PARTIDOS FORTES – O PV É UM DELES
Um texto de Alvaro
No Brasil, salvo
raríssimas exceções, não é comum nem
tradicional a existência de partidos políticos fortes, ao ponto de a
legenda ou o programa partidário despertar no eleitor a importância do seu
voto. O voto no Brasil comumente é uma mercadoria trocada por dinheiro, por
blocos para construção ou por dentaduras. Conta mais os nomes dos candidatos do
que as legendas. Valem mais os sobrenomes do que os postulados
programáticos. Daí por que, ser tão
comum o surgimento de líderes populistas. Foi assim que se delineou o desastre
proporcionado por Fernando Collor, que impôs sua candidatura e venceu a eleição paraa presidente da república,
filiado a um partido sem tradições políticas.
Ele, um neófito, considerando-se a politica no âmbito nacional, se deu bem num primeiro momento. Com o
slogan de “caçador de marajás” e um
discurso arrojado, populista e orientado por um poderoso marketing, dizia lutar pelos descamisados, e ainda com peças
publicitárias modernosas, Fernando Collor, mostrou um Brasil de fantasia nas telas da tv no horário eleitoral. Venceu as eleições e subiu a rampa do Planalto de onde
saiu por renúncia, pressionado por um processo de imptshmam enquanto o povo nas
ruas gritava “Fora Collor”.
Nota-se no Brasil como a postura do eleitor passar ao largo da ideologia, do programa partidário e do
debate de ideias. Ademais, o processo eleitoral parece favorecer a não participação
dos eleitores no debate. O horário eleitoral no rádio e na televisão é visto
como uma chatice. Na verdade, há apenas um desfile: de números e nomes, que não é
determinante na escolha do candidato feita pelo eleitor. Mudanças se impõem,
mas a reforma eleitoral depende de políticos já eleitos, que são futuros candidatos, e, nas câmaras legislativas, votam em causa própria, barrando até agora mudanças significativas na legislação eleitoral - ideológica, valorização do voto, barreiras que evitem o caixa dois - em nome da alegada governabilidade e outros acordos fisiológicos. O PT vem se desgastando, trafegando em descendente
e até certo ponto já desacreditado em relação a suas práticas politicas. O
aparelhamento do estado é uma prática e uma marca do petismo no governo. O PT
não é mais aquele. O PT é uma legenda a mais em termos de identidade. Em
relação aos outros partidos é farinha do mesmo saco.
No Livro o Mensalão, do historiador Marco Antônio Vila da Universidade de São Carlo, há uma citação do Ministro Celso de Mello durante o julgamento da Ação Penal 470, um emblema da postura política do PT desde a primeira eleição de Lula conseguida numa concessão programática veiculada na "Carta ao Povo Brasileiro". No Foro de São Paulo, o PT afirmou um compromisso com outros líderes socialistas e fez uma aliança com governos populistas na América Latina, firmando o compromisso com os postulados socialistas. Mudando de rota e de estratégia, na Carta ao Povo Brasileiro, o PT, vendeu o contrário em pré-campanha eleitoral só para, ludibriando o povo, ganhar a eleição para Presidente da República - e ganhou com Lula em 2002. Sobre o Mensalão e sobre os mensaleiros, disse o Ministro Celso de Melo no trecho a seguir, o que está destacado no livro "O MENSALÃO" de Marco Antonio Vila; sentenciou de modo fulminante o Ministro Celso de Mello: “Esse processo criminal revela a fase sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder, como se o exercício das instituições da República pudesse ser degradado a uma função de mera satisfação instrumental de interesses governamentais e de desígnios pessoais. Esse quadro de anomalia revela as gravíssimas consequências que derivam dessa aliança profana, desse gesto infiel e indigno de agentes corruptores públicos e privados, e de parlamentares corruptos, em comportamentos criminosos, devidamente comprovados, que só fazem desqualificar e desautorizar, perante as leis criminais do país, a atuação deses marginais do poder. Estamos a condenar não atores políticos, mas protagonistas de sórdidas práticas criminosas. Esses delinquentes ultrajaram a República. É o maior escândalo da história."
O PSOL, aproximadamente
uma dissidência do PT, investe e se afirma numa militância programática - vende o purismo ideológico. Mas, não vem
logrando êxito em termos de crescimento quantitativo da legenda. Mas, o PV – Partido
Verde – é, no momento, a agremiação partidária que encerra uma estrutura
programática clara, moderna e com discurso fácil para chegar ao cidadão comum
mas também aos intelectuais e políticos. A conquista para fazer parte de
militância é mais fácil com o discurso do PV, que tem uma enorme avenida
política pavimentada para seu crescimento
quantitativo e qualitativo. O PV é um partido cujos postulados atrai
quadros qualitativamente relevantes e representativos. O partido caminha na
rota do crescimento rumo a ocupação de cargos relevantes nas próximas eleições
– tem tudo para isto. E se a ex-senadora Marina Silva, não tivesse se retirado
da legenda, o PV teria uma candidata forte, com chances de chegar a presidência
da república.
O PV faz uma aposta
positiva para o futuro. E, ao fazer a aposta num mundo melhor pratica ações
concretas que vão de encontro a este objetivo. Vendo mundo globalmente e conectado como aliado,
milita com uma postura ecologicamente
responsável, na medida em que discute e propõe ações de preservação ambiental,
de avaliação permanente da matriz energética para optar por fontes limpas e
renováveis de energia, tem projetos para utilização do lixo urbano reciclando-o.
Discute o problema e propõe intervenções nas cidades para que os resíduos não
se tornem poluentes. Na questão
eleitoral, independente de lançar candidatos próprios, o PV oferece a seus
afiliados um discurso pronto e moderno para qualquer tempo da vida
partidária e não apenas para o período
eleitoral. E, com esse enorme diferencial em relação aos outros partidos, atrai
facilmente afiliados, e torna possível uma militância que implementa atitudes
proativas de modo permanente.
Portador de um discurso
racional, moderno e de resultados práticos com efeitos mediatos e imediatos na
vida do cidadão comum, o Partido Verde implanta e estimula uma cultura política
de excelente qualidade. Com propostas para o presente e para o futuro seus
quadros vivem a política das boas práticas, do estudo e do conhecimento, da
praticidade das ações e da avalição de temas nobres e determinantes para uma
vida saudável no planeta. O PV é o partido da vez, e está sendo procurado e
disputado por militantes que veem na legenda um caminho seguro e ético. Seus
quadros crescem quantitativamente e se aprimoram qualitativamente. Por isso se
pode dizer que é um orgulho e uma imensa satisfação militar no PV.
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