domingo, 14 de julho de 2013

!assim vai! !assim não vai!

Autor: Alvaro

Os governantes de plantão querem instituir tudo por decreto: profissões, impostos, direitos, deveres, costumes, posturas,  intenções... até a cor das cuecas e das calcinhas -  por medidas provisórias, que os deputados e senadores não discutem, não apreciam, nem vetam - apenas dizem amém e aprovam ajoelhados e fantasiados, brincando dentro das cordas do bloco carnavalesco do fisiologismo. Tudo ao sabor  de suas conveniências, do calendário eleitoral ou do ciclo menstrual dos governantes de plantão. Uma coisa é certa, se os  políticos e seus dependentes, fossem obrigados por lei a frequentar apenas escolas públicas, e utilizar exclusivamente os serviços do SUS, e proibidos de usar carros blindados e de ter seguranças particulares, o Brasil mudaria a cara para melhor em um mês. EM APENAS UM MÊS
Como está o país -  segurança, saúde e educação a desejar, investimentos pífios, inflação em alta, empregos em baixa,  real perdendo para o dólar, o povo convulsionado nas ruas, desacreditado nos políticos e no governo central - constata-se  que a doença é grave e o doente (governo) potencialmente terminal . Acrescente-se ainda que a  criança foi abandonado pelos pais - principalmente e totalmente pelo pai que saiu em desabalada maratona de viagens e encontra-se há três meses em silêncio sepulcral. Neste caso os médicos importados nada poderão fazer pelo paciente. Nem os médicos  portugueses, nem os espanhóis, muito menos os "escravos de jaleco-branco cubanos. Nem mesmo os nossos excelentes e abnegados médicos brasileiros poderão fazer muita coisa.
 E, diante da gravidade do quadro clínico, crítico, do governo-paciente em questão, não sei se é o caso de apenas internamento em enfermaria, em UTI, ou se devemos esperar  para ver se vai ser necessário preencher o atestado e providenciar o sepultamento dígino.  Se ocorrer o milagre da sobrevivência como é comum em internamentos no hospital Sírio-Libanês, pode ser cogitado a reserva de uma vaga no Pinel. É sempre bom tirar o enfermo agitado da crise psicótica antes de encaminha-lo ao CAPS - Centro de Atenção Psicossial, para tratamento ambulatorial. Em tempo, no Brasil faltam psiquiatras, pediatras, neurologistas, otorrinos, oftalmologistas... "É 'fartura total' - 'farta' tudo".

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