sábado, 7 de dezembro de 2013

DISFUNÇÃO ERÉTIL E

IMPOTÊNCIA SEXUAL


Texto de Alvaro

Há um pouco mais de uma década atrás era terrível e temida a condição  de ser chamado de “impotente”, no caso masculino, e “frígida”, em se tratando do sexo feminino. Em outras palavras mais atuais e politicamente corretas: sofrer de disfunção erétil ou de diminuição da libido, hoje, já não é tão socialmente constrangedor, mesmo por que, os avanços da ciência permite aos médicos, já dar respostas a esses problemas, tanto do ponto de vista diagnóstico, quanto do ponto de vista terapêutico – já existem métodos para  investigar as causas e a dinâmica do processo - e o tratamento pode ser instituído corretamente, com medidas eficazes que proporcionam rápidas respostas na maioria quase absoluta dos casos.

A disfunção erétil é uma condição clínica onde o desempenho sexual masculino está comprometido, total ou parcialmente e por isso mesmo, os problemas com a  ereção levam a dificuldade na penetração durante o ato sexual. Sem potência sexual suficiente para iniciar ou para manter o coito, o homem desenvolve uma grande tensão psíquica que gera insegurança e às vezes evitação. A parceira quer ajudar, mas não consegue, por que não sabe por onde começar. Instala-se assim uma dificuldade conjugal onde a tônica pode ser a cooperação ou até mesmo o afastamento e a frustração. Se não procurar ajuda do especialista a convivência do casal pode ser conflitante, se agravar culminando até com a separação.

Não é uma questão para o leigo tentar resolver sozinho. Urologistas, ginecologistas, clínicos experientes, psiquiatras e psicólogos podem e devem ser consultados. Existe tratamento para a disfunção erétil e para a dificuldade com a libido, bem como para a dificuldade da mulher chegar ao clímax – orgasmo. No século passado esses problemas tinham tratamentos pouco eficientes. Há 50 anos passados o homem tentava resolver o problema da impotência sexual com os chamados afrodisíacos: amendoin, ovo de codorna, caldo de lambreta, vitaminas...que não eram diferentes das “simpatias”. As mulheres, principalmente, por viverem décadas de repressão sexual, não estão curadas das consequências da pressão social sobre sua liberdade, exploração e conhecimento do seu corpo. Basta dizer que a masturbação ainda não é uma prática aceita quanto mais recomendada socialmente. Poucas mulheres tomam a iniciativa em questões sexuais para procurar seus parceiros e mostrar seu desejo. E muitas delas não conseguem chegar facilmente ao orgasmo. Muitas mesmo.


Com o objetivo de desmistificar algumas práticas condenadas no passado, e também para informar sobre a possibilidade de diagnóstico personalizado e também a respeito do tratamento, é que a Litoral FM, no programa Alô Litoral com Zito Carvalho, está convocando seus ouvintes e o público em geral, para participar da discussão desse tema de interesse universal, em dia e hora que serão divulgados com antecedência no SITE da Rádio. Não percam anos de vida saudável, procurem o médico. Nem tentem resolver sozinhos problemas desse tipo, pois agindo assim, as complicações e o agravamento do problema é o mínimo que poderá acontecer.

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