terça-feira, 19 de novembro de 2013

Reedição: PV E SUSTENTABILIDADE

PV E SUSTENTABILIDADE

                                                                 Texto de Alvaro


Supostamente o mundo é feito apenas de pessoas e idéias. Apenas, supostamente. Há mais no mundo, sabemos nós do PV, que pessoas e idéias. Não podemos esquecer o Criador, e assim, em relação a ELE, somos apenas criaturas. Mas, não podemos também esquecer o mundo animal.  Não podemos esquecer a diversidade vegetal. E, não podemos ignorar que em nosso entorno há uma infinidade de seres microscópicos, a maioria invisível – microrganismos. Na condição de Homo sapiens, somos supostamente o grande destaque na natureza, pois que podemos usar a inteligência criativa. Somos capazes de transferir cultura, planejar o futuro e manipular o clima. Somos capazes de curar doenças, construir usinas nucleares, fazer viagens a outros planetas. Mas, as vezes não somos capazes de garantir a paz e exterminar a fome. A fome e as guerras são flagelos no nosso universo.

Todos aqui na terra, na aldeia global, somos interdependentes. Até a flatulência dos bovinos influi na densidade da camada de ozônio. Dizem alguns cientistas que o aquecimento global  irá, num futuro não tão loguínquo,  causar sérios problemas aos humanos, na medida em que uma certa área habitada por nós,  poderá submergir, risco que corre as terras do planeta em certas regiões,  podendo estar  debaixo d’água em alguns países como a Holanda. Estamos todos entrelaçados e interdependentes Não há mais lugar para os ecologicamente ignorantes e para os ecologicamente irresponsáveis. O PV é a principal via pavimentada para uma militância política moderna, científica e cidadã.

O PV – Partido Verde, chegou em boa hora, talvez até atrasado. É o único partido no Brasil portador de  uma proposta política que engloba preocupações ecológicas. O PV acolheu nos seus postulados proteger os humanos, e para ser mais abrangente, mais racional, mais moderno, mais responsável ecologicamente, também abranger a proteção aos animais e vegetais e ainda entender que há um mundo físico inanimado que dá suporte material e climático a todos os vivos; fornece o manancial de matéria prima para os seres na face da terra. O PV entende os postulados que explicam a dinâmica do equilíbrio e da garantia de um futuro de vida saudável e sustentável aqui na terra. Não é pouco para um partido político. A maioria das agremiações partidárias postulam, nos seus programas, números frios referentes a economia, orçamentos, dados estatísticos que embaçam a idéia da individualidade humana expressa na fisionomia de  cada cidadão que habita as comunidades carentes. De cada um de nós e de todos. O PV vai ao encontro e propõe teses para salvar os animais desprotegidos, evitar que os cursos de rios sejam modificados, combater o aumento desenfreado da frota de veículos cuja fabricação é estimulada irresponsavelmente por governos  ecologicamente analfabetos que ignora o conceito de sustentabilidade.

O PV é moderno sem ser modernoso. É moda sem ser modismo. É responsável sem ser piegas. É partido político, mas não é patrono de um debate político capenga. Entende o mundo como um todo,  de forma holística. Como pilares interdependentes, globalizado. Por isso mesmo, o PV é portador de um discurso que extrapola as campanhas eleitorais, os apelos de palanque, a miudeza da política. O PV olha para frente e para o futuro. Mas garante, no presente, a democracia,  prega a responsabilidade ecológica e a racionalidade no uso dos recursos naturais, para que  no futuro não sejamos órfãos da mãe terra e do universo habitável. O PV é um partido de homens e princípios, mas não apenas. É o partido dos jovens que estudam e debatem  ecologia na suas jornadas nas escolas. É um partido que vai ao encontro   dos postulados dos protetores dos animais. Dos defensores das florestas e de seus habitantes naturais. É um partido que quer a política discutida nas esquinas, nos bares, nos congressos, nas salas de aulas, nas letras de músicas, em peças de teatro e em novelas veiculadas pelas grandes redes de televisão para difundir seus princípios. O PV quer discutir a política maior, mais abrangente, menos mesquinha. O povo quer e precisa da política não contaminada pela politicagem. O PV é portador da mensagem da boa política, da boa prática democrática, do repeito aos princípios republicanos em nosso país continente.

Em Camamu, o PV ressurge como a opção mais dinâmica da verdadeira política, a política da ética e da responsabilidade social e ecológica. Logo de início, no primeiro encontro realizado dia 16 de novembro do ano em curso, seus novos líderes em suas falas insitiram em provocar o debate. O debate sobre a postura correta dos homens públicos, anunciando que combaterá a corrupção com todas as letras, a nacional e a local, a genérica e a específica. Aponta, por exemplo, uma falha gritante dos governantes do município de Camamu nas  últimas décadas, que não encaram o desafio de instalar a rede de esgoto sanitário , inicialmente na sua sede. A água é responsável por veicular a maioria das doenças que acomete os humanos. E, Camamu é uma cidade secular que  não tem rede para esgotamento sanitário, tem apenas rede pluvial em parte do seu território. Os prefeitos não escolhem esse problema como prioridade para resolvê-lo por que a rede de esgotamento fica debaixo da terra, e assim, segundo eles,  sua instalação não dá votos. Nossos políticos, na sua maioria, são  mercenários de votos,  capitães das obras de fachada,  populistas a qualquer custo. Só falam em verbas que sempre querem mais e mais. Parecem “vendilhões do templo” e mercadores da nave mãe. Parecem mais caixas de banco em pleno horário de pico, ao meio dia.

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