quarta-feira, 23 de outubro de 2013

CONGRESSO MAÇONICO EM ILHEUS

CONGRESSO MAÇÔNICO EM ILHÉUS - Ba
Um texto de Alvaro


Em novembro, na linda cidade  baiana de Ilhéus, será realizado um CONGRESSO MAÇÔNICO, que certamente contará com a presença de Mações de todo o Brasil, mas principalmente da Maçonaria da Sétima Região. É um megaevento que movimentará a região da Costa do Cacau na Bahia. Mas, se a festa se avizinha para alguns, as preocupações com a organização se aproxima velozmente  para outros. 

Ocorre que o Congresso foi oferecido a Ilhéus para sediá-lo com um atraso considerável. E, não foi explicado por quê. Enquanto as Lojas Maçônicas de Ilhéus, mas também da Sétima Região, correm contra o tempo para organizar o evento, há um clima, no mundo, mas também no Brasil, de reflexão e mesmo de revisão de conceitos e práticas políticas. Há um clima de contestação. Os movimentos de rua, que acontecem no Brasil, tiveram início no norte da África; foram ao Oriente e Europa. 

Não pode a Maçonaria como instituição, fechar os olhos aos acontecimentos recentes - "PRIMAVERAS" - pensam muitos Mações como eu. Mesmo por que, há reações dentro da Ordem Maçônica, em Federações, para incentivar a discussão de alguns temas, e isso pode até mudar bandeiras defendidas pela instituição. Os Mações verdadeiros, principalmente aqueles que nunca dizem amém a tudo, que não abrem mão de sua liberdade, aqueles que não dormem nas sessões e fora delas se lembram de seus compromissos Maçônicos, estão dispostos a entrar nas discussões para evitar que a Ordem entre em declínio. É preciso rever algumas práticas mofadas como a questão da dominação cultural e da dominação política - o coronelismo dentro da Ordem. Pelo menos em uma Loja da Região, acredita-se,  a dominação política existe como prática. É preciso avaliar a questão para derrubar aqueles que se acham donos de Lojas - os coronéis.


Se a Ordem Maçônica como instituição, não for oxigenada, saindo do tempo do coronelismo tão comum na Ilhéus do século passado, de nada adianta mais um congresso. Se palestrantes importados forem trazidos a preço de ouro para comparecer ao congresso como comerciante de uma palestra a mais, com temas, as vezes, encomendado, do que adianta mais um congresso. Se o coronelismo Maçônico não for discutido para ser derrubado, do que adianta mais um congresso. É importante que  seja valorizada a "prata da casa", desde que bem selecionada. A "prata da casa" é quem conhece a Maçonaria na Sétima Região, por isso mesmo é temida por alguns organizadores do Congresso, pois pode dizer o que alguns querem esconder. Se não houver uma grande revisão de métodos e práticas, de nada adianta mais um congresso.
No Congresso Maçônico em Ilhéus, no próximo mês  em novembro,  refletir para atualizar deve ser um lema ou um dos princípios - vamos lá conferir.

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