CONGRESSO MAÇÔNICO
E CÚPULA DIRIGENTE
Um texto de Alvaro
Pelo que aponta a bússola dos que coordenam o evento e também
coordena a Sétima Região esse será um Congresso que além de outras coisas também
surfará em águas superficiais, tranquila par aos que detém o poder e enfadonho
para os da plateia. Não é coisa rara nos eventos maçônicos que presenciei, o festival de muitos
tapinhas nas costas e troca de gentilezas e elogios entre os membros da cúpula –
os títulos e condecorações são repetidos a exaustão.
Parece até que o clima e o cenário são planejados para
inibir o debate, a expressão de liberdade e a plena cidadania maçônica. Tudo para
manter nos tronos os mesmos ungidos. Para a plateia, o aceno, a exigencia da continência e a
ameaça velada. Sem padrinho forte não há mobilidade nem ascenção.
Na verdade, o jogo de sempre, com cartas marcadas. A
expressão de liberdade para criticar e para instituir o debate está, quase
sempre, interditada. Qualquer sinal de que algo vai fugir do script começa o
festival de carteiradas - invocando leis, regulamentos e a ritualística. Quando
não, impondo sansões. Mas, a intensão não muda. Abafar os gritos da plateia
para manter um grupo de privilegiados eternamente no poder. A mobilidade da
plateia para a cúpula encontra um istmo
bloqueado. E, se alguma rara ascensão há, nunca é por méritos, mas por
apadrinhamento, para reforçar e manter o poder da cúpula. Em algumas Lojas Maçônicas
discordar é afrontar o poder. Debater é deselegância
e falta de espírito fraterno.
Resumindo: Tudo é feito em nome da mesmice – quem está na
planície continuará e quem mora no
olimpo continuará morando. Pra os dissidentes das idéias mofadas como o
coronelismo político e cultural a pena é a simples e sumária ameaça de expulsão sem razão
nem fundamentos aceitáveis. “Tá tudo dominado”.
É O MOMENTO DE EXTÂSE, PARA AQUELES QUE SÓ TEM A MOÇONARIA PARA SE DESTACAREM NA SOCIEDADE, E DELA SE UTILIZA COMO SE FOSSE SUA PROPRIEDADE. A MAÇONARIA VIVE HOJE DA HISTÓRIA DOS ANTIGOS, QUE TIVERAM A CORAGEM DE INTERVIR NA HISTÓRIA. HOJE, NÃO. UTILIZA-SE DELA PARA BUSCAR PROVEITO PRÓPRIO.
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