terça-feira, 3 de junho de 2014

NA VEJA COM REINALDO AZEVEDO

03/06/2014
 às 16:21 - NA VEJA


Taxa de desemprego no país sobe a 7,1% no 1º trimestre

Na VEJA.com:
O Brasil registrou taxa de desemprego de 7,1% no primeiro trimestre deste ano, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O número representa alta em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando o indicador ficou em 6,2%. Os dados integram a chamada Pnad Contínua, que vai substituir a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e a Pesquisa Mensal do Emprego (PME). No primeiro trimestre de 2013, a taxa de desemprego foi de 8%.
O número de brasileiros desocupados passou de 6,1 milhões para 7 milhões entre o quarto trimestre de 2013 e o primeiro de 2014. No primeiro trimestre de 2013, a população desocupada havia somado 7,8 milhões. Os dados do IBGE mostram que 91,2 milhões de pessoas tinham alguma ocupação no primeiro trimestre de 2014, contra os 91,8 milhões verificados no trimestre imediatamente anterior. No primeiro trimestre de 2013, a população ocupada somava 89,4 milhões. “Cerca de 77,7% dos empregados do setor privado no 1º trimestre de 2014 tinham carteira de trabalho assinada, com avanço de 1,6 ponto porcentual em relação ao 1º trimestre de 2013″, disse o IBGE.
Regiões
A região Nordeste apresentou a maior taxa de desemprego no país no primeiro trimestre do ano, de 9,3%. Na ponta oposta, o Sul teve a menor taxa de desocupação no período, de 4,3%. No Sudeste, a taxa de desemprego foi de 7% no período; no Norte, de 7,7%; e no Centro-Oeste, de 5,8%. No País, a taxa de desocupação ficou em 7,1% nos primeiros três meses do ano. Na comparação com o último trimestre de 2013, houve aumento na taxa de desemprego em todas as regiões. No entanto, em relação ao primeiro trimestre de 2013, a taxa de desocupação recuou em todos os locais, ressaltou o IBGE.
Crise
O IBGE ameaçou adiar a publicação da Pnad contínua durante uma crise institucional que envolveu o pedido de demissão de vários servidores. A presidente do instituto, porém, recuou e manteve a publicação da pesquisa.
Desde janeiro de 2014 o IBGE passou a divulgar uma taxa de desocupação com periodicidade trimestral para todo o território nacional. A nova pesquisa substituirá, a partir de 2015, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
Por Reinaldo Azevedo
03/06/2014
 às 16:04

Nove partidos se juntam contra decreto ditatorial de Dilma Rousseff. Vamos ver quantos são os deputados que não estão de joelhos

A nação ainda respira. A reação iniciada neste blog e no programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, está começando a render frutos. Nove partidos decidiram se unir para tentar impedir que o famigerado Decreto 8.243, assinado na surdina por Dilma Rousseff, prospere. É aquele, leitores, que obriga os órgãos da administração pública federal a contar com “conselheiros” oriundos dos ditos movimentos sociais — vale dizer, os braços e as franjas do petismo. O texto é de tal sorte absurdo que explicita que esses movimentos podem ser “institucionais” e “não institucionais”. Ou seja: vale tudo. É o caminho da república bolivariana. É a presidente Dilma tentando imitar Hugo Chávez, o Beiçola de Caracas.
Sim, leitores, nove partidos, depois do alerta que fizemos aqui, houveram por bem se juntar para tentar votar, em regime de urgência um decreto legislativo que torne sem efeito o arroubo totalitário de Dilma. São eles: DEM, PPS, SDD, PV, PSDB, PSD, PSB e PROS. No papel ao menos, somam-se aí 229 dos 513 deputados. Para que esse decreto legislativo seja aprovado, são necessários 257 votos na Câmara — metade mais um.
A decisão de levar imediatamente ou não a proposta à votação depende do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que é, sim, da base governista, mas tem dado, com alguma frequência, sinais de independência. Vamos ver.
Já tratei ontem do assunto aqui. A Constituição, com efeito, prevê mecanismos de democracia direta, como o referendo, o plebiscito e a emenda de inciativa popular. Essa história de “conselhos populares”, no entanto, na forma como veio, é feitiçaria para atrelar a administração pública federal, para sempre, ao PT. Trata-se de uma agressão ao princípio da democracia representativa e uma forma de jogar o Congresso para escanteio.
Falando à VEJA.com, o líder Rubens Bueno (PPS-PR) foi ao ponto: “A presidente tenta subtrair os Poderes do Parlamento brasileiro. É o mesmo modelo ideológico que se propôs para a Venezuela e para Cuba e que agora estão tentando trazer aos poucos ao Brasil. Temos que resistir a isso porque o Parlamento é o foro da sociedade brasileira. Esses conselhos subtraem a democracia porque são um aparelho do PT. Não podemos fazer que eles passem por cima da lei e caminhar pela estrada mais triste, que é o caminho antidemocrático que o PT está propondo. Isso vai acabar no STF”.
“Dilma quer criar uma estrutura paralela de poder e dividir o cidadão em 1ª e 2ª classe”, resume Mendonça Filho (PE), líder do DEM. Parece que o Parlamento brasileiro decidiu reagir às tentações totalitárias do PT. Eis a boa notícia.

Por Reinaldo Azevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário