A FOME DE DINHEIRO E PODER
por Alvaro
Senadora Katia Abreu em artigo escrito e intitulado Conspiração teoria e prática diz que há conspiração para abolir a
propriedade privada. Mas, nesse momento o que existe é exatamente o contrário.
Terras públicas estão sendo invadidas por sabidórios que contam, geralmente,
com a ajuda de funcionários públicos e poderosos de plantão. Detendo
informações privilegiadas conseguidas de funcionários públicos, geralmente através de
remuneração, empresários e advogados espertos, sabem como fazer para aumentar
seus patrimônios como fêmeas que parem ninhadas de dezenas e milhares de
filhotes de uma só vez. Muitas vezes, alguns deles chegam aos municípios menores
“matando cachorro a grito” e, em 4 ou 5 anos já são latifundiários. Gente que
trabalha 50, 60 anos não consegue o que eles juntam em 2 ou 3.
Em seu artigo diz a Senadora Kátia Abreu:
“Os fatos estão aí: há um projeto em curso, que pretende
restringir e relativizar a propriedade privada e a economia de mercado. Em
suma, o Estado democrático de Direito”.
Senadora, no momento, não vivemos num Estado democrático
de direito. Presenciamos a barbárie institucional. O que está valendo é a lei
do mais forte. Os espertos são recrutados por instituições como soldados do
crime organizado a serviço de máfias instaladas nos mais diversos recantos que
a senhora mesmo reconhece em seu texto e
eu anexo aqui: “A sociedade brasileira
está sendo artificialmente desunida e segmentada em negros, índios, feministas,
gays, ambientalistas e assim por diante. Em torno de cada um desses grupos
aglutinam-se milhares de ONGs, semeando o sentimento de que cada qual padece de
injustiças, que têm que ser cobradas do conjunto da sociedade”.
Mesmo por que, vivemos uma Nova Ordem Mundial. Direita e
esquerda não tem mais sentido. Fundações americanas de direita financiam
líderes de esquerda no Brasil. O que há é a perpetuação dos poderosos
confiscando os bens privados para grupos privados poderosos e organizados ou
para o Estado, dominado por grupos privados – são sempre os mesmos, não importa
a ideologia.
As cidades pequenas, através de grupos poderosos,
geralmente respaldado por instituições – ONGs ou não – misturam o público e o
privado. O mais comum é que alguma instituição que goze de prestígio na
sociedade, recrute gente de fora e de dentro da cidade que sirva de meio para
operações ortodoxas. O esquema é pesado pois envolve muito dinheiro e muito
poder. E, a maioria covarde, silencia, quando não coopera. Silencia por
covardia, por medo ou por propina.
Então a questão do confisco não importa qual a ideologia
está por trás, se é a do MST ou a das igrejas. E não importa se é o Estado ou
uma ONG. Se é uma sociedade secreta ou uma associação. Tá tudo dominado, como
sempre foi.
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