quarta-feira, 30 de outubro de 2013
PORNOPOLÍTICA
PORNOPOLÍTICA - Leia na íntegra abaixo
O Professor di Franco não economiza palavras: “...Hoje, no
entanto, assistimos ao advento da pornopolítica. A vida pública,
]
com raras e contadas exceções, se transformou num espaço
mafioso, numa avenida transitada por governantes corruptos,
políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro
público”. ... Transparência nos negócios públicos, ética,boa
gestão e competência são as principais demandas da sociedade.
Memória e voto consciente compõe a melhor receita para
satisfazê-las. Devemos condenar a violência ‘black bloc’. Sem
dúvida. Mas devemos também bater forte na pornopolítica. Ela
está na raiz da espiral de violência que sequestra a esperança dos
jovens e ameaça nossa democracia”
................
CONGRESSO MAÇÔNICO
PARA SER TRATADO
NO CONGRESSO MAÇÔNICO EM ILHÉUS -
Novembro de 2013
Tem gente usando Lojas Maçônicas como propriedade particular. Aparelhando
as Lojas para seu projeto político. Distribuindo mimos com os irmãos para
controlar seus voto e suas opiniões. Hospedando-os para conseguir mais
aproximação. Pior, quem denuncia é ameaçado de expulsão. Os donos do mundo, Lojas incluídas só
não contaram que existem aqueles que não tem medo de ameaças. Quem pode, quem tem coragem e argumentos vai denunciar
todo tipo de desmando.
Rasgando a nossa fantasia
30/10/2013
às 16:34 \ Opinião Blog de Augusto Nunes na Globo.com‘Rasgando a nossa fantasia’, de Carlos Brickmann
Publicado na coluna de Carlos Brickmann
Pegue o trem-bala em Campinas e vá até o Rio em altíssima velocidade. Faça baldeação para outro trem, o da Ferrovia Norte-Sul, e viaje paralelamente aos canais de transposição das águas do rio São Francisco. Na região que antigamente era árida, beba água pura à vontade, trazida de mananciais distantes.
É possível? Claro que sim: o trem-bala, que deveria estar pronto para a Copa, e a transposição das águas do São Francisco correm em paralelo ─ ambos são sonhos futuros. A Ferrovia Norte-Sul, que já provocava escândalo nos antigos tempos do presidente José Sarney, continua no ritmo de Martinho da Vila: é devagar, bem devagar, é devagar é devagar devagarinho. A transposição do São Francisco vem do império, de D. Pedro 2º, que prometeu vender até a última joia da coroa para acabar com a seca do Nordeste. Perdeu a coroa, sem vendê-la. E a seca do Nordeste continua ganhando de goleada ─ sempre com a ajuda do apito ladrão.
Oito mil creches! E 800 aeroportos, que a presidente, estimulada pelas luzes de Paris, prometeu construir! E os royalties do pré-sal, revolucionando Educação e Saúde! O pré-sal ainda não foi extraído, vai levar uns 15 anos para começar a render, mas a festa está no ar. Creches? Estarão prontas um dia, quem sabe. Os 800 aeroportos não existem, nem caberiam no país, mas o número é tão bonito! Há as casas dos desabrigados de Petrópolis, que não têm teto, que não têm nada; os caças da Força Aérea, esperando os aeroportos; Internet para todos, espalhando seus sinais sem fio, de graça, pelo Brasil. Sonhar não é um sonho impossível.
Oração do silêncio
Os mestres também se enganam. O monumental Aldous Huxley, no ensaio Music at night,dizia que, depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música. Não é bem assim: o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é o som de uma história certa na hora certa. Comenta-se, por exemplo, que até políticos avessos à religião têm orado com frequência pelo silêncio de José Amaro Pinto Ramos, conhecida personalidade da política brasileira, indiciado na Suíça pelo caso Alstom. Pinto Ramos sempre teve fama de amigo do PSDB. Mas não é radical em sua atuação na área política.
Os mestres também se enganam. O monumental Aldous Huxley, no ensaio Music at night,dizia que, depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música. Não é bem assim: o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é o som de uma história certa na hora certa. Comenta-se, por exemplo, que até políticos avessos à religião têm orado com frequência pelo silêncio de José Amaro Pinto Ramos, conhecida personalidade da política brasileira, indiciado na Suíça pelo caso Alstom. Pinto Ramos sempre teve fama de amigo do PSDB. Mas não é radical em sua atuação na área política.
Na negociação dos caças, por exemplo, conversou com gente de todos os partidos. O caso Alstom ─ Siemens atinge diretamente o Governo tucano paulista ─ aliás, os Governos dos últimos 15 anos, já que o cartel começou a operar na administração de Mário Covas e passou pelas gestões de Alckmin e Serra. Mas tanto uma empresa quanto outra participam de obras comandadas por outros partidos em diversos Estados e no Governo Federal. Pinto Ramos, mudo, será o poeta de todos.
A falha assassina
A tragédia ocorreu no domingo: durante abordagem policial em São Paulo, provocada por uma queixa de som alto, um rapaz de 17 anos foi morto por um PM (que já foi autuado por homicídio culposo e está preso administrativamente). A reação de revolta foi imediata: três ônibus incendiados, barricadas nas ruas, horas de tumultos. Mas há um fato que a população revoltada desconhece: neste ano, conforme minuciosa reportagem apresentada no SBT por Joseval Peixoto e Raquel Sherazade, o comando-geral da PM de São Paulo mandou recolher 98 mil pistolas Taurus .40, séries 640 e 24/7, por disparar sem motivo. O filme mostra que a arma dispara mesmo travada, mesmo sem que haja um dedo no gatilho.
A tragédia ocorreu no domingo: durante abordagem policial em São Paulo, provocada por uma queixa de som alto, um rapaz de 17 anos foi morto por um PM (que já foi autuado por homicídio culposo e está preso administrativamente). A reação de revolta foi imediata: três ônibus incendiados, barricadas nas ruas, horas de tumultos. Mas há um fato que a população revoltada desconhece: neste ano, conforme minuciosa reportagem apresentada no SBT por Joseval Peixoto e Raquel Sherazade, o comando-geral da PM de São Paulo mandou recolher 98 mil pistolas Taurus .40, séries 640 e 24/7, por disparar sem motivo. O filme mostra que a arma dispara mesmo travada, mesmo sem que haja um dedo no gatilho.
Pode ter sido falha humana. Mas evitar injustiças exige ampla investigação.
E vai rolando a festa
Lembra do famoso discurso do senador Renan Calheiros, prometendo cortar despesas? Esqueça: naquela ocasião, o presidente do Senado demitiu 512 funcionários terceirizados, que trabalhavam oito horas por dia. Mas, informa ocolunista Cláudio Humberto, isso valeu por pouco tempo. Vários já foram recontratados, com menos trabalho e mais dinheiro. Em números: 65 funcionários, que trabalhavam 40 horas por semana, passam a trabalhar 30 horas por semana. Destes, 43 que recebiam R$ 3.541 mensais passaram a R$ 3.669. Outros 21, que ganhavam R$ 4.678, passaram a R$ 4.678 mensais.
Lembra do famoso discurso do senador Renan Calheiros, prometendo cortar despesas? Esqueça: naquela ocasião, o presidente do Senado demitiu 512 funcionários terceirizados, que trabalhavam oito horas por dia. Mas, informa ocolunista Cláudio Humberto, isso valeu por pouco tempo. Vários já foram recontratados, com menos trabalho e mais dinheiro. Em números: 65 funcionários, que trabalhavam 40 horas por semana, passam a trabalhar 30 horas por semana. Destes, 43 que recebiam R$ 3.541 mensais passaram a R$ 3.669. Outros 21, que ganhavam R$ 4.678, passaram a R$ 4.678 mensais.
Quem disse que fazer economia é difícil? Basta saber como é que político faz.
E todos em um
A promessa é de Marina Silva: se o PSB ganhar as eleições presidenciais (com ela na cabeça de chapa, ou com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos), vai governar “com os melhores do PT, do PMDB e do PSDB”. Digamos, com Kátia Abreu, do PMDB do Tocantins, senadora boa de voto e de forte atuação, mas, como porta-voz do agronegócio, adversária política de Marina. Sem Fernando Gabeira, que é ótimo mas não é do PT, nem do PMDB, nem do PSDB. Com Paulo Skaf, do PMDB, presidente da Federação das Indústrias, “patrão dos patrões”, e o dirigente sindical e político petista Luiz Marinho.
A promessa é de Marina Silva: se o PSB ganhar as eleições presidenciais (com ela na cabeça de chapa, ou com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos), vai governar “com os melhores do PT, do PMDB e do PSDB”. Digamos, com Kátia Abreu, do PMDB do Tocantins, senadora boa de voto e de forte atuação, mas, como porta-voz do agronegócio, adversária política de Marina. Sem Fernando Gabeira, que é ótimo mas não é do PT, nem do PMDB, nem do PSDB. Com Paulo Skaf, do PMDB, presidente da Federação das Indústrias, “patrão dos patrões”, e o dirigente sindical e político petista Luiz Marinho.
Falta Gilberto Gil, claro; não para ocupar um cargo, mas para cantar a Geleia Geral.
O pioneiro
E pensar que todos falaram mal de Gilberto Kassab, por ter dito que seu PSD não era de centro, nem de direita, nem de esquerda! Kassab pode ter muitos defeitos, mas tem duas virtudes: saiu à frente dos outros e fala a verdade.
E pensar que todos falaram mal de Gilberto Kassab, por ter dito que seu PSD não era de centro, nem de direita, nem de esquerda! Kassab pode ter muitos defeitos, mas tem duas virtudes: saiu à frente dos outros e fala a verdade.
Tags: Carlos Brickmann, Ferrovia Norte-Sul, Marina Silva, transposição do Rio São Francisco, trem-bala
terça-feira, 29 de outubro de 2013
MAIS EVIDÊNCIAS
MAIS EVIDÊNCIAS
Em A Tarde da
última segunda-feira, 28 de abril, tem uma chamada na capa, na verdade a
primeira manchete, que anuncia que vinte distritos baianos podem virar cidades.
A priori, quero me declarar um emancipacionista. Mas, nasce tambem a preocupação com quem será o político que administrará cada nova cidade. Na mesma edição, também com
chamada na capa apontando um artigo na contracapa escrito pelo Professor Carlos
Alberto di Franco é resumido assim: “a vida pública, com raras exceções, se
transformou num espaço mafioso”. E ainda neste mesmo número de A Tarde, no
caderno de política, à pagina B1, o Ministro Chefe do CGU, Dr. Jorge Haje, admite: “até agora, apenas 70 câmaras
municipais aderiram ao Programa Brasil Transparente” o que quer dizer que “Estados
e Municípios patinam na Lei de Acesso a Informação. Mas, será que existe uma
correlação de causa e efeito entre os fatos narrados, acrescido do que ocorre nas
“manifestações de rua” atreladas a atos de vandalismo, pipocando Brasil a fora?
Senão, vejamos.
Passo agora
a transcrever trechos da reportagem de Wilson Tosta, Rio, Agência Estado, na
mesma edição de A Tarde. Assim inicia o reportar: “A menos de um mês de a Lei
de Acesso a Informação completar dois anos, só 16 das 27 unidades da federação
e 13 das 26 capitais editaram decretos para regulamentá-las, e apenas 933
prefeituras aderiram ao Brasil Transparente, programa lançado pela
Controladoria Geral da União (CGU) para ajudar a tirar a legislação do papel”...”A
dificuldade nas administrações estaduais e municipais – onde o ministro-chefe
da CGU, Jorge Haje, reconhece que a nova lei patina – contrasta com a rápida adoção
na esfera federal, que, até 14 de outubro, atendeu a 124.394 pedidos” ...”Ainda
falta muito para que a lei de acesso seja usada predominantemente pelas camadas
populares com vistas a cobrar informações para acesso ao serviços públicos, diz
Haje”. ...”Como a moradora da periferia ou da cidade do interior querer saber por
que não tinha médico no posto. Ela tem direito a usar a lei de acesso para pedir
a relação dos médicos que deveriam estar ali e não estavam. A mesma coisa na
agência do INSS, na escola pública, no posto policial...” “até outubro,
aderiram ao programa nove executivos estaduais, mas apenas 70 câmaras
municipais. Ao todo, 1018 entes oficiais, nos três níveis da federação, se
incorporaram. Para Hage, a adesão de 933 municípios (menos de 1/5 dos mais de
5.500) pode ter motivo político. ... Comenta o Ministro: ”Se na administração
federal havia este grande receio da falta de cultura e tradição, imagine nas
prefeituras dos grotões do interior, onde ainda impera a velha política do
chefe político local, do autoritarismo, do coronelismo, disse Haje”
O Professor
di Franco não economiza palavras: “...Hoje, no entanto, assistimos ao advento
da pornopolítica. A vida pública, com raras e contadas exceções, se transformou
num espaço mafioso, numa avenida transitada por governantes corruptos,
políticos cínicos e gangues especializadas no assalto ao dinheiro público”. ...
Transparência nos negócios públicos, ética,boa gestão e competência são as
principais demandas da sociedade. Memória e voto consciente compõe a melhor
receita para satisfazê-las. Devemos
condenar a violência ‘black bloc’. Sem dúvida. Mas devemos também bater forte
na pornopolítica. Ela está na raiz da espiral de violência que sequestra a
esperança dos jovens e ameaça nossa democracia”
Todos precisamos
agir, repudiar a violência, mas, também, exigir dos poderes, no âmbito do município,
que sejam transparentes. Que mais eu poderia comentar? Fiscalizem seus
municípios, suas associações, seus sindicatos. E, não apenas condenem as
manifestações de rua, entendam que uma parte da frustração do povo é causada
pelo dinheiro público que as gangues deixam escorrer pelos ralos da corrupção. O
voto é uma arma eficiente. Não venda seu voto. Barre o acesso de um corrupto
para um cargo público.
por Alvaro
por Alvaro
a fábrica de perfis falsos
27/10/2013
às 15:00 \ Política & Cia - Blog de Ricardo Setti na Globo.comVejam como funcionava, em Brasília, a fábrica de perfis falsos que espalhavam calúnias contra políticos na internet
Reportagem de Hugo Marques, publicada em edição impressa de VEJA
FANTASMAS PROFISSIONAIS
Agência de publicidade que trabalha para o governo do DF contratou empresa que frauda perfis na Internet para elogiar o governador e difamar adversários
Por alguns segundos, o cabeleireiro Mario Gular conseguiu a atenção do deputado Roberto Freire, o presidente nacional do PPS. Tempo mais que suficiente para provocar um estrago. “Freire é cada vez mais ridículo, se vendeu para a extrema direita. Usa foto de há vinte anos”, provocou o rapaz em sua conta no Twitter.
O parlamentar decidiu responder: “Não lhe sigo e nem o conheço. Estranho portanto que venha me agredir chamando-me de ridículo”. A discussão foi replicada pelos seguidores do cabeleireiro, pelos seguidores do deputado, pelos seguidores dos seguidores de cada um deles e se espalhou pela rede.
Divulgada assim, a informação pode atingir milhares de pessoas e até levar incautos a acreditar que Freire, um político correto, possa ter cometido alguma transgressão. Porém, o único fato verdadeiro da mensagem é que o deputado não conhece o cabeleireiro – e nem poderia, porque ele não existe.
Gular é um dos inúmeros perfis falsos criados no mundo virtual para esconder a verdadeira identidade dos difamadores profissionais remunerados para denegrir a imagem de pessoas honestas e atacar adversários políticos.
O caso envolvendo Roberto Freire não chegou a causar maiores danos à biografia do parlamentar. O mesmo não se pode dizer de outro episódio envolvendo o também deputado Fernando Francischini, do PSDB do Paraná. Em 2012, circulou pela internet um dossiê chocante, que teria sido produzido por uma organização internacional de defesa de direitos humanos.
Trazia fotos – verdadeiras – de cadáveres mutilados, cenas de torturas e mortes ocorridas supostamente em presídios do Espírito Santo. Trazia informações – também verdadeiras – produzidas pelo Ministério Público Federal sobre a degradante situação carcerária do estado.
E apontava o deputado Francischini, ex-subsecretário de Segurança, como o responsável pela barbárie – o que é absolutamente falso.
Para dar ares de autenticidade ao material e dificultar um eventual rastreamento, o dossiê foi redigido em inglês e distribuído a partir de um computador localizado na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos.
No Brasil, o documento forjado foi divulgado no blog da jornalista Lucia Pacci e replicado múltiplas vezes por figuras também inexistentes como Vivian Marquez e outros.
Conhecido pela militância em defesa dos direitos humanos no período da ditadura, o petista Luiz Eduardo Greenhalgh, ex-deputado, se apressou em sentenciar: “Enfrentei o delegado Fleury na ditadura. Mas nem ele torturou como na gestão do deputado Francischini”.
Se um experiente advogado como Greenhalgh acreditou na história, a ponto de comparar o parlamentar a um dos mais cruéis torturadores da história, imagine o efeito que uma notícia assim tem sobre pessoas menos informadas. É esse o público-alvo dos difamadores.
O falso dossiê foi produzido numa mansão em Brasília, onde funciona uma empresa especializada no ramo do sobrenatural – a Sarkis Comunicação. Lá, trabalham cerca de dez pessoas, inclusive a jornalista Lucia Pacci, o cabeleireiro Mario Gular, Vivian Marquez, Laura Tabor, Linda Franco… – os fantasmas profissionais.
Lá, até março deste ano, trabalhou a professora Márcia Godoy dos Santos – essa de carne e osso -, responsável por alimentar vários perfis falsos, entre eles o de Lucia Pacci.
Uma das tarefas da professora foi transpor para o inglês o dossiê fajuto contra o deputado Francischini: “Um dia, eles chegaram para mim e disseram que tinham uma missão muito confidencial. Me entregaram um material e pediram para traduzir para o inglês. Cheguei a passar mal quando vi aquelas fotos de gente esquartejada. Eles explicaram que a denúncia partiria do exterior, por isso precisava ser escrita em inglês. Só depois descobri que era uma armação contra o deputado”.
A professora Márcia trabalhou durante dois anos na empresa Sarkis, que usa o nome fantasia de Painel Brasil TV. Ela era uma das encarregadas de administrar fantasmas como Mario Gular e outros.
O falso dossiê do deputado Francischini foi divulgado no blog da “jornalista” Lucia Pacci e replicado pelos fantasmas operados pela estudante Eugênia Pereira de Arruda. “Eu recebia os textos prontos e divulgava na lista de perfis falsos sob minha responsabilidade”, conta ela. “A ordem deles era sempre descer o pau nos adversários.”
Adversários de quem? Do governador do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz, garante ela. A estudante diz que ouviu isso da boca dos próprios patrões, o casal Sergio Diniz e Rosa Sarkis: “A gente sempre entrava para reagir quando tinha alguém atacando o governador ou o governo”. O dinheiro que financiava a turma, de acordo com as ex-funcionárias, vinha da agência de publicidade Agnelo Pacheco.
Em agosto de 2013, VEJA procurou os donos da empresa no endereço indicado pelos fantasmas. Encontrou lá o publicitário Sergio Diniz, que, segundo as ex-funcionárias, também responde pelos pseudônimos de Mario Gular e Lucia Pacci. O publicitário disse que seu ramo de negócios nada tem a ver com o mundo sobrenatural. Ele nunca ouviu falar de Lucia Pacci, fantasmas ou dossiês. Ganha a vida, garante, oferecendo cursos de treinamento de mídia.
O resto é uma mera sucessão de coincidências. Diniz confirmou que tem como cliente a agência de publicidade Agnelo Pacheco. A agência, por coincidência, administra a conta publicitária do governo do Distrito Federal. Também é coincidência o fato de Diniz ter trabalhado na campanha do governador petista, de quem se diz amigo e admirador.
Francischini, por coincidência, é adversário de Agnelo Queiroz. E uma das últimas coincidências: os fantasmas autorizados a “descer o pau nos adversários” também dedicam momentos únicos de ternura e admiração a um único político. Nem precisa dizer quem é o felizardo governador.
Tags: agência de publicidade Agnelo Pacheco, Agnelo Queiroz, delegado Fleury,difamadores profissionais, direitos humanos, ditadura, falso dossiê, Fernando Francischini, Lucia Pacci, Luiz Eduardo Greenhalgh, Márcia Godoy dos Santos,Mario Gular, mundo virtual, Painel Brasil TV, perfis falsos, PPS, Roberto Freire,Rosa Sarkis, Sarkis Comunicação, Sergio Diniz, torturas
os governos lulopetistas e a ditadura militar
28/10/2013
às 16:30 \ Política & Cia - Blog de Ricardo Setti na Globo.comReynaldo-BH: os governos lulopetistas e a ditadura militar — semelhanças, ou meras coincidências?
Post do leitor Reynaldo-BH
Coincidências
Ditadura militar: controle sobre a imprensa, com um comitê designado pelos militares (os censores) que liberava o que era pró-”milagre” ou se abstinha de críticas e censurava notícias em contrário.
Lulopetismo: obsessão pelo controle social da mídia em que os novos censores seriam escolhidos pelo Estado (como na ditadura) com poderes para interferir em conteúdos.
2 – Imprensa paga
Ditadura militar: Amaral Neto e O Cruzeiro são exemplos.
Lulopetismo: blogs oficiais e algumas revistas/jornalistas/colunistas que se dizem progressistas. Pagos do mesmo modo.
3 – Bipartidarismo
Ditadura militar: dois partidos, a Arena e o MDB, e as “sublegendas” que abrigavam as correntes dentro de cada um deles.
Lulopetismo: base alugada que se reduz a uma posição de “contra x a favor”.
4 – Judiciário
Ditadura militar: intimidação e escolha de dóceis ministros do Supremo, de modo a não contrariar a ditadura.
Lulopetismo: Sem comentários.
5 – Legislativo
Ditadura militar: domínio total dobre o Poder Legislativo.
Lulopetismo: idem, com uso de emendas e acordos regionais. Tentativa de ir mais fundo, com o mensalão.
6 – Obras faraônicas
Ditadura militar: Transamazônica, hidrelétrica de Itaipu e Ponte Rio-Niteroi, entre outras.
Lulopetismo: Ferrovia Norte-Sul, transposição do Rio São Francisco.
(As propagandas são AS MESMAS! O Brasil que nunca houve antes!)
7 – Obras de papel
Ditadura militar: Angra 3, 4, etc.
Lulopetismo: Trem-bala
8 – Slogans
Ditadura militar: “Ninguém segura este país.”
Lulopetismo: “Nunca antes neste país.”
9 – Aparelhamento
Ditadura militar: em cada ministério, um exército de militares da reserva, sobretudo nas extintas áreas de informação de cada um deles.
Lulopetismo: em cada ministério, um exército de sindicalistas.
10 – Demonização
Ditadura militar: “Brasil! Ame-o ou deixe-o!”
Lulopetismo: todos os adversários são inimigos. FHC é o culpado de tudo, até da seca no Nordeste.
11 – Estatais
Ditadura militar: em nome de um nacionalismo caolho, criaram-se dezenas de estatais.
Lulopetismo: quase sem comentários. Para o pré-sal, não bastava a Petrobras: criou-se também a PPSA.
12 – Economia
Ditadura militar: o mundo estava errado e o Brasil certo.
Lulopetismo: idem, ibidem.
13 – Corrupção
Ditadura militar: nunca houve uma condenação de militares corruptos (não existiu nenhum?)
Lulopetismo: são todos inocentes mesmo com provas em contrário.
14 – Divisão de poderes
Ditadura militar: entre os falcões e os moderados das Forças Armadas, ficando em segundo plano a capacitação do indicado ao cargo.
Lulopetismo: entre os partidos da base e correntes do PT, ficando em segundo plano a capacitaão do indicado ao cargo.
15 – Medo
Ditadura militar: dos comunistas.
Lulopetismo: dos direitistas raivosos — denominação reservada à maioria dos críticos e adversários do governo.
16 – Inimigos preferenciais
Ditadura militar: os democratas.
Lulopetismo: os democratas.
17 – Previsão temporal
Ditadura militar: eterna.
Lulopetismo: a eternidade.
18 – Eleições
Ditadura militar: valia tudo. O importante era ter os mais de 70% (em média) que conseguiam nas urnas.
Lulopetismo: Gilberto Carvalho, Dilma e Lula já responderam: “o bicho vai pegar” e a eles vão “fazer o diabo” nas eleições.
19 – Segredos
Ditadura militar: tudo na economia era secreto. Nada revelado
Lulopetismo: perguntem ao BNDES. A partir de 2027, por favor.
20 – Política externa
Ditadura militar: apoiando e ajudando as ditaduras do Chile, Uruguai, Paraguai e outras na América Latina.
Lulopetismo: apoiando e ajudando as ditaduras de Cuba, Venezuela, Angola, Mianmar, Líbia de Kadhafi, Coreia do Norte e qualquer outra que se enquadra na diplomacia ideológica (já abandonada até pela China).
CONCLUSÃO
Lula e Dilma são como os generais de ontem. (Óbvio que não me refiro à tortura e assassinatos. Mas somente divergir nisto é suficiente?). Um passando o poder ao outro. Legitimados por eleições, como era a Arena. Usando de TODOS os meios para se manter no poder. Mentindo. Acusando. Demonizando. Manipulando. Intimidando.
Se antes coronéis aposentados mandavam em estatais e gritavam “sentido!”, hoje sindicalistas incultos, despreparados, ignorantes e desonestos estão nos mesmos cargos e gritam “presente!”.
Se antes o Brasil se alinhava a um “americanismo” de extrema-direita com as ditaduras do Cone Sul, hoje estamos alinhados com o bolivarianismo (seja o que isto for) de uma América Latina que parece condenada a ser um poço de atraso.
Se antes tínhamos uma ditadura, hoje, se os democradas não reagirem, caminhamos para outra.
Disfarçada. Aprendeu com a outra. Mas tão perniciosa quanto.
Tags: "base alugada", "bolivarianismo", Amaral Neto, Angra 3, Arena,bipartidarismo, blogs oficiais, BNDES, censura, comunistas, controle sobre a imprensa, corrupção, Dilma Rousseff, ditadura militar, estatais, Ferrovia Norte-Sul, Forças Armadas, Gilberto Carvalho, Lula, lulopetismo, nacionalismo, Ponte Rio-Niterói, post do leitor, PT, rede, Supremo Tribunal Federal, tortura,Transamazônica, transposição do rio São Francisco, trem-bala
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
POSTURA SOCIAL DO MAÇÕN
CONGRESSO MAÇÔNICO - ILHEUS 2013
Um comentário de Alvaro
Em Ilhéus – 2013, no Congresso Maçônico será uma ótima
oportunidade para se traçar o perfil da atuação do Maçon na comunidade na qual está inserido. A atitude do
Maçon em Loja diz muito pouco do que ele é, pois em geral se segue o trâmite meramente ritualístico. É importante
levantar dados para se estabelecer definitivamente que percentual dos Mações
está envolvido em um trabalho social relevante, com prestação de serviço de
utilidade pública. Como estão se portando as Lojas Maçônicas, no que diz respeito a estimulação e reconhecimento do trabalho de seus afiliados?
Há Mações que usam a Ordem para benefício próprio, usando a
Maçonaria apenas como alavanca para projetos individuais. Querem apenas se
dignificar. Na verdade, deve-se esperar do Maçon, também, uma prestação de serviço
comunitário relevante, de utilidade pública, para assim contribuir para
dignificar cada vez mais a Ordem. É o
trabalho social do Maçon individualmente, como homem de boa vontade sempre de
pé e a ordem, que eleva o status da Maçonaria. Claro que o retorno será
evidente. Maçonaria forte significa Maçon socialmente reconhecido.
Usar a Ordem, premeditadamente, em benefício próprio, não é
atitude maçônica, é parasitismo. A Ordem se dignifica quando os Mações realizam
relevante trabalho social de informação, de assistência aos mais necessitados,
de orientação e de recuperação daqueles que sozinhos não conseguem levantar. O combate ao uso abusivo de drogas, o
incentivo a participação comunitária, são aspectos de promoção da cidadania que
dignificam a Ordem.
A Maçonaria será crescentemente pujante e respeitada quando a
maioria dos Mações deixarem de olhar par ao seu próprio umbigo. A exibição de
títulos identifica o irmão dentro da comunidade maçônica. Mas a sociedade como
um todo precisa ver alguns outros sinais da Maçonaria e do Maçon.
Um Congresso Maçônico é uma oportunidade imperdível para se verificar
o perfil do Maçon na sociedade em ele que está inserido. Vamos enfrentar este
problema, em novembro, em Ilheus?
domingo, 27 de outubro de 2013
CONGRESSO MAÇONICO E CÚPULA
CONGRESSO MAÇÔNICO
E CÚPULA DIRIGENTE
Um texto de Alvaro
Pelo que aponta a bússola dos que coordenam o evento e também
coordena a Sétima Região esse será um Congresso que além de outras coisas também
surfará em águas superficiais, tranquila par aos que detém o poder e enfadonho
para os da plateia. Não é coisa rara nos eventos maçônicos que presenciei, o festival de muitos
tapinhas nas costas e troca de gentilezas e elogios entre os membros da cúpula –
os títulos e condecorações são repetidos a exaustão.
Parece até que o clima e o cenário são planejados para
inibir o debate, a expressão de liberdade e a plena cidadania maçônica. Tudo para
manter nos tronos os mesmos ungidos. Para a plateia, o aceno, a exigencia da continência e a
ameaça velada. Sem padrinho forte não há mobilidade nem ascenção.
Na verdade, o jogo de sempre, com cartas marcadas. A
expressão de liberdade para criticar e para instituir o debate está, quase
sempre, interditada. Qualquer sinal de que algo vai fugir do script começa o
festival de carteiradas - invocando leis, regulamentos e a ritualística. Quando
não, impondo sansões. Mas, a intensão não muda. Abafar os gritos da plateia
para manter um grupo de privilegiados eternamente no poder. A mobilidade da
plateia para a cúpula encontra um istmo
bloqueado. E, se alguma rara ascensão há, nunca é por méritos, mas por
apadrinhamento, para reforçar e manter o poder da cúpula. Em algumas Lojas Maçônicas
discordar é afrontar o poder. Debater é deselegância
e falta de espírito fraterno.
Resumindo: Tudo é feito em nome da mesmice – quem está na
planície continuará e quem mora no
olimpo continuará morando. Pra os dissidentes das idéias mofadas como o
coronelismo político e cultural a pena é a simples e sumária ameaça de expulsão sem razão
nem fundamentos aceitáveis. “Tá tudo dominado”.
DOMINGO - (Republicação)
DOMINGO
DOMINGO
Autor: Alvaro
Domingo é um dia triste
Triste e chato
E do tamanho do mundo
Que se arrasta num sono profundo
Quase interminável
Um dia de apetite insaciável
Cansativo.
Sábado, não.
Sábado não é assim
Não é como domingo.
Sábado é o dia do encontro
Diferente do domingo
Sábado é curto
Alegre
Comemorativo.
Eu queria
Que todos os domingos
Fossem transformados
Em sábado,
Principalmente à tarde.
Sábado o sol arde
O céu é claro
O amor se insinua
Os amantes se aquecem
Sábado é dia de ir a rua
Dia de sorrir
De comemorar
Dia de se dar.
Um dia
Quero ver o domingo morrer
Quero passar de sábado
A segunda feira
Quero tirar o domingo da folhinha
Com a folha fazer farinha
Água pra beber
ou ar para respirar.
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