quarta-feira, 10 de julho de 2013

PROPOSTA MALANDRA e INDECENTE

PROPOSTA MALANDRA e INDECENTE

O "PAC" da saúde é mais uma medida estatizante do PT. Eles não desistem. Onde tem alguém com independência ou discernimento, lá está o PT. Recuaram um pouco, mas não desistiram.

O Governo Federal lança mais um “PAC”.  Agora é o PLANO MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL. Nas entrelinhas da “proposta indecente” temos convite para os recém formados serem usados como mão de obra barata e até atrasarem sua formação de médicos em dois anos. A verdade mais uma vez foi camuflada – tanto em relação a remuneração quanto em relação a opção pelo trabalho na atenção básica proibindo a escolha livre para treinamento na  média e alta complexidade.  Entre os juízes é assim, são obrigados a passarem por entrâncias, com períodos de tempo determinados em cidades do interior dos estados, mas a recompensa é a carreira de estado como prêmio.

Quando o governo diz: “buscaremos médicos onde eles estiverem”, a resposta é: eles estão no país, em todos os lugares. E dizem os médicos: façam uma proposta decente. Hoje os médicos não conhecem seus patrões que não mais são as prefeituras. Que nem mais são os prefeitos. São ilustres desconhecidos, sem endereço nem número de telefone. São atravessadores que cobram dos profissionais taxas de administração em torno de 10%. São ONGs, Fundações, Cooperativas que são abrigadas por leis esdrúxulas que burlam as regras trabalhistas a serviço de contratações clandestinas para tirar direitos profissionais. Não pagam férias, 13º. Salário, FGTS, aviso prévio. O profissional de saúde é um número. Um produto descartável. Uma mercadoria política. O Governo Federal acena com um salário de dez mil reais. Subtraia 30% de Imposto de Renda, 12 % de INSS, 10% de taxa de administração do intermediário. Desconte: o 13º. Salário não pago, o valor das férias não pagas, o FGTS não depositado, o direito de licença médica negado. O salário líquido é menor que três mil reais. Diz a presidenta e o ministro em suas falas que o estudante de medicina e os médicos recém formados deveriam não ser encontrados nos hospitais de alta complexidade, mas na atenção básica. Que é preciso humanizar o médico antes de profissionalizar, antes de especializar. Tá bom: só não disse o resto – que o gargalo do SUS está exatamente na média e alta complexidade – que as filas quilométricas, onde alguns pacientes falecem enquanto esperam, é exatamente para transplantes, cirurgias cardíacas, tratamento de câncer. Contradição No.01 (pelo que diz o governo): muito médico especialista X gargalo do SUS na alta complexidade. Pouco médico na atenção básica X Programa de Saúde da Família funcionando de modo regular. Contradição No. 02 (pelo que diz o governo): pouco médico na atenção básica X atrasar a formação de médicos brasileiros em 02 (dois) anos.

E até procedimentos relativamente simples em medicina e odontologia são quase impossíveis de se conseguir através do SUS, como: ortodontia, periodontia, exames e procedimentos em oftalmologia, em neurologia, em otorrinolaringologia. O governo diz que os médicos que “virão de fora” não passarão pela revalidação do diploma – O REVALIDA - mas que só terão autorização para atuar nas periferias das cidades pobres. Querendo dizer que no Albert Einstein os médicos importados não podem trabalhar. Lá, os “loiros de olhos azuis” são tratados de câncer e saem vivos – e escolhem seus médicos. Lá em Cuba, de onde querem importar médicos, um presidente foi fazer tratamento de câncer e... virou passarinho. Aqui entre nós, em relação á saúde tem uma partida de final de campeonato: Biruta de Aeroporto X Neurônio Solitário. Aposto que o placar final vai ser 0 X 0.

 Parece que os valentes desistiram dos guerrilheiros de jaleco branco que como li no texto, viriam na condição de escravos importados. E estariam escravizados por duas instâncias: pelo MST – para militar politicamente pela causa. Pelo país de origem que confiscaria grande parte de seu salário. Em contrapartida, aqui, seriam “prisioneiros políticos”. Os portugueses e espanhóis deveriam passar pelo crivo do MPF para que não corrêssemos o risco de importarmos degredados. Isto por que esses médicos entrariam no país com sérias restrições – só poderiam trabalhar na periferia das grandes cidades ou nas cidades do interior da Amazônia. Não sei por que um europeu aceitaria tamanha restrição – não poder circular livremente em hospitais brasileiros, atribuição facultada pelas leis vigentes. Ademais, os portugueses dificultaram a vida dos dentistas brasileiras, que em alguns casos foram constrangidos e até perseguidos. Nos aeroportos da Espanha a voz foi engrossada contra nós. Muitos brasileiros foram barrados. A perseguição aos médicos pelo PT não é de hoje. Portarias do Ministério da Saúde rola a maçã podre e  envenenada entre os profissionais de saúde há muito tempo.

 


 

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