terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

RECICLAGEM II

RECICLAGEM II –
 Não ao apelo consumista  e
                   a cultura  do descartável



NÃO VAMOS MUDAR APENAS AS IDEIAS,
                               SERÁ PRECISO NOVAS ATITUDES, NOVAS POSTURAS.
Texto co fragmentos pesquisados e escrito por Alvaro   (*Alvaro L. Ernesto da S. Jesus é Presidente do Partido Verde - PV - Em Camamu )


É preciso que adotemos nova postura no sentido de diminuir a demanda de consumo que alimenta as cadeias produtivas, polui o meio ambiente, entulha lixo nos aterros sanitários e prejudica das pessoas e da comunidade como um todo. Implementar todo um ciclo produtivo, desde a matéria primária bruta até a sofisticação final de um objeto, gasta muito mais energia do que dar destinação a um objeto através de sua restauração, a partir de outro que já estava pronto e que só foi utilizado mas que ainda tem muita vida util, que está pouco danificado; que partamos para fazer sua reutilização, seu reaproveitamento – etapas são poupadas e o ciclo simplificado. Jogar algo que pode ser recriado, reaproveitado, reciclado, diretamente no lixo esvazia as chances de se aproveitar todas as possibilidades  com um mesmo objeto. E, há sempre  possibilidades várias de reaproveitamento de utensílios.  O mundo tem que mudar a cultura do descartável para a do sustentável.
O termo "sustentável" provém do sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). A partir de (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas".
Reciclar (re-ciclar) significa colocar objetos em um novo ciclo de produção. Um ciclo mais curto e de menor gasto energético. Reciclar e submeter a um novo cicli mais curto, mais rápido e mais barato. Vivemos a cultura do descartável e este caminho exige muito gasto de energia e de matéria prima. Para completar o desperdício, se jogarmos no lixo os produto descartáveis ele polue, ocupa espaço e para produzir outros objetos temos que ir buscar na fonte primária:


Recusar o quanto puder

Para uma sociedade com menos resíduos muitas vezes é necessário – e possível – dizer não. Por exemplo: recusar o excesso das famigeradas sacolinhas plásticas no supermercado é um bom começo. É hábito colocar até mesmo compras minúsculas em sacolas plásticas desproporcionais, completamente dispensáveis (por exemplo, ao comprar cartela de remédios na farmácia ou um chocolate na padaria). Menos plástico que é de dificil degradação e mais papel, tecidos de algodão para sacolas reutilizáveis.


Redesenhar o que for possivel

Empresas e indústrias também devem entrar no jogo e investir em projetos inteligentes que alterem a forma como suas mercadorias são produzidas. Processos que consomem menos água e materiais, embalagens e produtos mais fáceis de serem reciclados e esforços para uma gestão adequada de resíduos -são pontos importantes. Os gestores públicos precisam ser pioneiros, incentivando a sociedade como um todo a adotar novas posturas com oferecimento de contrapartidas na forma de incentivos fiscais. Com a preparação devida de uma infraestrutura que favoreça a sustentabilidade. Mas. onde estão esses gestores?


Reparar para economizar

Uma forma de reagir à cultura do descartável é investir no conserto de objetos quebrados em vez de comprar novos que exigirão muita energia e matéria-prima extraídas de um planeta que já acenou sua finitude. Apenas 8% dos município brasileiros têm estrutura para reciclagem. Desenvolvemos essa cultura. A indústria  e o comércio nos empurrou para o consumismo desenfreado e irracional. A primeira atitude do consumo responsável é questionar a real necessidade de determinada aquisição, seja de produtos, seja de serviços. Gastamos desnecessariamente e descartamos no lixo produtos seminovos, perfeitamente aproveitáveis ou facilmente recicláveis. O costume do reformar moveis e objetos domésticos ficou para trás. Hoje, até as relações entre pessoas é mais descartável. Escolher aqueles que duram mais ou são reutilizáveis e abolir a compra por impulso evita desperdícios e diminui a quantidade de resíduos gerados. Não é de hoje que a literatura usa o jogo de palavras para rimar e distinguir os verbos “ser” e “ter”. Vivemos a cultuara do ter, da posse, da ostentação, da alta velocidade de mudanças. E, agindo assim, já valorizamos muito menos o ser. Nosso valor passa a ser os valor dos objetos que acumulamos. Valemos os objetos que ostentamos. Gente que experimenta a simplicidade no cotidiano sabe que ter menos pode ser mais prazeroso. Ainda  é mais funcional e mais inteligente. Ter o que se precisa não o que se cobiça ou se inveja. Ter apenas o necessário para uma vida confortável. E conforto é diferente de luxo e ostentação de riqueza, que é soberba.

O índice de aproveitamento de resídios quando separados é maior que  70%. O alumínio é o campeão de reaproveitamento no País, com índice de 90%. Isso se deve ao alto valor de mercado de sua sucata, associado ao elevado gasto de energia necessário para a produção de alumínio metálico. Para o restante dos materiais, à exceção das embalagens longa vida, os índices de reciclagem variam entre 45% e 55%, apenas.Será preciso, então, caminhar muito. Será preciso aprender com a possibilidade real de escassez.

Por isso a importância da coleta seletiva. É o começo do processo de reciclagem. A postura minimalista seria coletar separado individualizando o lixo inorgânico e o orgânico, ou seja, separar materiais que não sejam rapidamente perecíveis – metal, vidro,plástico, papel, madeira, devem se coletados e armazenados em recipientes diferentes de restos de alimentos que se decompõe rapidamente. Numa coleta ainda mais seletiva, o lixo inorgânico pode ser separado de acordo com seu estado de decomposição, sua textura, sua composição, sua origem, visando uma nova destinação especifica e adequada. Damos mais valor à  aparência, à embalagem. Veja que a casca de vários alimentos de origem vegetal é descartada quando a riqueza de vitaminas e minerais geralmente se concentra mais aí. No lixo orgânico, uma parte do resto de alimentos pode ser reaproveitado por nós mesmos, como frutas e verduras pouco danificadas com alguns pontos escuros na casca ou pouco amassadas e que jogamos na lata do  lixo e que alguns comerciantes descartam e não doam ou vendem mais barato, por uma questão da não aceitação no mercado impregnado de preconceitos, por que estamos inseridos numa cultura da perfeita aparência. Restos de alimento pode  servir para outros animais , para alimentar animais domésticos, e o que é mais residual, menos aproveitável,  pode ir para usinas de compostagem para virar adubo ou produzir gás natural. As pequenas usinas de compostagem, podem ser operadas nas residências, principalmente se houver um pequeno quintal, uma área verde, um espaço pouco aproveitado.



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