sábado, 15 de fevereiro de 2014

A UNIÃO ESTÁVEL ENTRE O BRASIL E CUBA

15/02/2014
 às 17:00 \ Política & Cia - Ricardo Setti na Veja.com

REYNALDO-BH: Caso da médica cubana que pediu asilo prova que Cuba vende trabalho escravo — e que o Brasil compra!

A cubana Ramona Matos Rodrigues, em plenário. Parlamentares do DEM, liderados pelo deputado Ronaldo Caiado (GO), denunciam que a médica teve seu telefone grampeado e foi buscada por policiais federais na residência que ocupava em Pacajá, no Pará, após ter deixado a cidade frustrada com os valores pagos pelo trabalho no programa Mais Médicos (Foto: Pedro Ladeira / Folhapress)
A médica cubana Ramona Matos Rodrigues, que pediu asilo, ao lado do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Caiado e colegas denunciam que a médica teve seu telefone grampeado e foi buscada por policiais federais na residência que ocupava em Pacajá, no Pará, após ter deixado a cidade frustrada com o que recebia de salário do programa Mais Médicos (Foto: Pedro Ladeira / Folhapress)
Reynaldo-BH dedicou este post ao dr. Milton Simon Pires, de Porto Alegre, que chamou de “nosso médido que honra a profissão e é da turma dos brasileiros com vergonha na cara”
SOCIEDADE MERCANTIL CUBANA COMERCIALIZADORA DE SERVIÇOS MÉDICOS CUBANOS, ESSE É O NOME REAL, E NÃO OPAS
Post do LeitorSociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos. E não OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde).
Este é o nome real. E diz muito. É mercantil. E vende serviços médicos.
E agora? Os argumentos dos lulopetistas que defendiam o programa de extorsão a médicos cubanos como sendo quase uma ajuda humanitária, terá como responder à mercantilização de serviços médicos?
Não é um contrato com um órgão pan-americano, como se dizia. É com uma organização cubana – diretamente – que pelo nome, oferece o comércio da saúde ou de seus profissionais.
Dinheiro na veia! Sequer alguma recompensa pela intermediação à OPAS.
Para os médicos são R$ 900,00/mês retirados dos R$ 10.000,00 pagos. Os restantes R$ 1.500,00 ficam para a volta à Cuba.
Explicado por que são 13.000 médicos cubanos a serem enviados ao Brasil?
É business. Trabalho escravo. Mercantilismo.
Ou só nojo.
É ditado popular: a mentira tem as pernas curtas. Mais cedo ou tarde a verdade apareceria. E do modo como exigem os milicianos: através de prova documental passada em cartório. Ou um contrato assinado.
Sei que haverá ranger de dentes. Defesas e ofensas.
O fato é que ninguém produziu um fato político. Foi uma CUBANA, cansada de ser explorada pela sociedade mercantilista, que resolver gritar basta! Seria uma traidora da Revolução? Uma infiltrada por Yoani Sanches?
O que impressiona é a pouca repercussão – na imprensa – deste escândalo e da gravidade de se entregar a saúde no Brasil e uma sociedade mercantilista que vende serviços de saúde.
Por muito menos que isto, o governo de Serra e Alckmin foram atacados – dia sim e outro também! – por “privatizar” a saúde em São Paulo.
Hoje o modo petista de privatizar a saúde, inclui um lucro ABSURDO da sociedade mercantil e o uso de trabalho escravo. Com vigilância e penas para “desvios”.
Mais Médicos ou Mais Escravos?
A fórmula é gasta e velha. A mão de obra despreparada. O objetivo, pouco e eleitoreiro. A Saúde continua mal.
Mas Cuba vai bem, obrigado!

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