PINGO DE GENTE
Poesia para VINICIUS
DE: Álvaro, seu pai.
Pingo de gente
És em carbono o
semblante
Daquilo que já
não sou;
És gota de vida
sem norte
Que não veneras
a sorte
És sem pergunta
do mal.
Choras por
enquanto
Nem sabes por
que
Melhor não
saber.
A turbulência e
funesta.
Andas sem
direção
Ris sem motivos
Falas sem
lógica
Mordes por
instinto
Ou por fome
Amas por
intuição.
Pingo de gente:
Consomes de mim
meu todo
Num suborna sem
cálculos
Chantageando
inocentemente
Sem razões de serpente
Mas com saber
animal
O mundo é teu
Os pecados
serão teus
Os méritos e as
glórias, também.
A conquista do
teu capião
E a tua
história, que será de glória,
Com certeza
Eu, não poderei
fazer muito
A não ser
continuar aqui
Ajudando-te a
construir
Amparando-te se
necessário
Terás a mim por
perto, com certeza.
Condecorar-te,
Se ainda
estiver aqui
Entre os vivos
Por certo que
farei.
(Escrito há
muito, muito tempo)
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