terça-feira, 6 de maio de 2014

O JATOBÁ MEDICINAL Hymenaea courbaril

O JATOBÁ MEDICINAL

Hymenaea courbaril

Descrição : Da família das Caesalpiniaceae. Também conhecida como árvore-copal-do-brasil, farinheira, imbiúva, jabotii-timbaí, jassaí, jatabá-trapuca, jataí, jataíba, jataíba-peba, jataíba-uva, jataici, jataipeba, jataí-amarelo, jataúba, jatel, jati, jatobá-de-anta, jatobá-de-porco, jetaí, jetaíba, jitaí, jutaí, jutaí-açu, juteí, jupiti, pão-de-ló-de-mico, South America locust (inglês); guapinol, algaborro, azucar huayo (espanhol).
Árvore bem deseonvolvida, muito esgalhada e frondosa. Suas folhas são compostas de 2 folíolos.
As flores do Jatobá - As flores, de cor esbranquiçada, nascem nas pontas dos ramos, no formato de cachos.
O fruto do Jatobá - Os frutos têm o formato de vagebs oblongas, com casca de cor castanho-avermelhado, apresentando várias sementes cobertas por uma polpa de cor amarelo-pálida, farinácea, bem adocicada e mucilaginosa.
O tronco do Jatobá - O tronco e os ramos secretam uma seiva, que é uma goma resinosa, que goteja em grande quantidade no solo, onde se petrifica tomando formas diversas, semelhantes às do cristal , ambaçadas por fora e brilhantes por dentro.
Pode-se obter essa seiva perfurando o tronco na base.
Reprodução : Reproduz-se por sementes, de preferência em solos úmidos e argilosos.
Plantio : Multiplicação: por sementes (mudas);
Cultivo: planta brasileira encontrada de SP à Amazônia. Prefere solos argilosos e úmidos. Planta-se na primavera no espaçamento de 8m X 8m.
Colheita: seiva (quando a árvore estiver adulta) e casca durante a floração.
Parte utilizada: seiva, semente, casca, folhas.
Habitat: Encontrada nas Guianas e no Brasil aparecendo em todo o país em matas de terra firmes, em solo argiloso. É encontrada principalmente no cerrado e comumente em matas, capoeiras e em redutos florestais.
História: E usado na medicina popular e como alimento há centenas de anos. O nome tupi "vataiwa" significa árvore de fruta dura. O nome científico faz alusão às suas folhas casadas - himeneu (casamento)
Modo de Conservar : Os frutos devem ser consumidos maduros, devendo ser guardados em vidros bem tampados, em local isento de insetos. As folhas e as cascas dos ramos devem ser secacs ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou de pano.
Origem : América tropical, sendo que no Brasil é encontrada desde as Guianas até São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, em áreas de mata de terra firme e de solo argiloso.
Princípios Ativos: Ácido copálico, alfa-trimetil, ácido naftaleno-carboxílico, ácido alfa-naftaleno-carboxílico, ácidos brasilicopálico, brasilicopalínico e brasilicopaloreseno, flavonóide astilbina, beta-sitosterol, beta-bourboneno, alfa-cadineno, delta-cadineno, gama-cadineno, cariofileno, epi-catequina, ácido iso-enantio comúnico, copacanfeno, copaeno, cubebeno, copacanfeno, alfa-copaeno, beta-copaeno, alfa-cubebeno, ciclosativeno, ácido ent-eperua-dienóico, beta-gurjuneno, hediquineno, alfa-himachaleno, humuleno, alfa-humuleno, beta-humuleno, beta-huroleno, alfa-muroleno, gama-muroleno, selinadieno, alfa-selineno, beta-selineno, taxifolino-rhamnosídeo, óleo essencial, princípio amargo, tanino, oligossacarídeos.
Propriedades medicinais: Adstringente, antibacteriana, antiespasmódica, antifúngica, antiinflamatória, antioxidante, aperiente, balsâmico, descongestionante, diurética, estimulante, estomáquica, expectorante, fortificante, hepatoprotetora, laxativa, peitoral, tônica, vermífuga.
Indicações: Asma, atonia gástrica, blenorragia, bronquite, cistite crônica ou aguda, cólica, coqueluche, disenteria, dispepsia, dor localizada, escarro de sangue, fraqueza pulmonar, hemorragia, laringite, próstata, pulmões, tosse, úlcera bucal, vermes, vias respiratórias.
Jatoba - Folhas
JatobaJatoba - TroncoJatoba
Uso pediátrico: As mesmas indicações possiveis. Útil nas bronquites com secreção espessa
Uso na gestação e na amamentação: Não há informações da sua farmacocinética ou sobre seu Uso nestas condiçôes.
Toxicologia: O DL5 da cera bruta de Jojoba é maior que 160 glkg em camundongos. Em testes oculares, foi somente ligeiramente irritante (comparável ao azeite de oliva verde) e sua aplicação produziu menos irritação do que a parafina líquida. A administração tópica da cera refinada às cobaias por 20 semanas não resultou em nenhum efeito sistemático, apenas um inchaço reversível acompanhado de uma redução da flexibilidade da pele e um aumento da sensibilidade à raspagem, nenhuma mudança histológica nos tecidos da pele foi observada. Estes efeitos parecem ser devidos a uma ação oclusiva, criada pela cera.
O grupo JMC Tecnologies, indica que os efeitos da jojoba resultam da absorção percutânea e da incorporação subseqüente no tecido cutâneo. Injeção subcutânea de 1 ml/kg, por 7 semanas em animais de teste, não produziu nenhum efeito sistêmico, embora tenha havido alguma acumulação sistêmica. O óleo da jojoba é composto de 14% de ácido erúcico, um fator causal na fibrose miocárdica.
Embora nenhuma relação direta tenha sido estabelecida entre este composto e a toxicidade da jojoba, a jojoba não deve ser ingerida (em) sob nenhuma forma. As bactérias Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus bulgaricus proliferam nas sobras da semente de jojoba, metabolizando a slmmondsina tóxica e outros compostos tóxicos que permanecem no resíduo da semente de jojoba após a remcção do óleo. Os resíduos tratados não são tóxicos aos camundongos, às aves, aos ovinos e ao gado.
Modo de usar:
- polpa é consumida "in natura" e na forma de geléias, licores, farinhas para pães, bolos e mingaus.
- polpa dos frutos, cozida e misturada com açúcar e leite quente: tosse, bronquite, asma, enfisema pulmonar, pés-de-atleta (frieira entre os dedos);
- resina: problemas no sangue, fortificante;
- decocção da casca e das folhas: dores de estômago, do peito e das costas, fraturas, vômitos com sangue, artrite, bursite, beri-beri, dispepsia, indigestão, diarréia, cólicas, febre, tosse, doenças pulmonares, cistite (não infecciosa);
- fruto: fortificante;
- chá do fruto: tosse, bronquite, dor de estômago e costas, sinusite, contusão antiinflamatório da garganta, vermes, diarréias;
- vinho da casca de jatobá: tônico e fortificante, antioxidante, rejuvenescedor.
Diarréias; disenterias; cólicas intestinais: coloque 1 colher de sopa de casca do ramo picada em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos, espere amornar e coe. Tome 1 xícara de chá, de 1 a 3 vezes ao dia.
Afecções das vias urunárias, cistite crônica ; prostatite : em 1 xícara de chá , coloque 1 colher de sopa de folhas fatiadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, 3 vezes ao dia.
Tosses; bronquites; catarros; asma; fraqueza pulmonar : coloque 1 colher de sopa de casca do ramo picada em 1 xícara de café de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Coe e acrescente 1 xícara de café de açúcar cristal. Dissolva bem o açúcar e adicione 1 colher de sopa de mel. Tome 1 colher de sopa, de 1 a 3 vezes ao dia. Para crianças das somente metade da dose. Este preparado deve ser guardado em geladeira, ou consumido em 3 dias.
Alimento natural : coma 1 colher de sopa da polpa do fruto, 1 vez ao dia, no período da manhã.

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