quinta-feira, 31 de outubro de 2013


CONGRESSO MAÇÔNICO EM ILHÉUS
Leia na íntegra


...Parece até que o clima e o cenário são planejados para inibir o debate, a expressão de liberdade e a plena cidadania maçônica. Tudo para manter nos tronos os mesmos ungidos. Para a plateia, o aceno, a exigência da continência e a ameaça velada. Sem padrinho forte não há mobilidade nem ascensão....

CONGRESSO MAÇONICO

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PORNOPOLÍTICA


PORNOPOLÍTICA - Leia na íntegra abaixo


O Professor di Franco não economiza palavras: “...Hoje, no

entanto, assistimos ao advento da pornopolítica. A vida pública,
]
com raras e contadas exceções, se transformou num espaço 

mafioso, numa avenida transitada por governantes corruptos, 

políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro

 público”. ... Transparência nos negócios públicos, ética,boa 

gestão e competência são as principais demandas da sociedade. 

Memória e voto consciente compõe a melhor receita para 

satisfazê-las.  Devemos condenar a violência ‘black bloc’. Sem

 dúvida. Mas devemos também bater forte na pornopolítica. Ela 

está na raiz da espiral de violência que sequestra a esperança dos 

jovens e ameaça nossa democracia”
................

CONGRESSO MAÇÔNICO

PARA SER TRATADO 
NO CONGRESSO MAÇÔNICO EM ILHÉUS -
 Novembro de 2013



Tem gente usando  Lojas Maçônicas como propriedade particular. Aparelhando as Lojas para seu projeto político. Distribuindo mimos com os irmãos para controlar seus voto e suas opiniões. Hospedando-os para conseguir mais aproximação. Pior, quem denuncia é ameaçado de expulsão. Os donos do mundo, Lojas incluídas  só não contaram que existem aqueles que não tem medo de ameaças. Quem pode, quem tem coragem e argumentos vai denunciar todo tipo de desmando.

Rasgando a nossa fantasia

30/10/2013
 às 16:34 \ Opinião Blog de Augusto Nunes na Globo.com

‘Rasgando a nossa fantasia’, de Carlos Brickmann

Publicado na coluna de Carlos Brickmann
Pegue o trem-bala em Campinas e vá até o Rio em altíssima velocidade. Faça baldeação para outro trem, o da Ferrovia Norte-Sul, e viaje paralelamente aos canais de transposição das águas do rio São Francisco. Na região que antigamente era árida, beba água pura à vontade, trazida de mananciais distantes.
É possível? Claro que sim: o trem-bala, que deveria estar pronto para a Copa, e a transposição das águas do São Francisco correm em paralelo ─ ambos são sonhos futuros. A Ferrovia Norte-Sul, que já provocava escândalo nos antigos tempos do presidente José Sarney, continua no ritmo de Martinho da Vila: é devagar, bem devagar, é devagar é devagar devagarinho. A transposição do São Francisco vem do império, de D. Pedro 2º, que prometeu vender até a última joia da coroa para acabar com a seca do Nordeste. Perdeu a coroa, sem vendê-la. E a seca do Nordeste continua ganhando de goleada ─ sempre com a ajuda do apito ladrão.
Oito mil creches! E 800 aeroportos, que a presidente, estimulada pelas luzes de Paris, prometeu construir! E os royalties do pré-sal, revolucionando Educação e Saúde! O pré-sal ainda não foi extraído, vai levar uns 15 anos para começar a render, mas a festa está no ar. Creches? Estarão prontas um dia, quem sabe. Os 800 aeroportos não existem, nem caberiam no país, mas o número é tão bonito! Há as casas dos desabrigados de Petrópolis, que não têm teto, que não têm nada; os caças da Força Aérea, esperando os aeroportos; Internet para todos, espalhando seus sinais sem fio, de graça, pelo Brasil. Sonhar não é um sonho impossível.
Oração do silêncio
Os mestres também se enganam. O monumental Aldous Huxley, no ensaio Music at night,dizia que, depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música. Não é bem assim: o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é o som de uma história certa na hora certa. Comenta-se, por exemplo, que até políticos avessos à religião têm orado com frequência pelo silêncio de José Amaro Pinto Ramos, conhecida personalidade da política brasileira, indiciado na Suíça pelo caso Alstom. Pinto Ramos sempre teve fama de amigo do PSDB. Mas não é radical em sua atuação na área política. 
Na negociação dos caças, por exemplo, conversou com gente de todos os partidos. O caso Alstom ─ Siemens atinge diretamente o Governo tucano paulista ─ aliás, os Governos dos últimos 15 anos, já que o cartel começou a operar na administração de Mário Covas e passou pelas gestões de Alckmin e Serra. Mas tanto uma empresa quanto outra participam de obras comandadas por outros partidos em diversos Estados e no Governo Federal. Pinto Ramos, mudo, será o poeta de todos.
A falha assassina
A tragédia ocorreu no domingo: durante abordagem policial em São Paulo, provocada por uma queixa de som alto, um rapaz de 17 anos foi morto por um PM (que já foi autuado por homicídio culposo e está preso administrativamente). A reação de revolta foi imediata: três ônibus incendiados, barricadas nas ruas, horas de tumultos. Mas há um fato que a população revoltada desconhece: neste ano, conforme minuciosa reportagem apresentada no SBT por Joseval Peixoto e Raquel Sherazade, o comando-geral da PM de São Paulo mandou recolher 98 mil pistolas Taurus .40, séries 640 e 24/7, por disparar sem motivo. O filme mostra que a arma dispara mesmo travada, mesmo sem que haja um dedo no gatilho. 
Pode ter sido falha humana. Mas evitar injustiças exige ampla investigação.
E vai rolando a festa
Lembra do famoso discurso do senador Renan Calheiros, prometendo cortar despesas? Esqueça: naquela ocasião, o presidente do Senado demitiu 512 funcionários terceirizados, que trabalhavam oito horas por dia. Mas, informa ocolunista Cláudio Humberto, isso valeu por pouco tempo. Vários já foram recontratados, com menos trabalho e mais dinheiro. Em números: 65 funcionários, que trabalhavam 40 horas por semana, passam a trabalhar 30 horas por semana. Destes, 43 que recebiam R$ 3.541 mensais passaram a R$ 3.669. Outros 21, que ganhavam R$ 4.678, passaram a R$ 4.678 mensais.
Quem disse que fazer economia é difícil? Basta saber como é que político faz.
E todos em um
A promessa é de Marina Silva: se o PSB ganhar as eleições presidenciais (com ela na cabeça de chapa, ou com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos), vai governar “com os melhores do PT, do PMDB e do PSDB”. Digamos, com Kátia Abreu, do PMDB do Tocantins, senadora boa de voto e de forte atuação, mas, como porta-voz do agronegócio, adversária política de Marina. Sem Fernando Gabeira, que é ótimo mas não é do PT, nem do PMDB, nem do PSDB. Com Paulo Skaf, do PMDB, presidente da Federação das Indústrias, “patrão dos patrões”, e o dirigente sindical e político petista Luiz Marinho. 
Falta Gilberto Gil, claro; não para ocupar um cargo, mas para cantar a Geleia Geral.
O pioneiro
E pensar que todos falaram mal de Gilberto Kassab, por ter dito que seu PSD não era de centro, nem de direita, nem de esquerda! Kassab pode ter muitos defeitos, mas tem duas virtudes: saiu à frente dos outros e fala a verdade.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

MAIS EVIDÊNCIAS


MAIS EVIDÊNCIAS



Em A Tarde da última segunda-feira, 28 de abril, tem uma chamada na capa, na verdade a primeira manchete, que anuncia que vinte distritos baianos podem virar cidades. A priori, quero me declarar um emancipacionista. Mas, nasce tambem a preocupação com quem será o político que administrará cada nova cidade. Na mesma edição, também com chamada na capa apontando um artigo na contracapa escrito pelo Professor Carlos Alberto di Franco é resumido assim: “a vida pública, com raras exceções, se transformou num espaço mafioso”. E ainda neste mesmo número de A Tarde, no caderno de política, à pagina B1, o Ministro Chefe do CGU, Dr. Jorge Haje,  admite: “até agora, apenas 70 câmaras municipais aderiram ao Programa Brasil Transparente” o que quer dizer que “Estados e Municípios patinam na Lei de Acesso a Informação. Mas, será que existe uma correlação de causa e efeito entre os fatos narrados, acrescido do que ocorre nas “manifestações de rua” atreladas a atos de vandalismo, pipocando Brasil a fora? Senão, vejamos.

Passo agora a transcrever trechos da reportagem de Wilson Tosta, Rio, Agência Estado, na mesma edição de A Tarde. Assim inicia o reportar: “A menos de um mês de a Lei de Acesso a Informação completar dois anos, só 16 das 27 unidades da federação e 13 das 26 capitais editaram decretos para regulamentá-las, e apenas 933 prefeituras aderiram ao Brasil Transparente, programa lançado pela Controladoria Geral da União (CGU) para ajudar a tirar a legislação do papel”...”A dificuldade nas administrações estaduais e municipais – onde o ministro-chefe da CGU, Jorge Haje, reconhece que a nova lei patina – contrasta com a rápida adoção na esfera federal, que, até 14 de outubro, atendeu a 124.394 pedidos” ...”Ainda falta muito para que a lei de acesso seja usada predominantemente pelas camadas populares com vistas a cobrar informações para acesso ao serviços públicos, diz Haje”. ...”Como a moradora da periferia ou da cidade do interior querer saber por que não tinha médico no posto. Ela tem direito a usar a lei de acesso para pedir a relação dos médicos que deveriam estar ali e não estavam. A mesma coisa na agência do INSS, na escola pública, no posto policial...” “até outubro, aderiram ao programa nove executivos estaduais, mas apenas 70 câmaras municipais. Ao todo, 1018 entes oficiais, nos três níveis da federação, se incorporaram. Para Hage, a adesão de 933 municípios (menos de 1/5 dos mais de 5.500) pode ter motivo político. ... Comenta o Ministro: ”Se na administração federal havia este grande receio da falta de cultura e tradição, imagine nas prefeituras dos grotões do interior, onde ainda impera a velha política do chefe político local, do autoritarismo, do coronelismo, disse Haje”

O Professor di Franco não economiza palavras: “...Hoje, no entanto, assistimos ao advento da pornopolítica. A vida pública, com raras e contadas exceções, se transformou num espaço mafioso, numa avenida transitada por governantes corruptos, políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro público”. ... Transparência nos negócios públicos, ética,boa gestão e competência são as principais demandas da sociedade. Memória e voto consciente compõe a melhor receita para satisfazê-las.  Devemos condenar a violência ‘black bloc’. Sem dúvida. Mas devemos também bater forte na pornopolítica. Ela está na raiz da espiral de violência que sequestra a esperança dos jovens e ameaça nossa democracia”


Todos precisamos agir, repudiar a violência, mas, também, exigir dos poderes, no âmbito do município, que sejam transparentes. Que mais eu poderia comentar? Fiscalizem seus municípios, suas associações, seus sindicatos. E, não apenas condenem as manifestações de rua, entendam que uma parte da frustração do povo é causada pelo dinheiro público que as gangues deixam escorrer pelos ralos da corrupção. O voto é uma arma eficiente. Não venda seu voto. Barre o acesso de um corrupto para um  cargo público.

por Alvaro

a fábrica de perfis falsos

27/10/2013
 às 15:00 \ Política & Cia - Blog de Ricardo Setti na Globo.com

Vejam como funcionava, em Brasília, a fábrica de perfis falsos que espalhavam calúnias contra políticos na internet

“Eu operava vários perfis falsos. A ordem era descer o pau nos adversários” Eugênia Pereira de Arruda, estudante (Foto: Cristiano Mariz)
“Eu operava vários perfis falsos. A ordem era descer o pau nos adversários” Eugênia Pereira de Arruda, estudante (Foto: Cristiano Mariz)
Reportagem de Hugo Marques, publicada em edição impressa de VEJA
FANTASMAS PROFISSIONAIS
Agência de publicidade que trabalha para o governo do DF contratou empresa que frauda perfis na Internet para elogiar o governador e difamar adversários
Por alguns segundos, o cabeleireiro Mario Gular conseguiu a atenção do deputado Roberto Freire, o presidente nacional do PPS. Tempo mais que suficiente para provocar um estrago. “Freire é cada vez mais ridículo, se vendeu para a extrema direita. Usa foto de há vinte anos”, provocou o rapaz em sua conta no Twitter.
O parlamentar decidiu responder: “Não lhe sigo e nem o conheço. Estranho portanto que venha me agredir chamando-me de ridículo”. A discussão foi replicada pelos seguidores do cabeleireiro, pelos seguidores do deputado, pelos seguidores dos seguidores de cada um deles e se espalhou pela rede.
Divulgada assim, a informação pode atingir milhares de pessoas e até levar incautos a acreditar que Freire, um político correto, possa ter cometido alguma transgressão. Porém, o único fato verdadeiro da mensagem é que o deputado não conhece o cabeleireiro – e nem poderia, porque ele não existe.
CRIME -- Lucia Pacci e Mario Gular não existem, apesar de terem milhares de seguidores nas redes sociais. Eles foram criados por uma empresa de Brasília para esconder a verdadeira identidade dos difamadores profissionais do mundo virtual (Imagem: Reprodução do blog da falsa jornalista Lucia Pacci)
CRIME — Lucia Pacci e Mario Gular não existem, apesar de terem milhares de seguidores nas redes sociais. Eles foram criados por uma empresa de Brasília para esconder a verdadeira identidade dos difamadores profissionais do mundo virtual (Imagem: Reprodução do blog da falsa jornalista Lucia Pacci)
Gular é um dos inúmeros perfis falsos criados no mundo virtual para esconder a verdadeira identidade dos difamadores profissionais remunerados para denegrir a imagem de pessoas honestas e atacar adversários políticos.
O caso envolvendo Roberto Freire não chegou a causar maiores danos à biografia do parlamentar. O mesmo não se pode dizer de outro episódio envolvendo o também deputado Fernando Francischini, do PSDB do Paraná. Em 2012, circulou pela internet um dossiê chocante, que teria sido produzido por uma organização internacional de defesa de direitos humanos.
Trazia fotos – verdadeiras – de cadáveres mutilados, cenas de torturas e mortes ocorridas supostamente em presídios do Espírito Santo. Trazia informações – também verdadeiras – produzidas pelo Ministério Público Federal sobre a degradante situação carcerária do estado.
E apontava o deputado Francischini, ex-subsecretário de Segurança, como o responsável pela barbárie – o que é absolutamente falso.
“Traduzi os documentos para o inglês. Só depois descobri que era uma armação contra o deputado” -- Márcia Godoy, professora (Foto: Cristiano Mariz)
“Traduzi os documentos para o inglês. Só depois descobri que era uma armação contra o deputado” — Márcia Godoy, professora (Foto: Cristiano Mariz)
Para dar ares de autenticidade ao material e dificultar um eventual rastreamento, o dossiê foi redigido em inglês e distribuído a partir de um computador localizado na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos.
No Brasil, o documento forjado foi divulgado no blog da jornalista Lucia Pacci e replicado múltiplas vezes por figuras também inexistentes como Vivian Marquez e outros.
Conhecido pela militância em defesa dos direitos humanos no período da ditadura, o petista Luiz Eduardo Greenhalgh, ex-deputado, se apressou em sentenciar: “Enfrentei o delegado Fleury na ditadura. Mas nem ele torturou como na gestão do deputado Francischini”.
Se um experiente advogado como Greenhalgh acreditou na história, a ponto de comparar o parlamentar a um dos mais cruéis torturadores da história, imagine o efeito que uma notícia assim tem sobre pessoas menos informadas. É esse o público-alvo dos difamadores.
MALDADES --  Lucia Pacci e Mario Gular se apresentam nas redes sociais respectivamente como jornalista e cabeleireiro. Nenhum deles existe no mundo real. Foram criados por uma empresa para espalhar mensagens difamatórias contra desafetos e para elogiar o governo do Distrito Federal (Imagem: Reprodução do twitter de Mario Gular)
MALDADES — Lucia Pacci e Mario Gular se apresentam nas redes sociais respectivamente como jornalista e cabeleireiro. Nenhum deles
existe no mundo real. Foram criados por uma empresa para espalhar mensagens difamatórias contra desafetos e para elogiar o governo do Distrito Federal (Imagem: Reprodução do twitter de Mario Gular)
O falso dossiê foi produzido numa mansão em Brasília, onde funciona uma empresa especializada no ramo do sobrenatural – a Sarkis Comunicação. Lá, trabalham cerca de dez pessoas, inclusive a jornalista Lucia Pacci, o cabeleireiro Mario Gular, Vivian Marquez, Laura Tabor, Linda Franco… – os fantasmas profissionais.
Lá, até março deste ano, trabalhou a professora Márcia Godoy dos Santos – essa de carne e osso -, responsável por alimentar vários perfis falsos, entre eles o de Lucia Pacci.
Uma das tarefas da professora foi transpor para o inglês o dossiê fajuto contra o deputado Francischini: “Um dia, eles chegaram para mim e disseram que tinham uma missão muito confidencial. Me entregaram um material e pediram para traduzir para o inglês. Cheguei a passar mal quando vi aquelas fotos de gente esquartejada. Eles explicaram que a denúncia partiria do exterior, por isso precisava ser escrita em inglês. Só depois descobri que era uma armação contra o deputado”.
O CARA --  O governador Agnelo Queiroz: elogios e celebração ao “excelente” governo (Foto: Sérgio Lima / Folhapress)
O CARA — O governador Agnelo Queiroz: elogios e celebração ao “excelente” governo (Foto: Sérgio Lima / Folhapress)
A professora Márcia trabalhou durante dois anos na empresa Sarkis, que usa o nome fantasia de Painel Brasil TV. Ela era uma das encarregadas de administrar fantasmas como Mario Gular e outros.
O falso dossiê do deputado Francischini foi divulgado no blog da “jornalista” Lucia Pacci e replicado pelos fantasmas operados pela estudante Eugênia Pereira de Arruda. “Eu recebia os textos prontos e divulgava na lista de perfis falsos sob minha responsabilidade”, conta ela. “A ordem deles era sempre descer o pau nos adversários.”
COVARDIA -- O publicitário Sergio Diniz, o chefe dos fantasmas: autor e divulgador do falso dossiê (Foto: Sérgio Lima / Folhapress)
COVARDIA — O publicitário Sergio Diniz, o chefe dos fantasmas: autor e divulgador do falso dossiê (Foto: Sérgio Lima / Folhapress)
Adversários de quem? Do governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, garante ela. A estudante diz que ouviu isso da boca dos próprios patrões, o casal Sergio Diniz e Rosa Sarkis: “A gente sempre entrava para reagir quando tinha alguém atacando o governador ou o governo”. O dinheiro que financiava a turma, de acordo com as ex-funcionárias, vinha da agência de publicidade Agnelo Pacheco.
Em agosto de 2013, VEJA procurou os donos da empresa no endereço indicado pelos fantasmas. Encontrou lá o publicitário Sergio Diniz, que, segundo as ex-funcionárias, também responde pelos pseudônimos de Mario Gular e Lucia Pacci. O publicitário disse que seu ramo de negócios nada tem a ver com o mundo sobrenatural. Ele nunca ouviu falar de Lucia Pacci, fantasmas ou dossiês. Ganha a vida, garante, oferecendo cursos de treinamento de mídia.
VÍTIMA O deputado Fernando Francischini: montagem simulava uma denúncia internacional
VÍTIMA O deputado Fernando Francischini:
montagem simulava uma denúncia internacional
O resto é uma mera sucessão de coincidências. Diniz confirmou que tem como cliente a agência de publicidade Agnelo Pacheco. A agência, por coincidência, administra a conta publicitária do governo do Distrito Federal. Também é coincidência o fato de Diniz ter trabalhado na campanha do governador petista, de quem se diz amigo e admirador.
Francischini, por coincidência, é adversário de Agnelo Queiroz. E uma das últimas coincidências: os fantasmas autorizados a “descer o pau nos adversários” também dedicam momentos únicos de ternura e admiração a um único político. Nem precisa dizer quem é o felizardo governador.

os governos lulopetistas e a ditadura militar

28/10/2013
 às 16:30 \ Política & Cia - Blog de Ricardo Setti na Globo.com


Reynaldo-BH: os governos lulopetistas e a ditadura militar — semelhanças, ou meras coincidências?

Como no tempo da ditarura militar, atualmente a política econômica é tratada como segredo de estado
“Como no tempo da ditarura militar, atualmente a política econômica é tratada como segredo de Estado”
Post do leitor Reynaldo-BH
Coincidências
Post-do-Leitor11 – Censura
Ditadura militar: controle sobre a imprensa, com um comitê designado pelos militares (os censores) que liberava o que era pró-”milagre” ou se abstinha de críticas e censurava notícias em contrário.
Lulopetismo: obsessão pelo controle social da mídia em que os novos censores seriam escolhidos pelo Estado (como na ditadura) com poderes para interferir em conteúdos.
2 – Imprensa paga
Ditadura militar: Amaral Neto e O Cruzeiro são exemplos.
Lulopetismo: blogs oficiais e algumas revistas/jornalistas/colunistas que se dizem progressistas. Pagos do mesmo modo.
3 – Bipartidarismo
Ditadura militar: dois partidos, a Arena e o MDB, e as “sublegendas” que abrigavam as correntes dentro de cada um deles.
Lulopetismo: base alugada que se reduz a uma posição de “contra x a favor”.
4 – Judiciário
Ditadura militar: intimidação e escolha de dóceis ministros do Supremo, de modo a não contrariar a ditadura.
Lulopetismo: Sem comentários.
5 – Legislativo
Ditadura militar: domínio total dobre o Poder Legislativo.
Lulopetismo: idem, com uso de emendas e acordos regionais. Tentativa de ir mais fundo, com o mensalão.
6 – Obras faraônicas
Ditadura militar: Transamazônica, hidrelétrica de Itaipu e Ponte Rio-Niteroi, entre outras.
Lulopetismo: Ferrovia Norte-Sul, transposição do Rio São Francisco.
(As propagandas são AS MESMAS! O Brasil que nunca houve antes!)
7 – Obras de papel
Ditadura militar: Angra 3, 4, etc.
Lulopetismo: Trem-bala
Obras gigantescas são marcas registradas dos dois períodos: na ditadura militar, foi a transamazônica e a Angra III, e no lulopetismo a transposição do Rio São Francisco e o trem-bala (Fotos: ABr :: Hans von Manteuffel :: VEJA :: Presidência da República)
Obras faraônicas, nem sempre concluídas, são marcas registradas dos dois períodos: na ditadura militar, a Transamazônica e a Angra III (fotos da coluna à esquerda), e no lulopetismo a transposição do Rio São Francisco e o trem-bala (Fotos: ABr :: Hans von Manteuffel :: VEJA :: Presidência da República)
8 – Slogans
Ditadura militar: “Ninguém segura este país.”
Lulopetismo: “Nunca antes neste país.”
9 – Aparelhamento
Ditadura militar: em cada ministério, um exército de militares da reserva, sobretudo nas extintas áreas de informação de cada um deles.
Lulopetismo: em cada ministério, um exército de sindicalistas.
10 – Demonização
Ditadura militar: “Brasil! Ame-o ou deixe-o!”
Lulopetismo: todos os adversários são inimigos. FHC é o culpado de tudo, até da seca no Nordeste.
11 – Estatais
Ditadura militar: em nome de um nacionalismo caolho, criaram-se dezenas de estatais.
Lulopetismo: quase sem comentários. Para o pré-sal, não bastava a Petrobras: criou-se também a PPSA.
12 – Economia
Ditadura militar: o mundo estava errado e o Brasil certo.
Lulopetismo: idem, ibidem.
13 – Corrupção
Ditadura militar: nunca houve uma condenação de militares corruptos (não existiu nenhum?)
Lulopetismo: são todos inocentes mesmo com provas em contrário.
14 – Divisão de poderes
Ditadura militar: entre os falcões e os moderados das Forças Armadas, ficando em segundo plano a capacitação do indicado ao cargo.
Lulopetismo: entre os partidos da base e correntes do PT, ficando em segundo plano a capacitaão do indicado ao cargo.
15 – Medo
Ditadura militar: dos comunistas.
Lulopetismo: dos direitistas raivosos — denominação reservada à maioria dos críticos e adversários do governo.
Tanto ontem como hoje, a escolha de ministros para o STF era feita de modo a não contrariar o governo (Foto: Creative Commons - CC BY 3.0)
“Tanto ontem como hoje, a escolha de ministros para o STF era feita de modo a não contrariar o governo” (Foto: Creative Commons – CC BY 3.0)
16 – Inimigos preferenciais
Ditadura militar: os democratas.
Lulopetismo: os democratas.
17 – Previsão temporal
Ditadura militar: eterna.
Lulopetismo: a eternidade.
18 – Eleições
Ditadura militar: valia tudo. O importante era ter os mais de 70% (em média) que conseguiam nas urnas.
Lulopetismo: Gilberto Carvalho, Dilma e Lula já responderam: “o bicho vai pegar” e a eles vão “fazer o diabo” nas eleições.
19 – Segredos
Ditadura militar: tudo na economia era secreto. Nada revelado
Lulopetismo: perguntem ao BNDES. A partir de 2027, por favor.
20 – Política externa
Ditadura militar: apoiando e ajudando as ditaduras do Chile, Uruguai, Paraguai e outras na América Latina.
Lulopetismo: apoiando e ajudando as ditaduras de Cuba, Venezuela, Angola, Mianmar, Líbia de Kadhafi, Coreia do Norte e qualquer outra que se enquadra na diplomacia ideológica (já abandonada até pela China).
CONCLUSÃO
Lula e Dilma são como os generais de ontem. (Óbvio que não me refiro à tortura e assassinatos. Mas somente divergir nisto é suficiente?). Um passando o poder ao outro. Legitimados por eleições, como era a Arena. Usando de TODOS os meios para se manter no poder. Mentindo. Acusando. Demonizando. Manipulando. Intimidando.
Se antes coronéis aposentados mandavam em estatais e gritavam “sentido!”, hoje sindicalistas incultos, despreparados, ignorantes e desonestos estão nos mesmos cargos e gritam “presente!”.
Se antes o Brasil se alinhava a um “americanismo” de extrema-direita com as ditaduras do Cone Sul, hoje estamos alinhados com o bolivarianismo (seja o que isto for) de uma América Latina que parece condenada a ser um poço de atraso.
Se antes tínhamos uma ditadura, hoje, se os democradas não reagirem, caminhamos para outra.
Disfarçada. Aprendeu com a outra. Mas tão perniciosa quanto.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

POSTURA SOCIAL DO MAÇÕN

CONGRESSO MAÇÔNICO - ILHEUS 2013

Um comentário de Alvaro


Em Ilhéus – 2013, no Congresso Maçônico será uma ótima oportunidade para se traçar o perfil da atuação do Maçon na  comunidade na qual está inserido. A atitude do Maçon em Loja diz muito pouco do que ele é, pois em geral se segue o  trâmite meramente ritualístico. É importante levantar dados para se estabelecer definitivamente que percentual dos Mações está envolvido em um trabalho social relevante, com prestação de serviço de utilidade pública. Como estão se portando as Lojas Maçônicas, no que diz respeito a estimulação e reconhecimento do trabalho de seus afiliados?

Há Mações que usam a Ordem para benefício próprio, usando a Maçonaria apenas como alavanca para projetos individuais. Querem apenas se dignificar. Na verdade, deve-se esperar do Maçon, também, uma prestação de serviço comunitário relevante, de utilidade pública, para assim contribuir para dignificar cada vez mais a Ordem.  É o trabalho social do Maçon individualmente, como homem de boa vontade sempre de pé e a ordem, que eleva o status da Maçonaria. Claro que o retorno será evidente. Maçonaria forte significa Maçon socialmente reconhecido.

Usar a Ordem, premeditadamente, em benefício próprio, não é atitude maçônica, é parasitismo. A Ordem se dignifica quando os Mações realizam relevante trabalho social de informação, de assistência aos mais necessitados, de orientação e de recuperação daqueles que sozinhos não conseguem levantar.  O combate ao uso abusivo de drogas, o incentivo a participação comunitária, são aspectos de promoção da cidadania que dignificam a Ordem.

A Maçonaria será crescentemente pujante e respeitada quando a maioria dos Mações deixarem de olhar par ao seu próprio umbigo. A exibição de títulos identifica o irmão dentro da comunidade maçônica. Mas a sociedade como um todo precisa ver alguns outros sinais da Maçonaria e do Maçon.

Um Congresso Maçônico é uma oportunidade imperdível para se verificar o perfil do Maçon na sociedade em ele que está inserido. Vamos enfrentar este problema, em novembro, em Ilheus?

domingo, 27 de outubro de 2013

CONGRESSO MAÇONICO E CÚPULA

 CONGRESSO MAÇÔNICO
 E CÚPULA DIRIGENTE
Um texto de Alvaro



Pelo que aponta a bússola dos que coordenam o evento e também coordena a Sétima Região esse será um Congresso que além de outras coisas também surfará em águas superficiais, tranquila par aos que detém o poder e enfadonho para os da plateia. Não é coisa rara nos eventos maçônicos que presenciei, o festival de muitos tapinhas nas costas e troca de gentilezas e elogios entre os membros da cúpula – os títulos e condecorações são repetidos a exaustão.

Parece até que o clima e o cenário são planejados para inibir o debate, a expressão de liberdade e a plena cidadania maçônica. Tudo para manter nos tronos os mesmos ungidos. Para a plateia, o aceno, a exigencia da continência e a ameaça velada. Sem padrinho forte não há mobilidade nem ascenção.

Na verdade, o jogo de sempre, com cartas marcadas. A expressão de liberdade para criticar e para instituir o debate está, quase sempre, interditada. Qualquer sinal de que algo vai fugir do script começa o festival de carteiradas - invocando leis, regulamentos e a ritualística. Quando não, impondo sansões. Mas, a intensão não muda. Abafar os gritos da plateia para manter um grupo de privilegiados eternamente no poder. A mobilidade da plateia para a cúpula  encontra um istmo bloqueado. E, se alguma rara ascensão há, nunca é por méritos, mas por apadrinhamento, para reforçar e manter o poder da cúpula. Em algumas Lojas Maçônicas discordar é afrontar o  poder. Debater é deselegância e falta de espírito fraterno.

Resumindo: Tudo é feito em nome da mesmice – quem está na planície continuará e quem  mora no olimpo continuará morando. Pra os dissidentes das idéias mofadas como o coronelismo político e cultural a pena é a simples e sumária ameaça de expulsão sem razão nem fundamentos aceitáveis. “Tá tudo dominado”.

DOMINGO - (Republicação)

DOMINGO


DOMINGO
                                                        Autor: Alvaro

Domingo é um dia triste
Triste e chato
E do tamanho do mundo
Que se arrasta num sono profundo
Quase interminável
Um dia de apetite insaciável
Cansativo.

Sábado, não.
Sábado não é assim
Não é como domingo.
Sábado é o dia do encontro
Diferente do domingo
Sábado é curto
Alegre
Comemorativo.

Eu queria
Que todos os domingos
Fossem transformados
Em sábado,
Principalmente à tarde.
Sábado o sol arde
O céu é claro
O amor se insinua
Os amantes se aquecem
Sábado é dia de ir a rua
Dia de sorrir
De comemorar
Dia de se dar.

Um dia
Quero ver o domingo morrer
Quero passar de sábado
A segunda feira
Quero tirar o domingo da folhinha
Com a folha fazer farinha
Água pra beber
ou ar para respirar.