sábado, 24 de agosto de 2013

DESEJO E REALIDADE

                                                       DESEJO E REALIDADE
Por Alvaro

O desejo e a realidade. Há aquilo que almejamos e há o que conseguimos. Entre o sonho e a realidade estão os realizadores – os gestores. Quem é gestor público e foi eleito pelo voto popular tem que cumprir as  promessas de campanha, o que disse, se é que disse, em palanque. Se não fizer  o que prometeu a seus eleitores, o público tem todo o direito de cobrar. E, nada verdade, os gestores da coisa pública devem,  mostrar seu patrimônio e sua renda,  nada escondendo dos cidadãos que o elegeram. Sua vida é pública e por isso deve estar a disposição do eleitor para verificar o que quiser e quando quiser.

Insistimos em dizer - já nos expressamos sobre o tema - que as campanhas políticas, de  um modo geral, são uma farsa  - não há debate público  sobre os reais problemas da população. A ausência do debate leva à não participação dos cidadãos no processo eleitoral. Nas democracias, a ausência, a não participação ativa do eleitor,  é  um desastre completo. Alguns candidatos  corrompem eleitores igualmente corruptos – dão cimento e bloco, quando  não dentaduras usadas - para comprar votos.


Quando o eleitor se vende, em troca de pouco ou de muito, os eleitos ficam desobrigados de cumprir os compromissos de palanque. Não se sentem responsabilizados a prestar satisfação a ninguém – comprou e pagou, ponto. Só quando o voto tiver seu valor e os eleitos forem obrigados a cumprir suas promessas de campanha é que teremos funcionando a verdadeira democracia. O voto é a arma do eleitor. Se ele não sabe usar sua própria e melhor  arma, a eleição é perdida na hora de votar.

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