IMPOTÊNCIA SEXUAL
Texto de Alvaro
Há um pouco mais de uma década atrás era terrível e temida a
condição de ser chamado de “impotente”,
no caso masculino, e “frígida”, em se tratando do sexo feminino. Em outras
palavras mais atuais e politicamente corretas: sofrer de disfunção erétil ou de
diminuição da libido, hoje, já não é tão socialmente constrangedor, mesmo por
que, os avanços da ciência permite aos médicos, já dar respostas a esses
problemas, tanto do ponto de vista diagnóstico, quanto do ponto de vista
terapêutico – já existem métodos para
investigar as causas e a dinâmica do processo - e o tratamento pode ser
instituído corretamente, com medidas eficazes que proporcionam rápidas
respostas na maioria quase absoluta dos casos.
A disfunção erétil é uma condição clínica onde o desempenho
sexual masculino está comprometido, total ou parcialmente e por isso mesmo, os
problemas com a ereção levam a
dificuldade na penetração durante o ato sexual. Sem potência sexual
suficiente para iniciar ou para manter o coito, o homem desenvolve uma grande
tensão psíquica que gera insegurança e às vezes evitação. A parceira quer
ajudar, mas não consegue, por que não sabe por onde começar. Instala-se assim
uma dificuldade conjugal onde a tônica pode ser a cooperação ou até mesmo o
afastamento e a frustração. Se não procurar ajuda do especialista a convivência
do casal pode ser conflitante, se agravar culminando até com a separação.
Não é uma questão para o leigo tentar resolver sozinho.
Urologistas, ginecologistas, clínicos experientes, psiquiatras e psicólogos
podem e devem ser consultados. Existe tratamento para a disfunção erétil e para
a dificuldade com a libido, bem como para a dificuldade da mulher chegar ao
clímax – orgasmo. No século passado esses problemas tinham tratamentos pouco
eficientes. Há 50 anos passados o homem tentava resolver o problema da
impotência sexual com os chamados afrodisíacos: amendoin, ovo de codorna, caldo
de lambreta, vitaminas...que não eram diferentes das “simpatias”. As mulheres,
principalmente, por viverem décadas de repressão sexual, não estão curadas das
consequências da pressão social sobre sua liberdade, exploração e conhecimento do seu
corpo. Basta dizer que a masturbação ainda não é uma prática aceita quanto mais recomendada
socialmente. Poucas mulheres tomam a iniciativa em questões sexuais para procurar seus parceiros e mostrar seu desejo. E muitas
delas não conseguem chegar facilmente ao orgasmo. Muitas mesmo.
Com o objetivo de desmistificar algumas práticas condenadas
no passado, e também para informar sobre a possibilidade de diagnóstico
personalizado e também a respeito do tratamento, é que a Litoral FM, no programa
Alô Litoral com Zito Carvalho, está convocando seus ouvintes e o público em geral, para participar
da discussão desse tema de interesse universal, em dia e hora que serão
divulgados com antecedência no SITE da Rádio. Não percam anos de vida saudável, procurem o
médico. Nem tentem resolver sozinhos problemas desse tipo, pois agindo assim, as complicações e o agravamento do problema é o mínimo que poderá acontecer.
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