITO BURRO, ou se no braziú as pessoas SÃO INCONSEQUENTES DEMAIS.
    Essa dilma falou PARA O POVO, FEZ PROPAGANDA E MENTIU sobre os OITOCENTOS AEROPORTOS e vai ficar por isso mesmo.
    ESSA PISTA DE POUSO DA “BASE AÉREA” DE SANTOS FOI CONSTRUÍDA NA PRÉ-HISTÓRIA PARA OS PTERODÁCTILOS E NA DIREÇÃO ERRADA.
    ESSA PISTA FOI CONSTRUÍDA NA DIREÇÃO NOROESTE, EM DIREÇÃO AOS CONTRAFORTES DA SERRA DO MAR, MAS DEVERIA TER SIDO CONSTRUÍDA PERPENDICULARMENTE À DIREÇÃO NOROESTE com as direções de pousos e decolagens paralelamente aos contrafortes da Serra do Mar.
    Outra coisa, QUAL É A DIREÇÃO PREDOMINANTE DOS VENTOS NESSA REGIÃO?
    Sou leigo nesse assunto mas me parece que a direção predominante dos ventos nessa região É de sudoeste, QUASE PARALELA A SERRA DO MAR, NÃO ME PARECE que a direção predominante SEJA a do FAMOSO NOROESTE DA BAIXADA.
    JAMAIS DEVERÃO DEIXAR CONSTRUIR UM AEROPORTO COMERCIAL NESSA PISTA DE TECO-TECOS, OU DE ULTRALEVES.
    MAS NO BRASIL É ASSIM MESMO TUDO É FEITO NAS COXAS.
    Disseram na tv que o avião do eduardo campos estava em processo de aterrissagem a favor do vento PORQUE NESSA PISTA SÓ SE PODE ATERRISSAR EM UMA ÚNICA DIREÇÃO E TEVE QUE ARREMETER.
    ESSE PAÍS É A PRÓPRIA PIADA PRONTA.
    Com o PT a FILA DA ROUBALHEIRA NÃO ANDA, VOA!!!!!!!!
    O PT É O VERDADEIRO LADRÃO DO POVO BRASILEIRO.
    O PT É O MUNDO DO CRIME que ASSUMIU STATUS TOTAL.
    O PT É A CENTRAL DO MUNDO DO CRIME QUE ASSUMIU O PODER NO GOVERNO FEDERAL.
    braziú, A ROUBALHEIRA, A INGUINÔRANÇA E A IMORALIDADE REINAM COM O PT, SEU REI (O CHEFE, vulgo BARBA), SUA RAINHA (A GERENTONA FALIMENTAR) E SEUS SÚDITOS OS BANDIDOS, OS INGUINÔRANTES E OS IMORAIS.
    braziú, PAÍS PODRE É PAÍS DESTRUÍDO E DIZIMADO PELO PT E SEUS COMPARSAS.
    braziú, UM PAÍS DE TOLOS E BURROS QUE NÃO ENXERGAM UM PALMO ADIANTE DO NARIZ.
  • odivar meneghetti
     -
    14/8/2014 às 1:54 pm
    Reinaldo Azevedo,
    Ratificando o imponderável, há uma grande possibilidade do segundo turno ser disputado por Aécio e Marina.
  • nilton milan
     -
    14/8/2014 às 1:48 pm
    Após essa tragédia, outra ainda mais triste: O avião em que estava a presidente Dilma, aterrissou no aeroporto de Congonhas nesta manhã em total segurança.
  • Fora, PT / PMDB !!!
     -
    14/8/2014 às 1:46 pm
    TAL, PAI… TAL, FILHA!
    ////////////////////////
    PERNAS CURTAS
    TJ NEGA QUE TENHA MANDADO ROSEANA PAGAR A CONSTRAN
    Publicado: 14 de agosto de 2014
    Foto: roseana com abreu e bringel
    Roseana Sarney ao lado de Abreu (esq.) e Bringel, dois dos citados pela ex.contadora do doleiro Youssef
    ///
    O Tribunal de Justiça do Maranhão negou que tenha autorizado o pagamento do precatório da construtora Constran, como afirmou a governadora Roseana Sarney, durante entrevista à TV Globo, ao se defender das acusações de que ela e membros de seu governo teriam recebido propina para pagá-lo. ”Nós só fizemos o que a Justiça mandou e com a anuência do Ministério. E decisão judicial a gente não discute, a gente cumpre”, disse ela a certa altura da entrevista. A informação é do blogueiro Raimundo Garrone, do Jornal Pequeno.
    A coordenadora de Precatórios do Tribunal de Justiça do Maranhão, Heloisa Gonçalves, declarou que “não houve por parte da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão qualquer determinação para pagamento do Precatório nº 14267/2010, que tem como credora a empresa Constran S/A – Construção e Comércio e ente devedor o Estado do Maranhão”. Segundo ela, o ofício da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, solicitando ao Tribunal de Justiça ordem judicial de pagamento do precatório no valor originário de R$ 99.504.171,62, deu entrada no dia 03 de maio de 2010 e passou a ocupar o quinto lugar na ordem cronológica da lista de pagamento referente ao orçamento de 2011.
    A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, revelou haver participado de reunião com autoridades do governo do Maranhão, como João Guilherme Abreu, ex-secretário da Casa Civil e sócio do de Jorge Murad, marido da governadora, no shopping Jaracaty, em São Luís, quando ficou acertado o pagamento de propina no valor de R$ 6 milhões para a liberação do precatório.
    O juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça o depoimento da contadora Meire Poza para decidir se abre uma ação penal contra a governadora Roseana Sarney.
    http://www.diariodopoder.com.br/noticias/tj-nega-que-tenha-ordenado-a-roseana-pagamentos-a-constran/
  • Paulo Miranda
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    14/8/2014 às 1:44 pm
    Lembro de um programa de TV veiculado ano passado em que estavam o Reinaldo Azevedo e o Pondé, ambos discutindo as diferenças de conceito entre sobre o que é Esquerda e o que é Direita. Pondé fez uma observação muito interessante, e que eu endosso: quem é de esquerda sempre tem aquela aura de “superioridade moral”. Aqui no Brasil os simpatizantes dos petralhas NUNCA questionam a duvidosa aliança do PT com Sarney, Collor e Maluf, assim como vivem na ilusão de que o Brasil vem vivendo uma “revolução” há 11 anos, desde que o PT se apoderou do Brasil. Os simpatizantes e militantes do PT nada dizem sobre a fala confusa e sem nexo, o “dilmês” da gerentona. Às vezes me pergunto se há algum resquício de inteligência no cérebro dessa gente.
  • Isac Mariano
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    14/8/2014 às 1:43 pm
    Gostemos ou não, mas todos nós temos que aprender a aceitar com naturalidade a desencarnação. Ontem foi o dia dele. Hoje poderá ser o meu. Amanhã poderá ser o seu.
    Deus está no comando. Mas nós nunca estaremos! Ele sabe o momento de cada um. Nós não podemos saber.
    Desencarnar é mais uma das belas viagens da vida eterna do espírito. Reencarnar também, é claro!
    Lulu Santos disse, numa canção, que: -”Tudo muda o tempo todo no mundo”.
    E é verdade! Aliás as desencarnações têm o poder de mudar muitas coisas. Isto é impressionante!
  • LMF
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    14/8/2014 às 1:40 pm
    Uma coisa é certa: ninguém – ou quase ninguém – “bate” em vice. Portanto, Marina estava na surdina, incólume. Agora, se assumir o posto de Eduardo… Aí a coisa vai pegar. Não será esse mar de rosas que alguns afirmam. Ela vai ter que queimar mto chão. Uma campanha para presidente não se organiza em 10 dias. Irá assumir – talvez – a vaga de Campos, “no susto” p/ não perder o prazo. Mas nem ela saberá o que fazer. Acredito que será tudo de improviso. Tudo na base da gambiarra de última hora, pq logicamente td estava voltado p/ Eduardo. Programas, propostas, ideias, etc… Se o voto de fulano vai p/ beltrano ou cicrano, tenho minhas dúvidas. Ou seja, está tudo certo e nada resolvido.
  • 123telas
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    14/8/2014 às 1:36 pm
    Sei lá viu..Se eu tenho uma fabrica de fogos de artificio e você e meu amigo eu vou ti dar uns fogos de artificio!!O Plutin não derrubou um avião esses dias?Pindorama tomará que não seegue o jogo..
  • ROBESPIERRE
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    14/8/2014 às 1:35 pm
    mais uma candidata que deleto,no horário eleitoral.,
  • luciana fellows
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    14/8/2014 às 1:32 pm
    Todos se beneficiaram deste acidente não é? Menos um concorrente. Mas quem se beneficiou mais? Marina e Pts da vida? Aecio certamente não.
  • J. Santos
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    14/8/2014 às 1:31 pm
    14/08/2014 às 11:16 \ Direto ao Ponto
    1 MINUTO COM AUGUSTO NUNES: Cinco meses depois de ter comparado Eduardo Campos a Collor, Lula finge chorar a morte do ‘homem público de rara e extraordinária qualidade’
    Vídeo
    A grande seita dos cínicos deveria ao menos poupar a família de Eduardo Campos do espetáculo do farisaísmo, registrou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, depois de registrar a colisão frontal entre dois palavrórios de Lula sobre o mesmíssimo ex-aliado que ousou desgarrar-se do rebanho. No primeiro, despejado em março numa conversa com empresários, o ex-presidente enxergou em Eduardo Campos uma versão pernambucana do Fernando Collor de 1989.
    (Em 1993, numa entrevista ao jornalista Milton Neves, o agora amigo de infância de Collor disse o que pensava do arrivista escorraçado do cargo pela pressão popular. Segue-se um trecho transcrito sem correções: “Ao invés de construir um governo, construir uma quadrilha como ele construiu, me dá pena, porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra”)
    Nesta quarta-feira, numa nota encomendada a algum assessor capaz de escrever, o ex-presidente resolveu compensar o insulto que Campos ouviu em vida com uma promoção póstuma. Segundo Lula, o Brasil acabou de perdeu “um homem público de rara e extraordinária qualidade” na queda do Cessna que, caso se espatifasse cinco meses atrás, teria apenas dispensado o país de perder o sono com uma reencarnação da figura que descreveu no parágrafo anterior.
    Ou coisa pior, vinham avisando os disparos dos bucaneiros alocados pelo PT no front da internet. A fuzilaria se intensificou em janeiro, com publicação na página do partido no Facebook de um artigo que retrata Eduardo Campos como “um playboy mimado”, “um tolo deslumbrado”, “um ambicioso que traiu Lula, Dilma e a memória do avô Miguel Arraes”. Fora o resto.
    O serviço sujo se estendeu à área de comentários, infestada de militantes que amam concluir o desfile de adjetivos grosseiros com a ofensa anabolizada por letras maiúsculas e o buquê de pontos de exclamação: CANALHA!!!!! Surpreendidas pela morte do alvo, as milícias redescobriram em segundos que Eduardo Campos era um bom companheiro. Os generais do lulopetismo já veem no Judas de ontem um forte candidato à canonização. Dilma só não chorou na TV por falta de treino. E a tropa toda ensaia com muita aplicação a cara de viúva inconsolável recomendada a penetras de velório.
    Em países afeitos ao convívio dos contrários, ninguém estranha a presença de líderes de distintos partidos na cerimônia do adeus a um velho adversário. Se a luta pelo poder obedece a regras civilizadas, se não são permitidos golpes abaixo da cintura, não há razão para constrangimentos. Esse rito ecumênico só acontece em países que erradicaram a selvageria política. Não é o caso de um Brasil governado por gente que acha que, numa eleição, só é proibido perder.
    Lula divide o país em “nós”e “eles”. “Nós” são os que se curvam sem mugidos aos desígnios do chefe. “Eles” são o resto, e como restos merecem ser tratados. Os celebrantes de missas negras revogaram o sentimento da honra e removeram a fronteira que separa a crítica dura do agravo que fere a alma. Alguém precisa ensinar-lhes que infâmias imperdoáveis não são anuladas por notas hipócritas.
    Até lá, os cínicos profissionais continuarão aparecendo nos velórios dos afrontados com o mesmo desembaraço que exibem em festanças no clube dos cafajestes.
    http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/1-minuto-com-augusto-nunes-cinco-meses-depois-de-ter-comparado-eduardo-campos-a-collor-lula-finge-chorar-a-morte-do-homem-publico-de-rara-e-extraordinaria-qualidade/