quarta-feira, 30 de julho de 2014

PSDB VENCE PT

30/07/2014
 às 20:23

Ibope: com 50%, Alckmin vence no primeiro turno em SP

Na VEJA.com:
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seria reeleito no primeiro turno, com 50% das intenções de votos, segundo pesquisa Ibope divulgada na noite desta quarta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo em parceria com a TV Globo.
De acordo com o levantamento, Paulo Skaf, do PMDB, aparece com 11% em segundo lugar, e Alexandre Padilha, do PT, tem 5% da preferência dos entrevistados. Outros 15% afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo, e 14% não souberam opinar. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Aprovação e rejeição – Segundo o instituto, Padilha detém a maior rejeição entre os candidatos ao Palácio dos Bandeirantes: 19%. Alckmin registrou 18%, e Skaf, 13%.
O Ibope também avaliou o desempenho da atual gestão de Alckmin: o percentual de aprovação – ótimo – é de 6%. 34% dos entrevistados consideram o desempenho do governo como bom e 11% dos ouvidos apontam a avaliação como péssima. 
Há quinze dias o instituto Datafolha também analisou a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O cenário mostrado foi bastante similar ao retrato pela pesquisa Ibope. Na avaliação divulgada em 17 de julho, Alckmin aparece com 54% das intenções de voto, seguido por Skaf, com 16%, e Padilha, 4%.
Disputa ao Senado – O Ibope avaliou também as intenções de voto ao Senado Federal. O ex-governador José Serra (PSDB) tem 30% das intenções. Na sequência, o petista Eduardo Suplicy (PT) aparece com 23%. O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) tem 5%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo 00013/2014. Conforme os dados registrados, foram ouvidos 1.513 eleitores, nos dias 26 e 28 de julho, em 78 municípios paulistas. Essa é a primeira vez que o instituto avalia o cenário paulista na corrida eleitoral neste ano. 
Por Reinaldo Azevedo

PEIXE

30/07/2014
 às 16:01

Luiz Moura não era mais peixe pequeno no PT, não! Já era um bagre! Que o diga Alexandre Padilha, que discursou em sua festa de aniversário!

Então… A coisa ficou feia, não é? O Ministério Público investiga agora fortes suspeitas de que o deputado estadual petista Luiz Moura e mais quatro empresas lavam dinheiro para o PCC. O PT tenta na Justiça inviabilizar a sua candidatura, mas foi, até agora, malsucedido. Peço a licença para republicar um post do dia 23 de maio lembrando a importância que Moura tinha no partido e com quem estavam as suas afinidades. Releiam.
*
Vejam esta foto:
Luiz Moura - Padilha
Então… Como diz aquela música, “amigo é coisa pra se guardar/ debaixo de sete chaves…” E Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, é homem de muitos amigos. Um deles é o deputado estadual Luiz Moura.
Quem é mesmo Luiz Moura? É aquele senhor que foi flagrado pela polícia numa reunião que tinha o objetivo de combinar novos ataques a ônibus na cidade de São Paulo. E quem estava presente ao encontro? Justamente… o deputado! Havia nada menos de que 13 membros do PCC no local. Um assaltante de banco então foragido, que integrava a turma, tem condenações que somam SETENTA ANOS. O encontro acontecia na sede Transcooper, uma cooperativa de vans da qual o deputado é presidente de honra. Ele também é integrante da diretoria da Confetrans – Confederação Nacional das Cooperativas de Transporte – e da Fecotrans, que é a federação. Moura é um ex-presidiário condenado a 12 anos de cadeia por assaltos à mão armada. Não cumpriu a pena porque fugiu. Permaneceu 10 anos foragido e surgiu reabilitado, obtendo perdão judicial. No período em que permaneceu clandestino, juntou um patrimônio de R$ 5 milhões na área de transporte e postos de gasolina. Um empreendedor nato!
Padilha foi à festa de aniversário de Moura, que serviu ainda como uma espécie de pré-lançamento de sua candidatura ao governo do Estado. Acho superbacana esse trânsito todo do deputado petista, né? Num dia, ele está numa reunião com membros do PCC; no outro, com o candidato do PT ao governo do Estado, ex-ministro da Saúde e um dos principais nomes do partido. Convenham: as circunstâncias, não eu, acabam aproximando duas siglas: PT e PCC — este segundo se assume oficialmente como o partido do crime.
Mais algumas fotos da festança. Volto em seguida.
A partir da esquerda, Luiz Moura, Senival Moura e Padilha: tudo positivo, moçada!!!
A partir da esquerda, Luiz Moura, Senival Moura e Padilha: tudo positivo, moçada!!!
Padilha não se contentou em comparecer: ele discursou com entusiasmo na festança
Padilha não se contentou em comparecer: ele discursou com entusiasmo na festança
Amigo de fé, irmão, camarada: o abraço amigo e palavras ao pé do ouvido
Amigo de fé, irmão camarada: o abraço amigo e palavras ao pé do ouvido
Tratou-se de um festão mesmo, coisa podre de chique, como se diz por aí
Tratou-se de um festão mesmo, coisa podre de chique, como se diz por aí
Amigos problemáticosPadilha tem amigos esquisitos no PT. Como esquecer este vídeo, não é?
Encerro
As fotos estão na página do Facebook do fotógrafo do evento. Ele informa que, entre os petistas ilustres, estava o vereador Jair Tatto, irmão do deputado federal licenciado Jilmar Tatto, hoje secretário de Transportes da cidade de São Paulo. A família Tatto é ligada a isso que chamam “transporte alternativo” — cooperativas de vans e de ônibus. Um dos principais aliados dos Tatto é justamente Luiz Moura, que vem a ser o cara que estava na tal reunião com membros do PCC, onde se planejavam ataques a ônibus. Não obstante, na terça, Jilmar preferiu atribuir à PM parte do caos que tomou conta de São Paulo.
E isso tudo é apenas… fato!
Por Reinaldo Azevedo

AÉCIO E DILMA

30/07/2014
 às 17:57

Contas do governo têm pior resultado desde 2000 no 1º semestre

Na VEJA.com:
O governo central (formado pelas contas do Tesouro, do Banco Central e da Previdência Social) registrou déficit primário de 1,95 bilhão de reais em junho, o pior resultado para junho desde o início da série histórica, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira. Nos seis primeiros meses do ano, a economia feita para o pagamento de juros acumula saldo positivo de 17,24 bilhões de reais, metade do valor visto em igual período do ano passado e também o pior resultado para o período desde o ano 2000.
O resultado fiscal é a diferença entre os gastos e receitas do governo central. Quando as receitas superam as despesas, há o superávit primário, usado para arcar com os juros da dívida. Contudo, esse é o segundo mês consecutivo em que as contas ficam no vermelho. A deterioração das contas públicas tem sido motivo de apreensão tanto no governo quanto para investidores. O resultado de 2014 é, inclusive, pior do que o verificado em 2008 e 2009, anos de crise, em que a arrecadação foi penalizada e o governo teve de financiar políticas anticíclicas para amenizar os efeitos da crise financeira internacional.
O resultado negativo foi impactado, sobretudo, pelo resultado da Previdência Social, que apresentou, no mês passado, déficit de 4,508 bilhões de reais — alta de 16,2% em relação a maio. O impacto positivo foi o recebimento de 1,48 bilhão de reais em dividendos de estatais, muito acima dos 780 milhões de reais vistos em maio.
Em junho, as receitas líquidas do governo central somaram 78,46 bilhões de reais, quase 15% a mais frente a maio. No acumulado do semestre, somam 491,2 bilhões de reais, o que representa alta de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as despesas somaram 80,41 bilhões de reais em junho, com alta de 2% em comparação ao mês anterior. Nos seis primeiros meses do ano, elas somam 473,96 bilhões de reais, alta de 10,6% em relação ao ano passado.
O resultado ruim mostra que as contas públicas seguem influenciadas pela economia fraca, o que tem levado o governo a recorrer às receitas extraordinárias para tentar fechar suas contas. Neste ano, a projeção é de que elas somarão 31,6 bilhões de reais. Também têm pesado as fortes desonerações tributárias que, no semestre passado, somaram cerca de 51 bilhões de reais, quase 45% a mais do que em igual período de 2013.
Em 2014, a meta de superávit primário do setor público consolidado (a soma das contas do governo central, Estados, municípios e estatais) é de 99 bilhões de reais, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
Por Reinaldo Azevedo
30/07/2014
às 16:06

Aécio defende simplificar sistema tributário e investimentos de 24% do PIB

Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira que, se eleito, terá a meta de garantir até 2018 investimentos totais de 24% do Produto Interno Bruto (PIB). Em sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o tucano disse que o governo do PT adotou uma “visão patrimonialista” do Estado brasileiro, loteou a administração pública e colocou em xeque o crescimento econômico.
“Os resultados pífios da economia brasileira são consequência de opções erradas que o atual governo fez ao longo dos últimos anos. Não é possível assistirmos à velha cantilena de transferência de responsabilidades pelos péssimos resultados da economia. O empresariado brasileiro é extremamente competitivo, não fosse o despropósito do custo Brasil a que estão submetidos hoje”, disse para, em seguida, ironizar a quantidade de programas anunciados pelo governo federal. “Não esperem do nosso governo o plano A, o Brasil Melhor, o Brasil Muito melhor, o Brasil Maior. Esperem regulação clara dos mercados e ação do governo para aumentar a produtividade e qualidade dos serviços”, disse.
“A meta que estou estabelecendo para o meu futuro governo é que possamos, ao final de 2018, saltar de 18% do PIB em investimentos para 24% do PIB em grande articulação do governo com o setor privado e com a criação de um grande ambiente favorável a negócios”, declarou.
Crescimento e inflação
“Não é crível que a nossa situação no Brasil seja pior em relação a crescimento e expectativa [de crescimento] na comparação com vizinhos [da América Latina]. Represento a grande e nova aliança com sociedade para romper com estruturas carcomidas que aqui estão. O Estado não precisa ser ineficiente apenas por ser Estado”, disse. Em exposição para empresários, o candidato ainda recorreu ao fracassado jogo entre Brasil e Alemanha, na Copa do Mundo, para criticar o baixo crescimento econômico – o boletim Focus, no Banco Central, estimou ampliação de apenas 0,9% na economia este ano – e o recrudescimento da inflação, que estourou o teto da meta.
“Este 7 a 1 [contra a Alemanha] foi muito triste, mas isso é o que menos preocupa. O que preocupa são 7% de inflação e 1% de crescimento”, disse. Assim como fez Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves também prometeu a ampliação de recursos para obras de infraestrutura até para que se atinja de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e disse que o Brasil deve costurar novas relações comerciais com Estados Unidos, União Europeia e China. Embora, pelo menos no papel, o governo federal conte com 550 bilhões de reais para o Programa de Investimento em Logística (PIL), as concessões de modais de transportes foram travadas, em alguns casos, pelo desinteresse do investidor, que reclama cotidianamente da falta de marcos regulatórios claros e das baixas taxas de retorno para as obras.
Reforma tributária
No debate promovido pela CNI, o tucano Aécio Neves também defendeu a aprovação de uma reforma tributária, como fez Campos. Mas disse que, se eleito, focará em um primeiro momento na simplificação do sistema de impostos. O esboço de reforma tributária discutido pela campanha de Aécio prevê a criação da Secretaria de Simplificação do Sistema Tributário, colegiado que funcionará por até sessenta dias para elaborar um projeto de lei para a simplificação do sistema tributário, diminuição dos impostos indiretos, viabilização de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) no âmbito federal e criação de mecanismos de compensação dos créditos tributários. Em uma segunda fase, se discutiria a redução da carga tributária e um pacto entre estados para o fim da guerra fiscal. “Enfrentando simplificação do sistema tributário na largada do nosso governo, essa simplificação abrirá as portas para que possamos ter uma redução horizontal da carga tributária”, defendeu.
Embora as discussões sobre o fim da guerra fiscal esbarrem em constantes impasses federativos, o candidato do PSDB disse que, para viabilizar este ponto e os demais relativos à reforma tributária, será necessário fazer um “controle efetivo e claro” dos gastos correntes do governo. “Só vamos ter espaço fiscal necessário no momento em que encaixarmos o crescimento dos gastos correntes no crescimento da própria economia”, disse.
Entre suas propostas, Aécio Neves também defendeu, sem apresentar detalhes, a integração das empresas brasileiras a cadeias globais de produção e o combate ao chamado custo Brasil. “Precisamos de um ambiente de negócios e de regulação, com agências reguladoras resgatadas como instrumentos da sociedade, um sistema tributário mais ágil e um choque de infraestrutura e parceria com o setor privado”, disse. Ao empresariado, o candidato do PSDB criticou o governo federal por definir previamente a taxa de retorno dos programas de concessão. “Não cabe a governo nenhum estabelecer taxa de retorno para quem investe no Brasil. Isso cabe ao setor privado. Cabe ao governo estimular que ele ocorra com regras claras e sem esse nefasto intervencionismo que se tornou marca desse governo nos últimos anos”, afirmou.
 Apesar de, em tese, ter a preferência do setor empresarial, o candidato tucano optou por utilizar grande parte de sua exposição para críticas ao governo federal, às recorrentes maquiagens fiscais promovidas pelo Tesouro Nacional e à falta de estabilidade de regras para o ambiente de negócios. “Não sou candidato à presidência da República para colocar um retrato na parede, mas para fazer o que não foi feito. Falta no Brasil liderança política e coragem política de fazer o que precisa ser feito”, declarou.
Para o tucano, é preciso buscar um “nível de crescimento minimamente respeitável” e combater o inchaço da máquina pública com medidas como, por exemplo, a redução do número de ministérios. “Hoje há uma estrutura ministerial absurda, anacrônica e vergonhosa”, disse. Pela proposta desenhada pela campanha tucana, haveria a redução dos atuais 39 ministérios para 22. O número de pastas de primeiro escalão leva em conta estudo desenvolvido em 2008 pelos físicos Peter Klimek, Rudolf Hanel e Stefan Thurner e que avalia o “coeficiente de ineficiência” das estruturas de governo. De acordo com a tese desenvolvida pelos professores da Universidade Cornell, governos mais eficientes são formados por grupos menores com um intervalo de dezenove e 22 ministérios.
Programa de governo
Nas propostas que apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato do PSDB já havia defendido que a competitividade produtiva poderia ser atingida com investimentos em produção, em infraestrutura social e em políticas de desburocratização. Assim como os demais postulantes ao Palácio do Planalto, não há detalhamento de como as promessas seriam colocadas em prática. De acordo com a campanha do tucano, o programa enviado ao TSE será aprimorado a partir de sugestões de eleitores e de especialistas.
Para Aécio, a melhoria da produtividade de empresas nacionais será possível com a modernização do parque industrial brasileiro, pela melhoria no ambiente de negócios e pela capacitação das companhias. “O crescimento do emprego, a ampliação e qualificação do mercado interno e a expansão das exportações põem no centro da política econômica a questão da produtividade”, justificou o candidato ao TSE.
Por Reinaldo Azevedo

GOVERNO DILMA

30/07/2014
 às 18:11 \ Política & Cia - Ricardo Setti na Veja

NÚMEROS DO GOVERNO DA “GERENTONA”: contas públicas têm o pior 1º semestre em 14 anos

Ilustração: globaltimes.com
Ilustração: globaltimes.com
O resultado negativo foi impactado, sobretudo, pelo resultado da Previdência Social, que apresentou, no mês passado, déficit de 4,508 bilhões de reais — alta de 16,2% em relação a maio
Do site de VEJA
O governo central (formado pelas contas do Tesouro, do Banco Central e da Previdência Social) registrou déficit primário de 1,95 bilhão de reais em junho, o pior resultado para junho desde o início da série histórica, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira.
Nos seis primeiros meses do ano, a economia feita para o pagamento de juros acumula saldo positivo de 17,24 bilhões de reais, metade do valor visto em igual período do ano passado e também o pior resultado para o período desde o ano 2000.
O resultado fiscal é a diferença entre os gastos e receitas do governo central. Quando as receitas superam as despesas, há o superávit primário, usado para arcar com os juros da dívida.
Contudo, esse é o segundo mês consecutivo em que as contas ficam no vermelho. A deterioração das contas públicas tem sido motivo de apreensão tanto no governo quanto para investidores.
O resultado de 2014 é, inclusive, pior do que o verificado em 2008 e 2009, anos de crise, em que a arrecadação foi penalizada e o governo teve de financiar políticas anticíclicas para amenizar os efeitos da crise financeira internacional.
O resultado negativo foi impactado, sobretudo, pelo resultado da Previdência Social, que apresentou, no mês passado, déficit de 4,508 bilhões de reais — alta de 16,2% em relação a maio. O impacto positivo foi o recebimento de 1,48 bilhão de reais em dividendos de estatais, muito acima dos 780 milhões de reais vistos em maio.
Em junho, as receitas líquidas do governo central somaram 78,46 bilhões de reais, quase 15% a mais frente a maio. No acumulado do semestre, somam 491,2 bilhões de reais, o que representa alta de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as despesas somaram 80,41 bilhões de reais em junho, com alta de 2% em comparação ao mês anterior. Nos seis primeiros meses do ano, elas somam 473,96 bilhões de reais, alta de 10,6% em relação ao ano passado.
O resultado ruim mostra que as contas públicas seguem influenciadas pela economia fraca, o que tem levado o governo a recorrer às receitas extraordinárias para tentar fechar suas contas. Neste ano, a projeção é de que elas somarão 31,6 bilhões de reais. Também têm pesado as fortes desonerações tributárias que, no semestre passado, somaram cerca de 51 bilhões de reais, quase 45% a mais do que em igual período de 2013.
Em 2014, a meta de superávit primário do setor público consolidado (a soma das contas do governo central, Estados, municípios e estatais) é de 99 bilhões de reais, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
(Com Reuters)

segunda-feira, 28 de julho de 2014

LUTO EM ITUBERÁ - PERDA IRREPARÁVEL

MORTE PREMATURA 
DE ALMIR COSTA
Dia 28 de julho de 2014



Hoje, segunda-feira é o dia do meu plantão de 24h em Nilo Peçanha. Cheguei por volta das 07:50h. Depois de um rápido cafezinho fui direto ao consultório atender os pacientes de psiquiatria. A enfermeira da Unidade de Nilo  Peçanha, Dra Núbia, no meio da manhã, entrou na sala onde eu atendia os pacientes para me comunicar que permitiu que a técnica em enfermagem, Adriana, fosse na ambulância que socorria o ex-prefeito de Ituberá, Almir. Quando me levantei da cadeira para verificar o que estava acontecendo e se poderia ajudar de alguma maneira, fui informado que o carro ambulância transportando o paciente já havia partido. Telefonei para Dra. Sandra Lino, mas o telefone chamou sem que fosse atendido – Sandra era a médica que socorria o paciente em estado grave, critico mesmo, e por isso mesmo não poderia atender ao chamado, concluí. Liguei imediatamente para o número do Hospital de Ituberá pedindo informações mais detalhadas e me colocando a disposição para ajudar quando fui informado que a transferência estava em curso para Valença, com médico e enfermeiro a bordo. Nada mais restava a fazer quanto ao socorro. Fui ao notbook e fiz este comunicado:
COMUNICADO  URGENTE
Soube agora de uma notícia preocupante: um paciente procedente de Ituberá está sendo transportado para Valença; há informações preliminares que um político e ex-prefeito do município, teria se “sentido mal” com problemas cardíacos e está sendo transportado para Valença em caráter de urgência. Como estou de plantão em Nilo Peçanha, eainda não se os detalhes do ocorrido, me coloco a inteira disposição para ajudar no que for preciso numa possível necessidade.


E, mais tarde, quando confirmei alguns detalhes do desfecho, escrevi no Face:

Acabou de falecer ao ser transferido de ambulância para Valença, o ex-prefeito de Ituberá, Almir Costa, esposo da prefeita atual, Iramar. De luto estamos todos nós. De luto está o  município, o povo de Ituberá. Queremos, eu e minha família, deixar as condolências à família enlutada. Uma perda lamentável e irreparável para a gestão da cidade pela experiência como ex-prefeito e contabilista que atuava como Secretário de Administração principal assessor  da titular na gestão atual. Mas, perda maior é para a família que nestes momentos se sente órfã, frágil, desamparada, independente da fortaleza de sua fé, pois humanos somos todos nós. Fico a disposição para o que puder fazer como amigo da família e oro ao Senhor para dar aos familiares de Almir, esposa e filho, a conformação e o acalento Divino.


domingo, 27 de julho de 2014

imagens-arte

27/07/2014
 às 14:00 \ Tema Livre

FOTOS: Mais uma amostra de que as imagens feitas por satélite também produzem arte

Veneza, a cidade mais bonita do mundo, também vista de cima (Fotos: Global Digital)
Veneza, a cidade mais bonita do mundo, também vista de cima (Fotos: Global Digital)
Às vezes, o avanço tecnológico traz entre os seus benefícios a rara capacidade de produzir arte. Mesmo que involuntária.
Aqui neste blog já vimos isso neste post e também neste outro.
Fundada em 1992, a empresa Digital Globe, radicada no estado americano de Nevada, é referência em matéria de satélites, tendo entre seus clientes empresas e instituições, militares ou civis, relacionadas a setores como Indústria, Mineração e Arquitetura.
A companhia fornece, diariamente, uma foto captada por seus satélites para o site Daily Overview, que tem como missão mostrar as particularidades, incluindo a beleza, de lugares moldados pela ação humana. De ângulos nunca vistos.
Os resultados são espetaculares:
Vinhedos em Huelva, na Espanha
Vinhedos em Huelva, na Espanha
Venture Out RV Resort, Mesa, Arizona
O “resort” turístico Venture Out RV em Mesa, Arizona, EUA
Desert Shores, em Las Vegas, Nevada, EUA
Desert Shores, em Las Vegas, Nevada, EUA
Reserva New Bullards, Yuba County, Califórnia
A reserva New Bullards, em Yuba County, Califórnia, EUA
Puente de Vallecas, distrito de Madri, Espanha
Puente de Vallecas, distrito de Madri, Espanha
Bairros insulares de Palm Island e Hibiscus Island, em Miami Beach, Flórida, EUA
Bairros insulares de Palm Island e Hibiscus Island, em Miami Beach, Flórida, EUA
O desmatamento da Floresta Amazônica, Pará
O desmatamento da Floresta Amazônica, no Pará
Muralha da China
A Muralha da China
Floresta Nacional Eldorado, Georgetown, Califórnia
Floresta Nacional Eldorado, Georgetown, Califórnia, EUA
Durrat Al Bahrain, Bahrain
A ilha artificial Durrat Al Bahrain, no Bahrein
Central de irrigação, Ha'il, Arábia Saudita
Central de irrigação, em Ha’il, Arábia Saudita
Cemintério de la Almudena, Madri
Cemintério de la Almudena, em Madri, Espanha
A cidade de Boca Raton, Flórida, EUA
A cidade de Boca Raton, Flórida, EUA
Arrozais, Yuanyang County, Yunnan
Arrozais na província de Yunnan, China
309th Aerospace Maintenance and Regeneration Group, Arizona
O conjuntos de instalações da Força Aérea dos EUA conhecido com 309th Aerospace Maintenance and Regeneration Group, no estado de Arizona
Central Park
O Central Park, em Nova York, EUA

São Paulo vem resistindo quase sozinho ao PT”

27/07/2014
 às 15:00 \ Política & Cia

Fernão Mesquita, a propósito do aniversário da Revolução de 1932: “São Paulo resistiu sozinho a Getúlio; São Paulo vem resistindo quase sozinho ao PT”

(Foto: Arquivo/AE)
Getúlio Vargas adiou a convocação de uma Constituinte e nomeou títeres como governadores dos Estados até que São Paulo se levantasse contra sua ditadura não declarada, a 9 de julho de 1932 (Foto: Arquivo/Agência Estado)
Que fique bem claro: publico com gosto o excelente artigo do jornalista Fernão Mesquita, mas discordo inteiramente dele no trecho em que aborda o que chama de “contragolpe de 1964″.
Texto de Fernão Lara Mesquita publicado no jornal O Estado de S. Paulo
São Paulo comemorou este mês o 82.º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, que muito pouca gente, no Estado e no resto do Brasil, sabe o que foi. É impróprio, aliás, usar verbos no passado para tratar deste assunto, pois a luta de 1932, que começara pelo menos 50 anos antes com o Movimento Abolicionista, que desaguou na República e se confunde com a história do jornal O Estado de S. Paulo, é exatamente a mesma de hoje.
Gira em torno da seguinte pergunta: onde se quer instalar a sociedade brasileira emancipada, no campo da civilização ou no da barbárie?
No Estado de Direito, com a lei igual para todos, ou nas variações do caudilhismo populista, onde fala quem pode e obedece quem tem juízo?
Numa meritocracia, em que só a educação e a dedicação no trabalho legitimam a diferença, ou no sistema em que a cooptação e a cumplicidade com a corrupção são os únicos caminhos para o poder e para a afluência?
O Movimento Abolicionista é o primeiro na história do Brasil a surgir nas ruas, não nos palácios, e a tomar o país inteiro numa avassaladora mobilização cívica. Nasceu sob inspiração direta da Revolução Americana.
Muitos de seus principais líderes brancos e negros frequentaram as mesmas “lojas maçônicas” lá, nos Estados Unidos, onde a elite do Iluminismo fugida do absolutismo monárquico europeu, regime sob o qual viviam o Brasil e o resto do mundo de então, iniciou o debate que resultaria no desenho das instituições da democracia moderna.
Tratava-se de uma humanidade escaldada por 2 mil anos dormindo sob o risco de sua majestade acordar de mau humor e mandar torturá-la até a morte sem ter de dar explicações a ninguém.
Para garantir que nunca mais fosse assim, aqueles conspiradores estabeleceram os princípios fundamentais da democracia que até hoje não se instalou por aqui: o império incontestável da lei, inclusive e principalmente sobre os governantes; a vontade popular, democraticamente aferida, como única fonte de legitimação dessa lei, e o mérito no trabalho como única fonte de legitimação do poder econômico; a descentralização do poder para garantir a fiscalização mais direta possível dos representados sobre os representantes, concentrando nos municípios todas as decisões e os serviços públicos que pudessem ser prestados no âmbito deles; nos Estados, apenas as que se referissem aos assuntos que envolvessem mais de um município; e na União, só as que não pudessem ser resolvidos por essas duas instâncias, mais as relações internacionais.
Para reduzir ainda mais o espaço para que as tentações do mando não produzissem os efeitos que sempre produzem no caráter dos homens, determinou-se que cada uma dessas instâncias de governo fosse dividida em três Poderes autônomos e independentes entre si, uns encarregados de fiscalizar os atos dos outros.
Não foi à toa, portanto, que os brasileiros oprimidos que testemunharam esse verdadeiro milagre se tivessem encantado a ponto de dedicar sua vida a fazê-lo acontecer também no Brasil.
Foi em nome desses princípios que nasceu a República. E foi para preservá-los que foram feitas a Revolução de 1930, a Revolução de 1932, a redemocratização de 1945, o contragolpe de 1964 e a redemocratização de 1985.
"Getúlio criou os sindicatos pelegos sustentados pelo estado; Lula e o PT são o produto direto deles" (Foto: Arquivo/AE)
“Getúlio criou os sindicatos pelegos sustentados pelo estado; Lula e o PT são o produto direto deles” (Foto: Arquivo/AE)
Getúlio traiu, como Lula, a bandeira da “ética na política”, que levou os dois ao poder, em 1930 e em 2002. Getúlio, adiando a convocação de uma Constituinte e nomeando títeres como governadores dos Estados até que São Paulo se levantasse contra a sua ditadura não declarada, em 1932; Lula, aliando-se a todos os “carcomidos” da política, que se elegeu atacando, para se perenizar no poder.
Foram 87 dias de uma guerra desigual contra os Exércitos da União. São Paulo foi derrotado militarmente, mas teve uma vitória moral tão indiscutível que Getúlio, depois de devolver o governo do Estado a lideranças paulistas (na pessoa de Armando Salles de Oliveira), sentiu-se constrangido a convocar finalmente a Constituinte que deu ao Brasil, em 1934, a única Constituição verdadeiramente democrática que o país teve.
Tão democrática que o caudilho não conseguiu conviver com ela e “fechou” o país, em 1937, impondo a sua própria lei e reinstalando a ditadura. Um movimento semelhante ao que o PT repetiu agora com o Decreto 8.243, que segue vigendo, recorde-se, e determina que nossas leis passarão a ser feitas não mais exclusivamente por um Congresso legitimado pelo voto de todos os brasileiros, mas pelos “movimentos sociais” que o partido escolher.