Saddam e
seus Avatares, por Alvaro
Vi esta
semana imagens do coronel Malhães depondo, em reportagem num dos jornais da
televisão; ele que foi assassinado em seu sítio, estava ali falando na
televisão e me deixando confuso. De longe pensei que estava vendo a foto de Saddam Hussein,
que ele tinha, digamos assim, ressuscitado, lá das catacumbas do terror. Na verdade há os avatares de Saddam Hussein. Que é copiado no mundo todo – estética e espiritualmente. O Ditador do Iraque deve
ter exportado seu “modus operandi” como as franquias fazem mundo afora. E,
aqui no Brasil, com certeza, vendeu muito seu kit-Saddam. Tanto é verdade que
eu conheço um Saddam. De pele e osso. Com todas as maldades do original e mais
algumas. Temos um Saddam que
pomposamente reúne seus soldados em torno do trono, todo ano nessa época, para receber
de presente cobertores para que ele dê aos “pobres”. O pai dos pobres? Não, seu algoz.
Tira muitíssimo mais do que presenteia. Na verdade sua fortuna foi construída as expensas de muitos cadáveres na medida em que o dinheiro público da saúde e da educação está em jogo.
No Iraque de
Saddam Hussein, 300 mil prisioneiros políticos foram mortos. O tirano iraquiano sanguinário, tomava,
estuprava e matava impiedosamente. E a imprensa ocidental fica dizendo que Bush inventou as armas de destruição em massa para tomar o petróleo do Iraque de
Saddam. O ditador tinha mulher e filhos e amantes - encenava o homem comum. Na verdade
era mais perigoso do que se pensava. Todos os grandes ditadores, de direita ou
de esquerda posam de bom moço para fazer o mal. Nos bastidores se revelam um
pouco. Em público escondem as garras. Geralmente vivem camuflados com as fardas
ou os aventais de instituições de grande prestígio para lhe fornecer a cortina
de fumaça de que necessitam. Buscam cargos relevantes para se cobrir de
dignidade. Pegam emprestada a dignidade dos cargos nas instituições para viverem
com pompas. Mas, eles são a carniça da humanidade. São hienas. Reúnem no corpo
e no espírito o que há de pior.
Não é mais possível aceitar que imperialistas de qualquer tipo ou origem, atuem onde atuar, sejam ditadores humilhando nações inteiras ou submetendo os sócios de um clube de futebol, seja dominando uma grande cidade ou ou bairro ou na favela, possa existir sem que uma reação acima da altura de suas maledicências seja implementada evitando que o mal se perpetue. Quem não concorda com a tirania é obrigado a se levantar contra ela para que a dinastia não se perpetue. Pior ainda, muito mais grave é a situação de quem empresta poder aos ditadores; quem vê a ação dos tiranos com simpatia ou lhe empresta auxílio ou lhe aplaude as façanhas - merece a mesma punição do tirano. Pois, só há tiranos onde há serviçais. Só há comandantes do mal onde os soldados do mal aceitam as empreitadas do mal.
Não é mais possível aceitar que imperialistas de qualquer tipo ou origem, atuem onde atuar, sejam ditadores humilhando nações inteiras ou submetendo os sócios de um clube de futebol, seja dominando uma grande cidade ou ou bairro ou na favela, possa existir sem que uma reação acima da altura de suas maledicências seja implementada evitando que o mal se perpetue. Quem não concorda com a tirania é obrigado a se levantar contra ela para que a dinastia não se perpetue. Pior ainda, muito mais grave é a situação de quem empresta poder aos ditadores; quem vê a ação dos tiranos com simpatia ou lhe empresta auxílio ou lhe aplaude as façanhas - merece a mesma punição do tirano. Pois, só há tiranos onde há serviçais. Só há comandantes do mal onde os soldados do mal aceitam as empreitadas do mal.
Esses
vira-latas são casca de ovo. São quebradiços. São astutos, mas, fraquinhos. Tremem diante da verdade. Respiram mal diante dos desmascaramento. Quando são confrontados fogem do
debate mesmo por que só sabem duelar em trincheiras. Não lutam de cara limpas
nem a céu aberto. Não lutam uma luta livre com regras e lealdade esportiva. Como agem? Envenenam
seus soldados, seus asseclas e ficam de longe no trono comandando a derrocada do adversário e comemorando a miséria alheia- tentando, pelo menos, mas nem sempre conseguindo . De pensar que eu permiti que moleques dessa estirpe
convivessem com minha família, tenho arrepios de medo e de indignação. Vou
combatê-los sem ódio no coração, mas um combate sem tréguas e sem fim. Sei que a espada de São Jorge vai imobilizar o
dragão, com bigode e tudo.
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