POLÍTICO É UMA COISA, TÉCNICO É OUTRA
por alvaro
O minidicionário da língua portuguesa de Sérgio Ximenes define política como:”
Habilidade no trato das questões humanas. Arte e ciência de bem governar os
povos e de cuidar dos negócios públicos com sabedoria”. Por isso que nos
Estados Unidos da América do Norte um dos presidentes era ator de cinema e no
Brasil, Lula foi presidente da República e Jaques Wagner, governador da Bahia.
Políticos decidem e técnicos apontam caminhos. Governar é arte para políticos.
Assessorar é papel de técnicos. Os técnicos, amparados por saber específico,
apontam soluções técnicas. O político escolhe a solução política que engloba
fundamentos técnicos.
O mesmo
dicionário que usei como fonte de significado da palavra político, define
técnico como: “Próprio de uma arte, ciência ou ofício. Perito, especialista”.
Não se pode
afirmar, entretanto, que um técnico na condição de político, não possa se sair
bem. Pode, se o técnico se portar como bom político. Político não é quem
entende das minúcias, do tecnicismo, e sim, quem está preparado para escolher o
melhor, para tomar a decisão mais acertada para o bem do povo. Decidir com
sabedoria é o ofício do político.
O que não se
pode é chamar de “POLÍTICO” aquele que se elege com o objetivo de tirar
proveito do erário, em benefício próprio. De usar a corrupção como prática e
método de governar. De ser o técnico que só contabiliza para o próprio bolso.
De enxergar só o bolso próprio como projeto de investimento.
Juscelino Kubitschek era médico de profissão e foi um Presidente da República reconhecido por suas
realizações. Fernando Henrique Cardoso, um professor universitário, sociólogo,
deixou marcas de estadista – Lei de Responsabilidades Fiscais, embriões de
programas sociais como o bolsa família, lei dos genéricos, privatização da
telefonia...
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