Segundo levantamento do Instituto do Câncer do Estado, prevalência desse tipo de câncer entre mulheres é maior do que a média nacional
Câncer de mama: Segundo o Inca, doença representará cerca
de 20% dos diagnósticos de câncer feminino no Brasil neste ano
(Brand X Pictures/Thinkstock)
De acordo com o Icesp, pouco mais da metade (52%) dos pacientes atendidos no instituto são mulheres. O estudo ainda mostrou que 22% dos tumores femininos no estado são detectados nos órgãos do aparelho digestivo, como estômago, esôfago, fígado e cólon e reto. O câncer de cólon e reto, ou colorretal, é o terceiro mais comum entre as brasileiras, ficando atrás somente dos tumores de pele não melanoma e de mama.
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Segundo o diretor geral do Icesp, Paulo Hoff, há tipos de câncer em que a prevenção primária não é possível. “Nesses casos, o diagnóstico precoce é fundamental na busca pela cura e por uma boa qualidade de vida”, diz. Segundo Hoff, mulheres devem visitar anualmente um ginecologista após a primeira relação sexual para que o médico indique exames e procedimentos essenciais para a prevenção de doenças.
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Entre os exames femininos capazes de detectar tumores precocemente estão o Papanicolau, que diagnostica câncer de colo do útero e lesões pré-cancerígenas, e a mamografia, que pode acusar um câncer de mama e é recomendada a pacientes com mais de 50 anos.
Câncer no Brasil
Estimavias do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para novos diagnósticos da doença em 2014
1 de 6
Brasil
Total: 576 580 novos casos (52,4% entre homens e 47,6% entre mulheres)
Principais tipos entre homens: Câncer
de pele não melanoma (32,5%); de próstata (22,8%); de traqueia,
brônquio e pulmão (5,4%); s cólon e reto (5%) e de estômago (4,3%).
Principais tipos entre mulheres: Câncer
de pele não melanoma (30,3%); de mama (20,8%); de cólon e reto (6,4%);
de colo do útero (5,7%); e de traqueia, brônquio e pulmão (4%)
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