sábado, 28 de dezembro de 2013

MÁXIMA SIMPLIFICAÇÃO

26/12/2013
 às 19:12 \ Feira Livre - Augusto Nunes na Veja.com


O que realmente importa

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PUBLICADO EM 6 ABRIL
O que você levaria se tivesse que deixar sua casa às pressas e fugir para outro país? O fotógrafo e jornalista Brian Sokol fez essa pergunta a dezenas de refugiados sírios e sudaneses. As respostas, colhidas durante o período em que Sokol acompanhou o trabalho do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), resultaram no projeto “A coisa mais importante”, que pode ser visto no site Razões para Acreditar, de Vicente Carvalho. Confira alguns casos:

O objeto mais importante que Dowla trouxe foi a balança de madeira que a ajudou a carregar os filhos durante a viagem de 10 dias de Gabanit ao Sudão do Sul

Amuna elegeu a panela, equilibrada no alto da cabeça, com o qual foi capaz de alimentar os filhos durante a viagem

Maria, de 10 anos, escolheu o galão, que ostenta com orgulho no acampamento Jamam, no condado de Maban, no Sudão do Sul

Yusuf mostrou o celular que trouxe ao fugiu da Síria : “Com ele, sou capaz de ligar para o meu pai”.

Magboola também escolheu uma panela: pequena o suficiente para que pudesse levar na viagem, mas grande o suficiente para cozinhar para as três filhas

Torjam trouxe duas garrafas de plástico. Em uma carregou água potável e, na outra, óleo de cozinha

Haja optou pelo xale, chamado de “taupe”, que usou para carregar a neta de 18 meses

Maio, de 8 anos, posou para o retrato em Domiz, um campo de refugiados na região iraquiana do Curdistão. Ela e sua família fugiram de Damasco, capital da Síria. A coisa mais importante que ela trouxe foi o conjunto de pulseiras que usa nesta foto

Quando Taiba Yusuf, de 15 anos, fugiu do Sudão, não conseguiu trazer roupas, sapatos, água ou comida. Mostra apenas as mãos, vazias

Abdul não sabe se poderá voltar para a Síria, mas levou chaves de casa

Alia, de 24 anos, disse que trouxe apenas “a minha alma, nada mais, nada material”. Quando lhe perguntaram sobre a cadeira de rodas, respondeu apenas que a considera uma extensão do corpo, não um objeto

Para Ahmed, de 70 anos, seu objeto mais importante foi a bengala sem a qual não teria feito a travessia de duas horas para o Iraque

Em frente ao campo, essa mulher mostrou o diploma. Com ele, poderá  continuar a estudar na Turquia

Omar trouxe o “buzuq”, instrumento que o faz recordar da terra natal

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