quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

POLÍTICO X TÉCNICO

POLÍTICO É UMA COISA, TÉCNICO É OUTRA
por alvaro


O minidicionário da língua portuguesa de Sérgio Ximenes define política como:” Habilidade no trato das questões humanas. Arte e ciência de bem governar os povos e de cuidar dos negócios públicos com sabedoria”. Por isso que nos Estados Unidos da América do Norte um dos presidentes era ator de cinema e no Brasil, Lula foi presidente da República e Jaques Wagner, governador da Bahia. Políticos decidem e técnicos apontam caminhos. Governar é arte para políticos. Assessorar é papel de técnicos. Os técnicos, amparados por saber específico, apontam soluções técnicas. O político escolhe a solução política que engloba fundamentos técnicos.  

O mesmo dicionário que usei como fonte de significado da palavra político, define técnico como: “Próprio de uma arte, ciência ou ofício. Perito, especialista”.

Não se pode afirmar, entretanto, que um técnico na condição de político, não possa se sair bem. Pode, se o técnico se portar como bom político. Político não é quem entende das minúcias, do tecnicismo, e sim, quem está preparado para escolher o melhor, para tomar a decisão mais acertada para o bem do povo. Decidir com sabedoria é o ofício do político.

O que não se pode é chamar de “POLÍTICO” aquele que se elege com o objetivo de tirar proveito do erário, em benefício próprio. De usar a corrupção como prática e método de governar. De ser o técnico que só contabiliza para o próprio bolso. De enxergar só o bolso próprio como projeto de investimento.

Juscelino Kubitschek era médico de profissão e foi um Presidente da República reconhecido por suas realizações. Fernando Henrique Cardoso, um professor universitário, sociólogo, deixou marcas de estadista – Lei de Responsabilidades Fiscais, embriões de programas sociais como o bolsa família, lei dos genéricos, privatização da telefonia...


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