quarta-feira, 26 de março de 2014

Brasil combate pouco corrupção

Brasil combate pouco corrupção, diz ONG internacional

corrupçãoO Brasil está entre os países que menos combatem a corrupção, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira pela ONG Transparência Internacional. As informações são do iG.
O levantamento, que leva em consideração as 37 nações que assinaram a convenção de combate ao suborno da Convenção da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), coloca o país ao lado de outras 20 nações onde as ações anticorrupção tiveram o pior desempenho.
Além do Brasil, a lista de países que tiveram pouco ou nenhum combate às práticas de suborno inclui Austrália, Áustria, Bulgária, Canadá, Chile, República Checa, Estônia, Grécia, Hungria, Irlanda, Israel, Luxemburgo, México, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, África do Sul e Turquia.
Sete países conseguiram ser enquadrados na lista dos que tiveram um combate ativo à prática de suborno – Dinamarca, Alemanha, Itália, Noruega, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.
E outros nove países aparecem como tendo combatido de forma moderada o problema, uma lista que inclui Argentina, Bélgica, Finlândia, França, Japão, Coréia do Sul, Holanda, Espanha e Suécia.
Ao analisar o caso específico do Brasil, o relatório aponta que a Controladoria-Geral da União reportou a existência de oito investigações em andamento, o que coloca o país em uma curva ascendente em relação aos 4 inquéritos reportados no ano passado.
“O aumento do número de investigações, assim como outras indicações de ativo comprometimento pela Controladoria-Geral é um sinal promissor de progresso no Brasil”, diz o relatório.
Estagnação – Esta foi a primeira vez em sete anos que o relatório da Transparência Internacional deixou de apontar um avanço no número de países que melhoraram as práticas de combate à corrupção, de acordo com a entidade.
Este ano, os mesmos países permaneceram na mesma categoria em que estavam no ano passado.
De acordo com o relatório da Transparência Internacional, os estudos conduzidos ao longo do último ano mostram que a principal causa da estagnação é a “falta de comprometimento político” para solucionar o problema.

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