DESEJO E REALIDADE
Por Alvaro
O desejo e a realidade. Há aquilo que
almejamos e há o que conseguimos. Entre o sonho e a realidade estão os
realizadores – os gestores. Quem é gestor público e foi eleito pelo voto
popular tem que cumprir as promessas de
campanha, o que disse, se é que disse, em palanque. Se não fizer o que prometeu a seus eleitores, o público tem
todo o direito de cobrar. E, nada verdade, os gestores da coisa pública devem, mostrar seu patrimônio e sua renda, nada escondendo dos cidadãos que o elegeram. Sua vida é pública
e por isso deve estar a disposição do eleitor para verificar o que quiser e
quando quiser.
Insistimos em dizer - já nos expressamos
sobre o tema - que as campanhas políticas, de
um modo geral, são uma farsa - não
há debate público sobre os reais problemas da
população. A ausência do debate leva à não
participação dos cidadãos no processo eleitoral. Nas democracias, a ausência, a
não participação ativa do eleitor, é um desastre completo. Alguns candidatos corrompem eleitores igualmente corruptos – dão
cimento e bloco, quando não dentaduras usadas - para comprar votos.
Quando o eleitor se vende, em troca de
pouco ou de muito, os eleitos ficam desobrigados de cumprir os compromissos
de palanque. Não se sentem responsabilizados a prestar satisfação a ninguém –
comprou e pagou, ponto. Só quando o voto tiver seu valor e os eleitos forem
obrigados a cumprir suas promessas de campanha é que teremos funcionando a
verdadeira democracia. O voto é a arma do eleitor. Se ele não sabe usar sua
própria e melhor arma, a eleição é
perdida na hora de votar.
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