domingo, 25 de janeiro de 2015

ELEIÇÕES 2016 - LISTA DE CANDIDATOS


MAIS DO MESMO OU,
 VAMOS AO DEBATE POLÍTICO? por alvaro




Nomes importam menos que idéias. Mesmo por que, um nome forte na cadeia não governa. Um nome forte portador de uma doença grave que está em coma não governa. É claro que quando se fala de nomes, se está dando alguma coisa das idéias que esta pessoa defende e também uma mostra de sua prática de vida presente e passada. Hugo Chaves governou como defunto. Melhor com o esperito do passarinho como disse Maduro. Mas, para não cair em ciladas como é comum,  seria mais interessante que no debate político que se inicia em relação ao pleito municipal de 2016, com uma natural penca de nomes em balões-de-ensaio. No pleito que se aproxima, novos prefeitos e novos vereadores serão eleitos; seria interessante que amadurecéssemos  politicamente consolidando nossa democracia que os nomes perdessem força inicialmente para que se pudesse traçar um perfil dos eleitos que desejamos. Esta não será uma eleição com nomes prontos. Depois das idéias os nomes surgirão, antes não - melhor para o município e mais seguro para o cidadão. Mas, listas vão rolar até o dia da próxima eleição. E cabeças, também.

Vamos então nominar características e 0 de governantes com maior confiabilidade, fazer uma projeção para o futuro. Mesmo por que, como a maioria do povo é honesta e trabalhadora, qualquer nome dentro desta a maioria poderia se colocar para julgamento em qualquer pleito. Mais do mesmo, não é prudente. Quem defende nomes agora geralmente está agrupado a algum político conhecido, o que é lícito, ou está ganhando para promover alguns e derrubar outros, o que também está dentro do jogo democrático. Por isso mesmo, entro e introduzo o debate político e exponho os contra-argumentos ao que tenho  visto: mais do mesmo. O fato é que não teremos uma eleição para a escolha do melhor nome se os nomes colocados não forem portadores das melhores idias e melhor plano de governo. Sem o debate acirrado nas prévias, as mesmas cartas marcadas impondo sua candidatura ou de seu laranja mais verde ira prevalecer. E, precisamos elevar o nível do debate de idéias para que não vire troca de ameaças e só xingamentos. Vamos ao confronto de idéias que o nome surgirá.

Nas democracias modernas que funcionam a pleno vapor, como na França, Inglaterra e Estados Unidos, todo candidato deve passar por uma campanha e debater suas idéias nas prévias partidárias, como um primeiro passo para ser candidato,ou seja, dentro da própria legenda e só depois de escolhido dentro do partido,  e não apontando por imposição de  um tirano qualquer´, dono do partido, é que se indica o candidato. O partido é quem depois de debater internamente e votar tem o seu candidato, aquele de maior consenso ou o que for mais votado internamente. Por aqui temos práticas diferentes. Um "nome" sai na frente se candidata for "à vulso" lançada pelo próprio "lobo solitário", ou se o nome for indicado  por algum poderoso - tirano - para que o herdeiro político de sua dinastia, vá ocupar "seu lugar no trono" para continuar mandando como em capitanias hereditárias.

Ora, penso que ninguém votaria em  um candidato preguiçoso e que não pega pesado em relação ao trabalho - tem que dormir tarde e acordar cedo para mostrar que é guerreiro. Mas, não basta a força bruta no trabalho. Precisa que o candidato seja planejador e que discuta seu planejamento com pessoas competentes em cada área - plano de governo. O candidato tem que ter ficha-limpa. O candidato tem que cumprir o que prometeu. O candidato precisa conhecer tecnicamente e politicamente o município. Mesmo com todos esses atributos o candidato precisa ir a público debater suas ideias, entrar no debate de corpo aberto para que saibamos em quem estamos votando. Quando se vai a público pessoa a pessoa, em pequenos grupos ou através da mídia se está fazendo compromissos. A política de pé-de-ouvido leva a cegueira na hora do voto. O candidato precisa se expor antes da eleição e fazer promessas para a cidade não para um pequeno grupo e cidadãos que é acostumado a entrar no escambo.

O nome preferido numa lista de nomes ainda não é "o nome". Ainda não é o candidato quanto mais o eleito. É apenas uma pessoas convocada para o debate político. São as idéias desse "nome" debatidas publicamente que irão dar alguma garantia de que temos um bom candidato que provavelmente será um grande gestor. E, por que os nomes vem antes das ideias? Por interesses particulares de grupos? Por que os candidatos não gostam de se expor nos debates públicos? Por que não são competentes ou por que tem algo a esconder? Por que são analfabetos políticos? Medo do debate? Se tem, não pode ser eleito, pois assim procedendo, será uma interrogação como gestor. Quem já foi eleito em pleitos anteriores tem prioridade? Não. Cada eleição tem suas particularidades. Nestas eleições que se aproximam "mensalão" e o "petrolão"  serão exemplos de como se erra ao escolher um nome bonitinho, indicado por um político conhecido ou fruto do marketing fantasioso e rasteiro, quando não mentiroso com o intuito de fazer um estelionato eleitoral.Ou então, receber homenagem e aplausos de quem troca o voto por favor pessoal. Mas, claro que precisamos olhar o passado de quem vai se candidatar para ser gestor de um município, de todos nós dentro do município,  e não só dos seguidores de algumas seitas, senão incorreremos em erros graves como já tem acontecido, abundantemente.

Estamos vendo, portanto, que não precisa ser candidato para influir no pleito. Antes do nome, a cidadania. Antes do nome, as idéias. Antes dos nomes, as prévias dentro do partido ou do grupo político a que pertence o candidatável. Listas de candidatos não são diferentes de listas de supermercado sem o pleno e imperativo debate político. Quem tem medo do debate político?

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