domingo, 1 de dezembro de 2013

POESIA PARA VINÍCIUS

PINGO DE GENTE

Poesia para VINICIUS

DE: Álvaro, seu pai.


 Pingo de gente
És em carbono o semblante
Daquilo que já não sou;
És gota de vida sem norte
Que não veneras a sorte
És sem pergunta do mal.

Choras por enquanto

Nem sabes por que
Melhor não saber.
A turbulência e funesta.
Andas sem direção
Ris sem motivos
Falas sem lógica
Mordes por instinto
Ou por fome
Amas por intuição.

Pingo de gente:
Consomes de mim meu todo
Num suborna sem cálculos
Chantageando inocentemente
Sem razões de serpente
Mas com saber animal

O mundo é teu
Os pecados serão teus
Os méritos e as glórias, também.
A conquista do teu capião
E a tua história, que será de glória,
Com certeza
Eu, não poderei fazer muito  
A não ser continuar aqui
Ajudando-te a construir
Amparando-te se necessário
Terás a mim por perto, com certeza.
Condecorar-te,
Se ainda estiver aqui
Entre os vivos
Por certo que farei.


(Escrito há muito, muito tempo)

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