O JATOBÁ MEDICINAL
Hymenaea courbaril
Descrição : Da família das Caesalpiniaceae. Também conhecida como árvore-copal-do-brasil, farinheira, imbiúva, jabotii-timbaí, jassaí, jatabá-trapuca, jataí, jataíba, jataíba-peba, jataíba-uva, jataici, jataipeba, jataí-amarelo, jataúba, jatel, jati, jatobá-de-anta, jatobá-de-porco, jetaí, jetaíba, jitaí, jutaí, jutaí-açu, juteí, jupiti, pão-de-ló-de-mico, South America locust (inglês); guapinol, algaborro, azucar huayo (espanhol).
Árvore bem deseonvolvida, muito esgalhada e frondosa. Suas folhas são compostas de 2 folíolos.
As flores do Jatobá - As flores, de cor esbranquiçada, nascem nas pontas dos ramos, no formato de cachos.
O fruto do Jatobá - Os frutos têm o formato de vagebs oblongas, com casca de cor castanho-avermelhado, apresentando várias sementes cobertas por uma polpa de cor amarelo-pálida, farinácea, bem adocicada e mucilaginosa.
O tronco do Jatobá - O tronco e os ramos secretam uma seiva, que é uma goma resinosa, que goteja em grande quantidade no solo, onde se petrifica tomando formas diversas, semelhantes às do cristal , ambaçadas por fora e brilhantes por dentro.
Pode-se obter essa seiva perfurando o tronco na base.
Reprodução : Reproduz-se por sementes, de preferência em solos úmidos e argilosos.
Plantio : Multiplicação: por sementes (mudas);
Cultivo: planta brasileira encontrada de SP à Amazônia. Prefere solos argilosos e úmidos. Planta-se na primavera no espaçamento de 8m X 8m.
Colheita: seiva (quando a árvore estiver adulta) e casca durante a floração.
Parte utilizada: seiva, semente, casca, folhas.
Habitat: Encontrada nas Guianas e no Brasil aparecendo em todo o país em matas de terra firmes, em solo argiloso. É encontrada principalmente no cerrado e comumente em matas, capoeiras e em redutos florestais.
História: E usado na medicina popular e como alimento há centenas de anos. O nome tupi "vataiwa" significa árvore de fruta dura. O nome científico faz alusão às suas folhas casadas - himeneu (casamento)
Modo de Conservar : Os frutos devem ser consumidos maduros, devendo ser guardados em vidros bem tampados, em local isento de insetos. As folhas e as cascas dos ramos devem ser secacs ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou de pano.
Origem : América tropical, sendo que no Brasil é encontrada desde as Guianas até São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, em áreas de mata de terra firme e de solo argiloso.
Princípios Ativos: Ácido copálico, alfa-trimetil, ácido naftaleno-carboxílico, ácido alfa-naftaleno-carboxílico, ácidos brasilicopálico, brasilicopalínico e brasilicopaloreseno, flavonóide astilbina, beta-sitosterol, beta-bourboneno, alfa-cadineno, delta-cadineno, gama-cadineno, cariofileno, epi-catequina, ácido iso-enantio comúnico, copacanfeno, copaeno, cubebeno, copacanfeno, alfa-copaeno, beta-copaeno, alfa-cubebeno, ciclosativeno, ácido ent-eperua-dienóico, beta-gurjuneno, hediquineno, alfa-himachaleno, humuleno, alfa-humuleno, beta-humuleno, beta-huroleno, alfa-muroleno, gama-muroleno, selinadieno, alfa-selineno, beta-selineno, taxifolino-rhamnosídeo, óleo essencial, princípio amargo, tanino, oligossacarídeos.
Propriedades medicinais: Adstringente, antibacteriana, antiespasmódica, antifúngica, antiinflamatória, antioxidante, aperiente, balsâmico, descongestionante, diurética, estimulante, estomáquica, expectorante, fortificante, hepatoprotetora, laxativa, peitoral, tônica, vermífuga.
Indicações: Asma, atonia gástrica, blenorragia, bronquite, cistite crônica ou aguda, cólica, coqueluche, disenteria, dispepsia, dor localizada, escarro de sangue, fraqueza pulmonar, hemorragia, laringite, próstata, pulmões, tosse, úlcera bucal, vermes, vias respiratórias.
Uso pediátrico: As mesmas indicações possiveis. Útil nas bronquites com secreção espessa
Uso na gestação e na amamentação: Não há informações da sua farmacocinética ou sobre seu Uso nestas condiçôes.
Toxicologia: O DL5 da cera bruta de Jojoba é maior que 160 glkg em camundongos. Em testes oculares, foi somente ligeiramente irritante (comparável ao azeite de oliva verde) e sua aplicação produziu menos irritação do que a parafina líquida. A administração tópica da cera refinada às cobaias por 20 semanas não resultou em nenhum efeito sistemático, apenas um inchaço reversível acompanhado de uma redução da flexibilidade da pele e um aumento da sensibilidade à raspagem, nenhuma mudança histológica nos tecidos da pele foi observada. Estes efeitos parecem ser devidos a uma ação oclusiva, criada pela cera.
O grupo JMC Tecnologies, indica que os efeitos da jojoba resultam da absorção percutânea e da incorporação subseqüente no tecido cutâneo. Injeção subcutânea de 1 ml/kg, por 7 semanas em animais de teste, não produziu nenhum efeito sistêmico, embora tenha havido alguma acumulação sistêmica. O óleo da jojoba é composto de 14% de ácido erúcico, um fator causal na fibrose miocárdica.
Embora nenhuma relação direta tenha sido estabelecida entre este composto e a toxicidade da jojoba, a jojoba não deve ser ingerida (em) sob nenhuma forma. As bactérias Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus bulgaricus proliferam nas sobras da semente de jojoba, metabolizando a slmmondsina tóxica e outros compostos tóxicos que permanecem no resíduo da semente de jojoba após a remcção do óleo. Os resíduos tratados não são tóxicos aos camundongos, às aves, aos ovinos e ao gado.
Modo de usar:
- polpa é consumida "in natura" e na forma de geléias, licores, farinhas para pães, bolos e mingaus.
- polpa dos frutos, cozida e misturada com açúcar e leite quente: tosse, bronquite, asma, enfisema pulmonar, pés-de-atleta (frieira entre os dedos);
- resina: problemas no sangue, fortificante;
- decocção da casca e das folhas: dores de estômago, do peito e das costas, fraturas, vômitos com sangue, artrite, bursite, beri-beri, dispepsia, indigestão, diarréia, cólicas, febre, tosse, doenças pulmonares, cistite (não infecciosa);
- fruto: fortificante;
- chá do fruto: tosse, bronquite, dor de estômago e costas, sinusite, contusão antiinflamatório da garganta, vermes, diarréias;
- vinho da casca de jatobá: tônico e fortificante, antioxidante, rejuvenescedor.
Diarréias; disenterias; cólicas intestinais: coloque 1 colher de sopa de casca do ramo picada em 1 xícara de chá de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos, espere amornar e coe. Tome 1 xícara de chá, de 1 a 3 vezes ao dia.
Afecções das vias urunárias, cistite crônica ; prostatite : em 1 xícara de chá , coloque 1 colher de sopa de folhas fatiadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara de chá, 3 vezes ao dia.
Tosses; bronquites; catarros; asma; fraqueza pulmonar : coloque 1 colher de sopa de casca do ramo picada em 1 xícara de café de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Coe e acrescente 1 xícara de café de açúcar cristal. Dissolva bem o açúcar e adicione 1 colher de sopa de mel. Tome 1 colher de sopa, de 1 a 3 vezes ao dia. Para crianças das somente metade da dose. Este preparado deve ser guardado em geladeira, ou consumido em 3 dias.
Alimento natural : coma 1 colher de sopa da polpa do fruto, 1 vez ao dia, no período da manhã.
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