terça-feira, 29 de abril de 2014

O Brasil que Dilma diz de todos NOOOoós

Maioria dos crimes no Brasil não chega a ser solucionada pela polícia



Na série "Impunidade", está um retrato da investigação criminal no Brasil. O que acontece desde o local do crime até o julgamento ou o arquivamento do processo.
Por ano, são mais de 50 mil mortes no país. E os casos em que os assassinos são punidos não chegam sequer a 8%.
Fabrício Krettli, 22 anos. Assassinado na porta de casa, na frente dos pais.
Mário Gabardo, 20 anos. Morto em uma rua movimentada por um homem que nem se preocupou em esconder o rosto.
Thúlio Pinheiro, 20 anos também. Executado por engano diante de testemunhas que têm medo de falar.
Yasmin Stefani Silva Santos, dois anos e sete meses. Ela estava no colo da mãe, dentro de um táxi que foi fuzilado, à luz do dia, numa das cidades mais violentas do país. Essas são histórias de perdas sem respostas. Histórias que precisam ser contadas. O Jornal da Globo convida para uma viagem pela investigação criminal brasileira.
TRAGÉDIA EM SÃO PAULO
“A sensação de abandono, de estar sozinho no mundo, de não ter ninguém por você. Você vai perdendo a credibilidade que você tem nos homens, nas autoridades, cada dia mais”, diz Francisco Krettli, pai de Fabrício.
Os pais de Fabrício Krettli têm medo de morrer e fugiram de São Paulo para o interior da Bahia. "Só lágrima, tristeza e dor da impunidade. De nada acontecer, você não ter resposta", lamenta Maria Krettli, mãe de Fabrício. Casa, salão de beleza, pizzaria. Tudo o que eles construíram com a ajuda do filho ficou para trás.
“É como se você fosse roubado. Eu fui roubada, tiraram de mim o meu filho. Não sei por quê”, conta Maria Krettli.
Fabrício era estudante de gastronomia. Queria ser mestre confeiteiro, mas foi morto antes de se formar na porta de casa, às 22h30 do dia 11 de dezembro de 2012.
“Ele chegou, anunciou que era um assalto. A gente levantou a mão e falou ‘pode levar’. A hora que a gente falou ‘pode levar’, ele deu o primeiro tiro no Fabrício. Fabrício estava caindo, ele deu o segundo e aí ele saiu correndo”, lembra jovens que viram o ocorrido.
Dois rapazes que eram amigos de Fabrício correm risco desde que tentaram ajudar a polícia a descobrir o assassino. “Tudo que a gente podia tentar levar para ajudar, a gente fez. Tentou falar aonde podia ter algumas filmagens do dia, da cena, como foi acontecido”, diz um dos jovens.
Na época, a namorada de Fabrício apontou um suspeito, mas a polícia não investigou. “O que eu ouço toda vez que eu vou até a polícia é que ninguém tem prova de nada. Mas as possíveis provas que a gente levou até lá não foram nem verificadas”, lamenta o jovem.
O Jornal da Globo questionou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo sobre a morte de Fabrício Krettli. Por nota, a responsável pela divisão de homicídios informou "que 16 pessoas foram ouvidas, que as investigações estão avançadas e que, até agora, foi ouvido um suspeito".
MAPA DA VIOLÊNCIA
O mapa da violência no Brasil faz uma comparação chocante. Em 2011, último ano com informações disponíveis, foram assassinadas 52.198 pessoas no país. São números de guerra.
De 2008 a 2011, foram 206 mil, quase o mesmo número de vítimas dos 62 maiores conflitos do planeta nos últimos quatro anos. A fonte é o Mapa da Violência 2013, elaborado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latinoamericanos.
As primeiras horas são as mais importantes para a polícia desvendar um crime.
Os investigadores costumam dizer que a cena do crime fala, desde que ninguém destrua as evidências: relatos de testemunhas, a posição do corpo, as cápsulas das balas disparadas, impressões digitais e marcas no chão.
Por isso, o local precisa ficar isolado até ser analisado por peritos bem treinados e equipados. Todo mundo já viu isso em filmes policiais. Mas o que acontece nas ruas brasileiras é bem diferente.
CRIMES SEM SOLUÇÃO
Periferia de Natal, capital do Rio Grande do Norte. As delegacias da cidade fecham à noite. Apenas duas equipes, com oito policiais cada, trabalham nesse horário para proteger a população de mais de um milhão de pessoas.
O Jornal da Globo acompanhou o trabalho dos policiais. Foi uma noite violenta. Antes das 23h, três corpos em três bairros diferentes. Em um local, um homem foi executado com mais de dez tiros. Quando os investigadores chegaram, dois policiais militares tentavam isolar a área.
“A gente compra o material para isolar. Mas, se a gente não trouxer negativo, não tem como isolar, não, porque não temos nem material para isolar o local da ocorrência”, confessa o soldado Anderson Maia.
O repórter perguntou se a fita para isolamento foi recebida do Estado. “Não, negativo, a gente não recebe, não. Tem que ser comprada pela gente mesmo, com o meu dinheiro”, relata Maia.
Do lado de fora do perímetro, mais de cem pessoas. Do lado de dentro, pisando nas provas, dezenas de curiosos.
No meio da confusão, um homem de terno passeou em volta do corpo, andou pela calçada de onde os tiros foram disparados e marcou a posição das cápsulas com uma pedra de cal. Interferiu na cena do crime.
O homem não é policial. Menos ainda, perito. É repórter de uma TV de Natal. E os círculos em volta das cápsulas eram para facilitar a vida do cinegrafista que passeava com ele para filmar a cena do crime. Nenhum dos dois foi incomodado pelos policiais.
Em volta, o público olhava, comentava, filmava e tirava fotos. A última a pisar na cena do crime foi a perita. Quando ela chegou, não havia muita perícia a ser feita. O repórter pergunta: “Desse jeito que a senhora encontrou a cena do crime, é possível obter provas confiáveis sobre esse assassinato?”. “Sinceramente, acho que não. Você encontra o local com uma multidão de gente em cima. Como é que você vai confiar na prova que você encontrou?”, diz a perita criminal Ana Patrícia Dantas.
Nos Estados Unidos, o índice de solução dos homicídios é de 65%. E no Reino Unido, 90%. No Brasil, estimativas, inclusive da Associação Brasileira de Criminalística, indicam que de 5% a 8% dos assassinos são punidos. De cada cem, mais de 90 nunca foram descobertos.
“As provas materiais desaparecem. Todo mundo passeia no local do crime. As testemunhas não são entrevistadas corretamente nem são identificadas muitas vezes. Isso aí faz com que muitas vezes, cada vez mais, você não consiga a condenação do criminoso”, explica Guaracy Mingardi, especialista em segurança.
As cenas que vimos em Natal se repetem de norte a sul do Brasil. E mostram o despreparo da polícia, a banalização da violência transformada em espetáculo. Tudo isso dificulta a fase seguinte – e fundamental – da investigação: a produção de provas materiais. Outra história assustadora que está na segunda parte da série de reportagens.

Barbosa diz que comentário de Lula merece 'o mais veemente repúdio'


CASO DO MENSALÃO TEVE '80% DE DECISÃO POLÍTICA', DISSE EX-PRESIDENTE.
PRESIDENTE DO SUPREMO AFIRMOU QUE DESQUALIFICAR TRIBUNAL É 'FATO GRAVE'.



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse por meio de nota divulgada na noite desta segunda-feira (28) que a "desqualificação" do tribunal é um "fato grave que merece o mais veemente repúdio".
Ele fez a afirmação em referência à entrevista concedida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a uma emissora de televisão portuguesa na qual afirmou que o julgamento do mensalão teve "80% de decisão política e 20% de decisão jurídica".
O juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome."
Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal
Na entrevista, Lula disse que não houve mensalão e que a história desse caso ainda "vai ser recontada" para se saber "o que realmente aconteceu".
"Lamento profundamente que um ex-presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do país", afirmou na nota Joaquim Barbosa.
De acordo com o presidente do Supremo, a declaração de Lula "emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência".
Para Barbosa, o julgamento foi conduzido de forma "absolutamente transparente" e justificou dizendo que "pela primeira vez na história do tribunal", todas as partes tiveram acesso simultâneo aos autos, todas as sessões do tribunal foram transmitidas ao vivo pela TV Justiça e os advogados dos réus puderam fazer todas as solicitações necessárias para assegurar o direito de defesa dos réus.
"O juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome", declarou Joaquim Barbosa.

    Outros ministros
    Antes de Barbosa, outros ministros já tinham criticado a fala de Lula e defenderam o caráter "técnico" do julgamento do mensalão.
    O ministro aposentado Ayres Britto, que presidiu o Supremo na primeira etapa do julgamento do mensalão, afirmou ao G1 que não se pode contestar a “legitimidade” da decisão da Corte. "Pode-se concordar ou não concordar com a justiça material do julgamento, não, porém, com a legitimidade dele", afirmou
    O ministro Marco Aurélio Mello disse que é preciso “relevar” as declarações de Lula, apesar de elas em “nada contribuírem” para o país. “É uma declaração de um integrante do PT, uma declaração que parte de um político e não de um técnico em direito", declarou.
    Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
    Lamento profundamente que um ex-Presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do País. A desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. Essa iniciativa emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência. Os cidadãos brasileiros clamam por justiça.
    A Ação Penal 470 foi conduzida de forma absolutamente transparente. Pela primeira vez na história do Tribunal, todas as partes de um processo criminal puderam ter acesso simultaneamente aos autos, a partir de qualquer ponto do território nacional uma vez que toda a documentação fora digitalizada e estava disponível em rede. As cerca de 60 sessões do julgamento foram públicas, com transmissão ao vivo pela TV Justiça, além de terem recebido cobertura jornalística de mais de uma centena de profissionais de veículos nacionais e estrangeiros. Os advogados dos réus acompanharam, desde o primeiro dia, todos os passos do andamento do processo e puderam requerer todas as diligências e provas indispensáveis ao exercício do direito de defesa.
    Acolhida a denúncia em agosto de 2007, o Ministério Público e os réus tiveram oportunidade de indicar testemunhas. Foram indicadas, no total, cerca de 600. Acusação e defesa dispuseram de mais de quatro anos para trazer ao conhecimento do Supremo Tribunal Federal as provas que eram do seu respectivo interesse.
    Além da prova testemunhal, foram feitas inúmeras perícias, muitas delas realizadas por órgãos e entidades situadas na esfera de mando e influência do Presidente da República, tais como:
    - Banco Central do Brasil;
    - Banco do Brasil;
    - Polícia Federal;
    - COAF;

    Também contribuíram para o resultado do julgamento provas resultantes de trabalhos técnicos elaborados por órgãos da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União e por Comissão Parlamentar de Inquérito Mista do Congresso Nacional.
    Portanto, o juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome.
    Joaquim Barbosa
    Presidente do Supremo Tribunal Federal


    Elas agiam sem autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep)
    Da Redação
    CORREIO 24 HORAS

    Três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) por comercializarem ilicitamente seguros de veículos automotores, em Salvador, sem autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável por fiscalizar o mercado segurador. A denúncia foi recebida pela Justiça Federal em 24 de abril.
    De acordo com o MPF, a quadrilha formada por Rogério Sales Santos, Roberto Carlos Moreira e Tailana Gomes Santos agia sob o pretexto de ser uma associação sem fins lucrativos, de nome fantasia “Protege Mais”, sediada no Cabula Master Shopping, situado no bairro do Cabula. 
    A oferta de seguros também era feita em vídeo do YouTube, que menciona a existência de filiais nos bairros da Boca do Rio, Cajazeiras e Pituba – todos na capital baiana.
    Segundo o procurador da República André Batista Neves, autor da denúncia, “na tentativa de disfarçar seu real negócio, a ‘Protege Mais’ tenta se apresentar como uma associação. Entretanto, o material apreendido e a percuciente análise empreendida pela Susep não deixa dúvidas que, em verdade, a empresa gerida pelos denunciados comercializava seguros automotivos”.
    Pedidos 
    O MPF requereu que, ao final do processo, os réus sejam condenados conforme o artigo 16 da Lei nº 7492/86, cuja penalidade prevista é de reclusão de um a cinco anos e multa; e os artigos 66, caput e § 1º e 76, I do Código de Defesa do Consumidor, com penalidade prevista de detenção de três meses a um ano, além de multa.

    Nas redes sociais, esposa de Maguila pede orações pelo ex-lutador


    Ex-pugilista foi internado na última sexta-feira (25), com um quadro de desidratação
    Da Redação
    CORREIO 24 HORAS

    Internado na última sexta-feira (25), na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo, com um quadro de desidratação, o ex-lutador Maguila está passando por um momento delicado. Nas redes sociais, a mulher do ex-pugilista, Irani Pinheiro, pediu orações para que ele possa se recuperar. Com 55 anos, Maguilla foi diagnosticado com mal de Alzheimer em 2010.
    (Foto: Arquivo Correio)

    "Olá, amigos do Face... Precisamos de oração para o Maguila, está internado, recebendo alimentação por sonda, estado muito delicado. Por favor, quem sempre torceu agora ore", escreveu Irani.

    Em conversa com o Uol,a esposa de Maguila explicou que o ex-lutador estava com dificuldades de engolir os alimentos e por isso foi internado para que possa se alimentar através de uma sonda. A última aparição pública de Maguila aconteceu no dia 20 de abril, durante o velório do narrador Luciano do Valle.  

    Lula será candidato à presidência pelo PT, afirma colunista


    De acordo com a jornalista, Lula falou com amigos próximos neste final de semana que deve se candidatar à presidência mais uma vez
    Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
    CORREIO 24 HORAS

    Evaristo Sá/28.05.2010/AFP
    (Foto: Evaristo Sá/AFP)

    A presidente Dilma Rousseff não deve se candidatar à presidência novamente. Ao invés dela, o ex-presidente Lula deve representar o PT na disputa pelo cargo que acontece em outubro deste ano, segundo indica a colunista Joyce Pascowitch, no site Glamurama.

    De acordo com a jornalista, Lula falou com amigos próximos neste final de semana que deve se candidatar à presidência mais uma vez. Eleito presidente em 2001 e 2005, Luiz Inácio Lula da Silva tentaria exercer o cargo pela terceira vez.

    Ainda segundo Joyce Pascowitch o nome de Lula é bem visto dentro do PT. No entanto, em entrevistas recentes o ex-presidente nega que vá disputar a presidência e garante que vai apoiar Dilma Rousseff. No último final de semana, ele teve uma crise de labirintite e passou a noite em um hospital de São Paulo.

    Partido faz manifesto por "Volta Lula", mas permanece na base do governo Dilma


    Apesar de não apresentar risco imediato de desembarque do governo, o movimento do partido na Câmara constrange a presidente Dilma
    CORREIO 24 HORAS

    A bancada do PR na Câmara fez hoje um apelo pelo “Volta Lula” nas eleições deste ano. Em uma carta aberta lida pelo líder da legenda, deputado Bernardo Santana (MG), a bancada afirma que somente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode “inaugurar um novo ciclo virtuoso de crescimento pela via da conciliação nacional”. Ele anunciou ainda que o partido não sairá da base de apoio governista. “Certos de que nossos compromissos não se esgotam na obra de um governo, entendemos que o país precisa do reencontro com os princípios daquela aliança de 2002”, afirma a carta, em referência às eleições em que o PR foi importante na viabilização da eleição de Lula para seu primeiro mandato.
    De acordo com Santana, a situação econômica do país levou a bancada na Câmara a tentar sensibilizar o ex-presidente para que ele se candidate ao Palácio do Planalto neste ano. “Ninguém é tão capaz quanto ele. Foi [ele] quem enfrentou o tsunami como marolinha”, disse. “Sabemos que o Lula tem condições. O Lula provou isso lá atrás quando tivemos que, como essa que se avizinha, era uma crise de vulto mundial. É uma crise que se avizinha e nos preocupa bastante”, complementou. Após ler a carta em uma coletiva de imprensa, Santana se levantou e colocou um quadro de Lula na parede com sua foto oficial de quando era presidente.
    Dos 32 deputados do partido, 20 assinaram a carta. Segundo Santana, a posição oficial da sigla só será definida na convenção do PR. No entanto, os deputados que apoiam o “Volta Lula”, representam, de acordo com ele, cerca de 75% dos delegados que tem poder de escolha na convenção. Santana afirmou, no entanto, que a legenda pode manter o apoio a Dilma caso Lula não se convença diante do apelo do partido. “Não estamos rifando Dilma. Vamos ficar com ela até o final”, disse.

    Apesar de não apresentar risco imediato de desembarque do governo, o movimento do partido na Câmara constrange a presidente Dilma ao afirmar que ela não tem capacidade de gerenciar crises e manter a estabilidade econômica. “Não estamos contra a Dilma e nem vamos sair do governo. Estamos apoiando a presidente Dilma. Achamos que ela fez um governo excepcional e honrou o legado do Lula. Mas nós estamos com uma crise, que não é culpa dela, é uma crise mundial terrível que exige uma pessoa com a experiência que o presidente [Lula] tem”. De acordo com Santana, Lula não foi consultado sobre uma possível candidatura. “Se ele soubesse, não precisaríamos fazer esse ato”, disse.
    O deputado afirmou também que o presidente do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), não foi procurado para se manifestar sobre o ato. Santana afirmou ainda que as recentes denúncias de má administração e desvio de recursos da Petrobras não influenciaram a decisão da bancada. Apesar da defesa de Lula, o partido deverá enfrentar uma discussão mais ampla em sua convenção. O senador Magno Malta (ES) já expressou sua vontade de lançar sua candidatura à presidência como nome único do partido. Para Santana, a posição dele é respeitada pela bancada da Câmara mas será discutida dentro do partido.
    Em entrevista uma emissora de televisão portuguesa, Lula afirmou ontem que não será candidato a nenhum cargo eletivo e reiterou o apoio à Dilma. “Em política, a gente nunca pode dizer não. Mas eu acho que eu já cumpri com a minha tarefa no Brasil”, disse. “Não vou ser candidato.” Questionado sobre seu futuro, ele afirmou que continuará fazendo política mesmo sem ocupar nenhum cargo político: “Vou para a rua fazer campanha para a Dilma. Eu quero ser importante pela minha capacidade de trabalho. Eu não preciso de cargo. Eu vou fazer política”. 


    A LUTA DE TODOS NÓS


    A desavergonhada rapinagem dos novos donos do poder



    Em artigo publicado no jornal O Globo, Nelson Paes Leme recorda Raimundo Faoro para analisar a renovação do patrimonialismo brasileiro, hoje encarnado no lulopetismo e seus pelegos, que "saqueiam o Erário de forma torpe, solerte e desavergonhada":


    Raymundo Faoro, em seu antológico “Os donos do poder”, faz um diagnóstico certeiro e preciso da origem do patrimonialismo brasileiro: a Casa de Aviz portuguesa no Século XIV. Os reis de Portugal se consideravam proprietários do país e da nação. Essa cultura atravessou mares e séculos e se enraizou com toda a força no Brasil e na nossa concepção de Estado soberano. Hoje já não há a Casa de Aviz. Outros são os tempos e outros são os donos do poder. A Petrobras que o diga.

    O Estado brasileiro sempre foi um paquiderme a serviço desses “donos” eventuais do poder. Inicialmente foram os próprios reis portugueses, depois os imperadores, depois os militares positivistas da República Velha. Depois o ditador Vargas em duas etapas, sendo que na última já dividiu parte do poder (inclusive a Petrobras) com um peleguismo ainda incipiente e amadorista. Nada parecido com o atual, altamente sofisticado e requintado. São pelegos muitas vezes com PhD e que andam acompanhados, em jatinhos executivos, de poderosos empreiteiros e subempreiteiros de gigantescas obras públicas. Alguns com mandato popular nas câmaras, assembleias legislativas e até no Congresso Nacional. Pelegos que tomam vinhos caríssimos de safras de colecionador, mas não arredam pé de um sindicalismo em decadência porque alinhado a um socialismo que já não existe. Um socialismo que foi atropelado pela revolução científico-tecnológica e pela deterioração da vida planetária, de todas as espécies viventes a exigir rever as prioridades no campo do social e da própria economia de mercado.

    Com a ditadura militar que tomou conta do Brasil de 1964 a 1984, esses líderes sindicais de outrora se organizaram com mestres acadêmicos, também sindicalistas públicos em estado de pureza ideológica, egressos das universidades estatais, na resistência democrática, e fundaram um partido político, com o placet dos militares, especialmente do general Golbery do Couto e Silva, pretenso ideólogo do regime militar. Estratificou-se assim uma tecnoburocracia de oposição à tecnoburocracia militar no governo e que passou a dominar o aparelho partidário do Partido dos Trabalhadores, desfraldando a bandeira do vestalismo na política e do igualitarismo no social.

    Esse partido, aparentemente ingênuo e idealista, forjado ainda nos ideais distributivistas da pré-Guerra Fria e do trotskismo revolucionário do princípio do século passado tinha, no entanto, um projeto histórico de poder idêntico ao dos reis de Portugal, dos imperadores, dos militares positivistas, dos ditadores e dos militares golpistas: tomar conta do aparelho do Estado e tornar-se dono da República e de sua economia altamente estatizada e burocratizada. O próprio Faoro já vaticinara: “Sobre as classes sociais que se digladiam, debaixo do jogo político, vela uma camada político-social, o conhecido e tenaz estamento burocrático nas suas expansões e nos seus longos dedos.” Esses longos dedos hoje pertencem a esses novos donos do país.

    Ascenderam ao poder. Locupletaram-se nas companhias e bancos estatais, reinventando o “presidencialismo de coalizão” com o pior do fisiologismo herdado da ditadura militar. E aí estão. Não há força que os remova. Saqueiam o Erário de forma torpe, solerte e desavergonhada. E nenhuma força do restante da sociedade civil lhes contrapõe qualquer resistência. Até quando irão corroendo o tecido republicano, ninguém sabe. Seu combustível é a ignorância, a indigência cultural e a miséria humana.

    As próximas eleições gerais que se avizinham serão decisivas para o futuro desses novos “donos do poder” e sua percepção atrasada e ultrapassada de Estado. Mas, seja qual for seu resultado, esta República se esgotou. É ingente um novo pacto que inaugure a próxima, em que o poder seja realmente partilhado com o soberano: o restante do povo brasileiro que a tudo assiste perplexo e desorientado. Uma imensa tarefa de reconstrução do Estado brasileiro é o que se espera, mas ainda não se percebe no discurso dos candidatos.

    Granja perde 1,3 mil frangos após falta de energia e tem prejuízo de R$ 15 mil


    EMPRESÁRIO DENUNCIA MORTES DE FRANGOS EM GRANJA DEVIDO FALTA DE ENERGIA.
    FATO ACONTECEU NA ZONA RURAL DE PIRACURUCA, REGIÃO NORTE DO ESTADO.



    Empresário denuncia que milhares de frangos morreram em granja devido falta de energia (Foto: Cícero Lopes/ Arquivo Pessoal)Empresário disse que frangos morreram devido falta de energia (Foto: Cícero Lopes/ Arquivo Pessoal)
    A suspensão no fornecimento de energia na cidade de Piracuruca, Norte do Piauí, deixou o proprietário de uma granja revoltado. Cícero Lopes da Silva contou ao G1 que perdeu mais de 1.300 frangos devido a falta de luz. O sistema de refrigeração foi prejudicado e as aves não resistiram. Revoltado, o empresário colocou os animais mortos dentro de um caminhão e tirou diversas fotos em frente aos prédios da Eletrobras, do Fórum e da delegacia da cidade.Segundo ele, o prejuízo foi de aproximadamente R$ 15 mil.
    Cicero Lopes da Silva disse que a energia faltou por volta de 11h10 da quinta-feira (24) e que imediatamente ligou para a Eletrobras Distribuição solicitando o conserto porque nesse dia a temperatura estava elevada e com isso os animais não iriam suportar o calor, já que o sistema de refrigeração da granja precisa de energia para funcionar.

    “Eu liguei para a Eletrobras pedindo que o funcionário fosse consertar a canela que caiu, mas fui informando que eles estavam em horário de almoço e por isso não poderiam atender a ocorrência. Eu questionei muito a postura deles porque era 11h10 e eles já estavam sem trabalhar. Infelizmente eles não se sensibilizaram e somente às 14h30 foram ao local. Neste horário eu não tinha mais o que fazer porque uma parcela significativa de frangos já estava perdida”, contou.
    Empresário levou 'carga' de frangos mortos à sede da Eletrobras em Campo Maior (Foto: Cícero Lopes/ Arquivo Pessoal)Empresário levou carga de frangos mortos à sede da Eletrobras (Foto: Cícero Lopes/ Arquivo Pessoal)


    Cicero Lopes afirmou também que moverá uma ação na justiça contra a Eletrobras. De acordo com ele, esta é a sexta vez que processa a empresa devido a má prestação de serviço. “A justiça me deu ganho de causa em dois dos cinco processos que movi contra a empresa. Já ganhei  R$ 8 mil e nem recompensou o que eu já pedi”, lamentou.
    A assessoria de imprensa da Eletrobras informou que a empresa deslocou técnicos para atender a demanda do consumidor e que após uma vistoria no sistema elétrico da concessionária foi constatato que somente o empresário sofreu com a falta de energia.
    "Foi constatada uma falta de fase, somente para o consumidor em questão, isso ocasionado por uma descarga atmosférica que atingiu o sistema elétrico da concessionária, uma vez que nesse dia, fortes chuvas atingiam aquela localidade", diz o comunicado.
    Quanto a informação de que no horário solicitado, os empregados da concessionária tinham se ausentado para o almoço, a assessoria diz que a informação não procede, uma vez que as equipes de plantão 24 horas trabalham por turno de revezamento de seis horas cada. Assim, eles trabalham 24 horas por dia,

    Em Cuiabá, 60 imóveis já podem ser alugados por turistas para a Copa


    CUIABANOS SE INSCREVERAM EM PROGRAMA PARA SUPRIR DÉFICIT DE LEITOS.
    SITE PARA A LOCAÇÃO E CADASTRAMENTO FOI DISPONIBILIZADO NESTA SEGUNDA (28).



    Cerca de 60 imóveis do projeto “Aluguel Cuiabá 2014” já estão disponíveis, a partir desta segunda-feira (28), aos turistas e visitantes que têm interesse em alugar uma casa ou apartamento para a Copa do Mundo, na capital. De acordo com a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), os interessados devem acessar o site. do projeto e a expectativa do órgão é cadastrar  pelo menos 500 imóveis até o Mundial.
    O programa tem por objetivo, segundo a Secopa, atender a demanda na acomodação de visitantes e turistas durante os jogos. Segundo o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis (Secovi), os valores da diária dos imóveis variam entre R$ 150 e R$ 10 mil, dependendo da quantidade de hóspedes que o local abriga. Os valores das diárias devem ser formalizados entre locador e locatário.
    Na ficha de inscrição, o interessado deve preencher nome completo, documentos pessoais, estado civil, endereço e telefone para contato. As fotos e as informações de todos os imóveis cadastrados também estão disponibilizados no site. Já as casas que foram cadastradas pelo programa 'Cama e Café' do governo de Mato Grosso, devem ficar disponíveis para locação, a partir do dia 5 de maio, conforme a Secopa. Os valores das diárias devem variar entre R$ 60 e R$ 80.
    Programa 'Aluguel Cuiabá 2014'
    De acordo com os organizadores, o imóvel deve estar mobiliado e desocupado. O valor da locação será padronizado de acordo com as condições do imóvel, como a localização, qualidade ou tamanho da casa.
    Segundo dados do governo, atualmente existe uma demanda de aproximadamente 21 mil leitos de hotéis para a Copa. Entretanto, o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS) aponta que há disponíveis em Cuiabá e Várzea Grande apenas 15 mil vagas, o que gera um déficit de 6 mil leitos para o evento. Dessa forma, a demanda é atendida por meio de programas do governo.

    Passeio ciclístico em Cuiabá deve reunir 1,5 mil pessoas no feriado


    EVENTO CHEGA À 17ª EDIÇÃO E TERÁ PERCURSO DE 8 KM, DIZ PREFEITURA.
    PARTICIPANTES GANHARÃO CAMISETAS E BRINDES SERÃO SORTEADOS.



    A 17ª edição do Passeio Ciclístico do Grande CPA deve reunir mais de mil pessoas na próxima quinta-feira (1º), feriado do Dia do Trabalhador em Cuiabá. A concentração será às 8h, no Ginásio Verdinho, no bairro CPA 1. O percurso será de 8 km e os participantes deverão percorrer a Avenida do CPA, Avenidas Central e Brasil, e bairros CPA 2, CPA 3 e CPA 4. O evento é realizado pela prefeitura da capital.
    Os interessados em participar devem ter no mínimo 13 anos e não precisam fazer inscrição. Segundo a prefeitura, os primeiros que chegarem ao ginásio ganharão camiseta do evento, e, no final do evento, haverá sorteio de brindes. A expectativa é reunir pelo aproximadamente 1,5 mil participantes. A orientação da Secretaria de Esportes da capital é para que os ciclistas usem protetor solar, chapéu ou boné, e roupas leves e claras.
    O evento contará com apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTU), que disponibilizará agentes de trânsito e batedores para auxiliar no trajeto na região da Morada da Serra, onde serão montados três pontos de distribuição de água.

    MST libera cabines de pedágio em manifestação na Fernão Dias em MG


    CABINES ESTÃO FECHADAS E VEÍCULOS PASSAM POR TRECHO SEM PAGAR TARIFA.
    GRUPO PEDE ENCONTRO PARA DISCUTIR ASSENTAMENTO EM CAMPO DO MEIO.

    Do G1 Sul de Minas

    Cerca de 210 trabalhadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupam a praça de pedágio no km 659 da Rodovia Fernão Dias desde o início da manhã desta segunda-feira (28), em Santo Antônio do Amparo (MG). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os integrantes do movimento protestam contra as condições do assentamento das famílias no terreno da Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio (MG), e querem um encontro com representantes do governo federal em Brasília (DF).

    Segundo a PRF, todas as cabines de pagamento nos dois sentidos da rodovia estão fechadas e os veículos passam pelo local sem pagar a tarifa. Até a tarde desta segunda-feira, os manifestantes afirmam que vão ficar acampados na praça de pedágio.
    Conforme a polícia, apesar da invasão, o trânsito está fluindo normalmente no trecho. Até a publicação desta reportagem, a manifestação seguia de forma pacífica.

    Gorduras saudáveis ajudam na saúde do cérebro, diz nutricionista


    KARIN HONORATO LISTA ALIMENTOS QUE SÃO FONTES DE GORDURAS SAUDÁVEIS.
    SEGUNDO A ESPECIALISTA, ESSES NUTRIENTES PREVINEM PROBLEMAS DE MEMÓRIA.

    Do G1 MG

    Gorduras saudáveis ajudam na saúde do cérebro, de acordo com a nutricionista Karin Honorato. Na coluna desta segunda-feira (28), ela lista alimentos que são fontes desses nutrientes, e destaca que eles previnem ainda problemas de memória.

    “Mais de 60% do cérebro é feito de gorduras. E, claro, de gorduras boas. Ai sim você consegue uma transmissão neurológica saudável. Cuidado com as gorduras ruins. Hidrogenadas, saturadas, excesso de fritura, pois isso atrapalha a relação cerebral”, afirma a especialista.
    Entre os exemplos, Karin Honorato destaca as castanhas e amêndoas, azeite extravirgem e o abacate. De acordo com a nutricionista, o ômega 3, presente nos peixes e na semente de linhaça, ajuda na prevenção de doenças degenerativas.

    “Mais um ponto para o ovo, que muitas pessoas ainda têm medo de consumir. O ovo é rico em colina, que é conhecida como vitamina do cérebro”, diz. Segundo ela, esse nutriente está presente principalmente na gema.
    Karin Honorato afirma que as vitaminas do complexo B são extremamente importantes. “A B1 que é parte de transmissão, a B12 que é responsável pela memória, o ácido fólico que protege a parte neurológica toda e B6 que aumenta a formação dos neurotransmissores”, enumera. Esse conjunto pode ser encontrado em grãos integrais e em todas as sementes.

    O chocolate com maior teor de cacau também faz bem para o cérebro, conforme Karin. Ela conta que o cacau aumenta o óxido nítrico – uma substância que faz vaso dilatação, abre toda a circulação e leva mais oxigênio para o cérebro funcionar melhor.

    “O tão conhecido chá verde também tem os seus benefícios. Ele é rico em uma substância que ajuda a aumentar a formação dos neurotransmissores”, informa. O chá verde possui substâncias antioxidantes capazes de proteger todas as células do cérebro.

    Por fim, Karin lembra que as verduras, frutas e legumes possuem substâncias ativas que fazem muita diferença para o corpo e para o cérebro. “São ricos em antioxidantes, anti-inflamatórios e muitos nutrientes. Por isso a dieta deve ser toda equilibrada, dando uma atenção extra a esses alimentos”, finaliza.

    Rota das Emoções é modelo para projetos turísticos em todo o país


    NOVA ROTA DEVE TER ROTEIRO INTERESTADUAL ENTRE MARANHÃO E TOCANTINS.
    PROJETO SERÁ APRESENTADO NO SALÃO DO TURISMO, EM BARREIRINHAS.



    A Rota das Emoções liga três estados do nordeste brasileiro - o Parque Nacional de Jericoacara, no Ceará; a Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, no Piauí; e o Parque Nacional dos Lénçóis Maranhenses, no Maranhão. O roteiro integrado é resultado de um projeto apresentado pelo Ministério do Turismo, em 2005. Visto como modelo para outras regiões do país, o projeto vem sendo apresentado em várias cidades do estado maranhense.
    "É importante para o empresariado local conhecer como é que tá sendo trabalhada a Rota das Emoções pra ser feito um trabalho também na Chapada das Mesas com um outro tipo de rota", falou a agente de turismo Ananda Castro.
    Durante uma reunião em Carolina, empresários do setor foram chamados para participar do 2º Salão do Turismo. "Como é um evento de todo o estado do Maranhão, a gente acha justo rodar todo o estado, envolver, explicar pras pessoas como que é o evento para, nesse caso, a gente convidar as pessoas de Carolina que estão entrando em um projeto similar à Rota das Emoções com o Tocantins que vá ao evento, conheça e façam bons negócios também", explicou o coordenador do evento Walter Monteiro.
    O próximo roteiro turístico interestadual inclui a Cachoeira do Itapecuru de Carolina, o Complexo de Cachoeiras da Pedra Caída, as águas cristalinas do Poço Azul em Riachão, além dos paredões de rocha com inscrições rupestres de Tasso Fragoso, além das cidades de Imperatriz, Estreito, Alto Parnaíba e Balsas.
    Em Balsas, uma das atrações é o rio que dá nome à cidade. Durante o verão, os turistas participam da tradicional descida de bóia, uma programação de quase três horas onde é possível observar as belezas da natureza e as águas cristalinas do rio. Além de divulgar os atrativos, o projeto é inclui a melhoria da estrutura para receber os visitantes e a capacitação de empresas da chamada cadeia produtiva do turismo.
    Próximo roteiro turístico inclui os paredões de rocha com inscrições rupestres de Tasso Fragoso (Foto: Flora Dolores / O Estado)Próximo roteiro turístico inclui os paredões de rocha com inscrições rupestres de Tasso Fragoso (Foto: Flora Dolores / O Estado)

    Sem caminhões, motoristas estão parados e lixo se acumula em Goiânia


    FUNCIONÁRIOS DENUNCIAM QUE FORAM ORIENTADOS A 'DORMIR' DURANTE EXPEDIENTE.
    COMURG GARANTE QUE NORMALIZAÇÃO DAS COLETAS DEVE OCORRER ATÉ JUNHO.



    Os problemas para coleta de lixo na capital continuam e os moradores estão indignados com a sujeira espalhada pelas ruas. As reclamações são ainda maiores desde que uma reportagem da TV Anhanguera mostrou que os motoristas da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) passam o dia na garagem, de braços cruzados, por falta de caminhões para a coleta de lixo e foram orientados a "dormir" durante o expediente.
    As falhas na coleta de lixo começaram em fevereiro deste ano, quando a Prefeitura de Goiâniadeixou de fazer o pagamento a uma das empresas terceirizadas. Com isso, a Comurg perdeu 29 caminhões e passou a ter apenas 12 veículos em funcionamento, sendo que para que a situação seja normalizada, o ideal é que até 70 caminhões estejam em operação. De acordo com o novo presidente da companhia, Nelcivone Melo, mais 40 veículos novos passam por adaptação e devem começar a circular até o início de junho.
    Enquanto a situação não é resolvida, os funcionários vão até a sede da Comurg, mas não conseguem sair para o trabalho. Um servidor, que não quis se identificar, diz que gravou uma conversa com um dos chefes do transporte e foi orientado a apenas cumprir o horário. “Chega aqui, bate seu pontinho, fica aqui quietinho ganhando seu dia. Quem saiu, saiu, quem não saiu fica aí dormindo. Vai lá para debaixo da mesa e dorme”, destaca a gravação.
    Outro funcionário da Comurg, que também não quis se identificar, diz que passa o dia todo sem fazer nada. “Estão tirando a gente do trabalho para economizar não sei o quê, pois está pagando os salários do mesmo jeito. E a cidade na situação que está”, afirmou.
    Nelcivone Melo destacou que a capital vive uma crise, mas que ela terá solução. “Estamos trabalhando para que aqueles 29 caminhões voltem a trabalhar, além de outros 14 de outra empresa terceirizada. Além disso,  temos o plano de contingência que é o uso de caminhões comum para ajudar na coleta. Até a solução teremos que conviver com essa situação”, disse.

    Transtornos
    Com o impasse e a previsão de que a demora na coleta de lixo continue por mais um mês, pelo menos, os moradores são obrigados a conviver com a sujeira e mau cheiro. “O dia que eles passam para pegar a gente coloca. Mas eles não passam e vai acumulando”, reclama a aposentada Ana Soares, que mora no Jardim Esmeralda.
    No Setor Pedro Ludovico a situação é semelhante. A frente do Colégio Estadual Dom Abel, onde estudantes fizeram prova para um concurso federal no domingo (27), as lixeiras não comportaram mais o lixo e as sacolas foram acomodadas no chão. “Tinha gente do país inteiro fazendo prova aqui e vendo essa situação de uma capital”, disse o gerente de produção Jorcilei Batista.
    Porta de colégio está cheia de lixo no Setor Pedro Ludovico (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Porta de colégio está cheia de lixo no Setor Pedro Ludovico (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
    Segundo o engenheiro Marcos Antônio de Oliveira, a coleta de lixo não passa no bairro há mais de 30 dias. Para tentar amenizar a situação, os próprios moradores atearam fogo ao lixo e o mau cheiro se espalhou ainda mais. “Os moradores precisam atear fogo, caso contrário o lixo estaria muito maior”, disse.
    Os parques de Goiânia também não estão livres dos entulhos. As caçambas do Jardim Botânico, também no Setor Pedro Ludovico, estão transbordando de lixo e quem frequenta o local precisa desviar das sacolas que tomam conta do passeio.
    Em outro parque na Vila Redenção, a única área de lazer pública do bairro, a pista de caminhada, também já está cheia de lixo. Segundo os moradores, os caminhões aparecem sem regularidade e não conseguem levar todo o lixo acumulado. “A gente tem que sentar aqui e esperar o caminhão de braço cruzado. O dia que ele aparece a gente aplaude”, disse o pedreiro Paulo Francisco de Oliveira.
    O problema também é compartilhado no Jardim das Aroeiras, onde esperar ônibus nos pontos virou um grande desafio. O mau cheiro incomoda e o lixo oferece risco de doenças.
    No Setor Universitário, a sede do diretório do PT, o partido do prefeito Paulo Garcia, também está tomada pelo lixo. Uma árvore existente no local virou lixeira e está sufocada em meio as dezenas de sacolas. O mesmo acontece na frente da sede da Secretaria Municipal de Educação. “É uma situação lamentável”, diz a moradora Ieda Lucy.
    Lixo também acumula na frente da Secretaria de Educação de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Lixo também acumula na frente da Secretaria de Educação de Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

    Mãe diz que não consegue matricular menina com alergia na rede pública


    SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TEME QUE PROFESSOR NÃO POSSA SOCORRER A GAROTA.
    MÉDICA GARANTE QUE ALERGIA NÃO IMPEDE CRIANÇA DE ESTUDAR, EM CATALÃO, GO.

    Luísa Gomes Do G1 GO

    Maria Júlia tem alergia alimentar e foi impedida de frequentar escola em Catalão, Goiás (Foto: Arquivo pessoal)
    Aos 4 anos, Maria Júlia sofre com alergia alimentar
    (Foto: Arquivo pessoal)
    A família de Maria Júlia Ferreira dos Santos, de 4 anos, trava uma batalha para que a criança consiga uma vaga em uma unidade de ensino de Catalão, no sul de Goiás. Segundo a mãe da garota, Claudia Ferreira, 42, a menina não pôde ser matriculada nas unidades públicas porque sofre de alergia alimentar múltipla.
    O tema desta reportagem foi sugerido por um leitor pela ferramenta de jornalismo colaborativo VC no G1. Você também pode participar enviando sua colaboração. Saiba como.
    Enquanto a mãe e a médica que acompanha a criança desde o nascimento afirmam que a doença não deve impedi-la de frequentar a escola, a Secretaria Municipal de Educação afirma que, mesmo disponibilizando professor de apoio para acompanhar a criança, ele não teria conhecimentos técnicos para aplicar corretamente a medicação necessária.
    Sem a vaga nas escolas públicas, a família buscou ajuda em uma escola particular de Catalão. Segundo a mãe, a unidade de ensino aceitou a criança e ofereceu uma bolsa de estudos parcial para Maria Júlia. O primeiro dia de aula dela aconteceu na última quarta-feira (23).
    Porém, para a mãe de Maria Júlia, a conquista da vaga não apagou o sentimento que teve ao ter a matrícula nas instituições públicas negada. “Me senti discriminada, como se eu fosse a última criatura da terra, como se minha filha não tivesse direito a nada e ninguém fosse lutar por ela. Senti como se eu fosse culpada da Maria Júlia ter nascido com problema”, lamenta Claudia.
    Reação
    Segundo a médica que acompanha Maria Júlia, a especialista em alergia Juliana Lima Ribeiro, se a criança ingerir algum alimento a que tem alergia, ela pode ter problemas como falta de ar e desmaio.
    “A gente não pode achar que nunca pode acontecer algo mais grave porque a reação alérgica é imprevisível. Os professores ficam com medo, mas a recomendação é que a criança seja observada para não comer algo que não pode, mas isso não significa que eles não possam recebê-la. Maria Júlia não só pode como merece estudar, merece educação”, afirma.
    A médica explica ainda que a criança carrega o tempo todo uma espécie de caneta com um medicamento que deve ser injetado no caso dela ingerir um alimento e sofrer uma reação. Segundo Juliana Ribeiro, caso necessário, a aplicação poderia ser feita por professores da unidade de ensino.
    Me senti discriminada, como se eu fosse culpada da Maria Júlia ter nascido com problema"
    Claudia Ferreira,
    Mãe de Maria Júlia
    G1 entrou em contato com a Secretaria de Educação de Catalão, que afirma ter recebido o requerimento da mãe e analisou uma unidade de ensino em que a criança pudesse ser matriculada. Foi oferecida uma vaga em uma unidade que possui, no mesmo espaço da escola, um posto de saúde, o que garantiria que ela teria atendimento caso sofresse alguma reação. Porém, de acordo com a secretaria, a mãe recusou a vaga por causa da localização da escola.
    Já segundo a mãe, a diretora da unidade afirmou a ela que o posto de saúde deve sair do local em breve e que, assim, a escola não poderia se responsabilizar pela menina.
    Ainda segundo a Secretaria, o promotor da Infância e Juventude de Catalão, Fábio Santesso Bonnas, também recomendou à mãe que “priorizasse o tratamento da criança, que após constatar uma melhora, inclusive com medicação preventiva, retornasse à unidade de ensino para efetivar a matrícula”.
    A Rede Municipal de Educação de Catalão afirma, em nota, que possui professores de apoio à disposição de aproximadamente 140 alunos com intolerância a produtos como lactose e açúcar. “Porém, nunca antes foi nos apresentado um caso com peculiaridade como o que foi apresentado pela mãe da Maria Julia e, principalmente, com a necessidade de um profissional de educação assumir a responsabilidade de ministrar um medicamento que se aplicado incorretamente poderá causar sérios danos a saúde da criança”, diz o comunicado.
    Lutas
    Segundo a família, Mara Júlia enfrenta verdadeiras batalhas desde o nascimento e teve de ser operada no segundo dia de vida. “Quando nasceu, a médica disse que ela tinha uma obstrução intestinal grave e tinha que ser internada em Goiânia. A Maria Júlia acabou tendo que ser operada com 46 horas de vida”, lembra a mãe.
    Ela se lembra que a cirurgia correu bem, a criança foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas acabou tendo uma pneumonia que virou uma infecção generalizada. Maria Júlia permaneceu em tratamento em um hospital na capital por 45 dias até retornar a Catalão. Meses depois, voltou a ter problemas de saúde, com graves diarreias.
    Maria Júlia Ferreira dos Santos, de 4 anos, tem alergia alimentar, em Catalão Goiás (Foto: Arquivo Pessoal)
    Maria Júlia brinca de colorir em casa
    (Foto: Arquivo Pessoal)
    “Ela nasceu com 3,1 kg. Aos 2 meses e 13 dias, ela pesava 2,5 kg. Aí, começou o sofrimento, a peregrinação de um médico para outro, viajando constantemente de Catalão para Goiânia e Uberlândia (MG)”, conta a mãe.
    Com consultas e exames que chegavam a custar R$ 200 cada, veio o diagnóstico de que Maria Júlia sofre com alergia alimentar múltipla. Por isso, por um período de cerca de um ano a criança teve de ser alimentada com um leite especial que, segundo a família, custa em média R$ 600 a lata. “Ela tomava mais ou menos 15 latas dessas em um mês”, relata Claudia.
    Os pais conseguiram que, por um período, o gasto com o leite fosse custeado pelo governo. Mas, enquanto a mãe teve de abandonar o trabalho para se dedicar à criança, o pai, por sua vez, precisou conseguir outro emprego para sustentar a família.
    Esperança
    Aos poucos, uma nova alimentação foi sendo apresentada à criança, e hoje ela já consegue se alimentar de outros tipos de alimentos. “São coisas especiais, marcas específicas. Tudo é restrito. Ela não come balinha, chocolate. Eu não posso sair com ela e lanchar na rua, por exemplo. Esses dias ela tomou um suco e quase morreu porque provavelmente o liquidificador usado estava com resto de outro líquido”.
    De acordo com a médica, 90% das crianças com a doença melhoram até o 4 anos de idade.  “Ela ainda não melhorou, mas uma vez ao ano a gente testa os alimentos sob supervisão médica e a qualquer momento ela pode ter a melhora”, diz a especialista.
    Ela explica que o problema maior é que Maria Júlia tem alergia a vários alimentos. "Na maioria das crianças, a alergia é a um alimento só. Por isso, a gente restringe a alimentação fora de casa”, esclarece. Porém, a médica ressalta que essa restrição não deve impedir a menina de frequentar a escola. “A mãe não está pedindo que escola dê uma alimentação especial. Ela mesma manda a comida. Eles só precisam observar para ela não comer algo que não pode", afirma.

    Garoto com doença rara realiza sonho de ter dia de bombeiro no ES


    MARLLON, 14, TEM DISTROFIA MUSCULAR E SONHA EM FAZER PARTE DA CORPORAÇÃO.
    BOMBEIROS FIZERAM SURPRESA EM COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DELE.



    Marllon teve a oportunidade de usar a mangueira dos bombeiros (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)Marllon teve a oportunidade de usar a mangueira dos bombeiros (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)
    Poder crescer e um dia se tornar bombeiro pode parecer algo simples, mas para o menino Marllon Cardoso, de 14 anos, é um grande sonho. Ele nasceu com uma doença degenerativa rara, chamada distrofia muscular de duchenne, que o deixou dependente de uma cadeira de rodas, mas, neste domingo (27) ele teve parte de seus desejos realizados: recebeu a visita de cinco militares do Corpo de Bombeiros, deu uma volta em um caminhão da corporação e até aprendeu a manejar a grande mangueira usada para apagar incêndios. A ida dos bombeiros até a casa dele, em Vila Velha, foi mais um presente que o jovem recebeu pelo aniversário, que foi no último domingo (20).
    "Quero muito ser bombeiro um dia", disse Marllon (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)
    "Quero muito ser bombeiro um dia", disse Marllon
    (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)
    O sargento Cordeiro, um dos militares que visitaram Marllon, contou que o convite foi feito por uma amiga da família do adolescente, que sabia do grande sonho dele. A intenção era fazer a surpresa no dia do aniversário do adolescente, mas ele precisou ser internado.
    "Soubemos que o Marllon teve umas complicações de saúde e tivemos que adiar. Depois que ele saiu, fizeram uma festa de aniversário para ele neste sábado, mas fomos nós que não conseguimos ir. Então marcamos para este domingo", contou.
    E a surpresa começou ao som de sirenes na rua do garoto. Para não assustar a vizinhança, a mãe de Marllon, Elliane Cardoso, já tinha avisado sobre a visita. O sargento contou que os bombeiros colocaram Marllon em cima do caminhão da corporação e deram uma volta com ele pelo bairro.
    "Nós ligamos a sirene com ele, jogamos água nas pessoas, de brincadeira, uma farra só. Ele ficou muito alegre. Tenho 18 anos de corporação e nunca tinha feito um serviço assim. O trabalho de bombeiro, por si só, já é muito emocionante, mas hoje foi demais", disse o sargento.

    Agora, para Marllon, o sonho se tornou mais forte. "Eu gostei muito, não esperava. Quero muito ser bombeiro um dia", falou o garoto, tímido.
    A mãe, Elliane Cardoso, contou que o sonho de Marllon começou aos cinco anos. "Quando ele era mais novinho e ainda conseguia andar, ele colocou fogo em um colchão e pediu para a gente chamar os bombeiros. Ele imitava o barulho da sirene direitinho. Sempre foi louco no carro dos bombeiros", lembrou.
    Para ela, que convive com as dificuldades diárias do filho, a emoção foi ainda maior. "Não tenho nem palavras para expressar como eu fiquei. Só consigo dizer que foi lindo demais, ver a alegria no rosto do meu filho", emocionou-se.
    Marllon com os bombeiros (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)Marllon com os bombeiros (Foto: Bernardo Coutinho/ Jornal A Gazeta)

    Grupo de professores faz protesto em escola estadual no Amazonas


    MANIFESTANTES SE REUNIRAM NA ESCOLA SÓLON DE LUCENA, EM MANAUS.
    UMA TURMA FOI LIBERADA, MAS AULAS SERÃO MANTIDAS NA ESCOLA, DIZ SEDUC.



    Um grupo de professores promoveu um protesto em frente à Escola Estadual Sólon de Lucena, na Zona Centro-Sul de Manaus, na manhã desta segunda-feira (28). Os manifestantes reivindicam melhorias salariais. A Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc) informou que as aulas na unidade de ensino estão mantidas.
    Os professores querem reajuste salarial conforme a data-base estipulada para o dia 1º de maio.
    Segundo os manifestante, os professores da escola suspenderam as aulas até quarta-feira (30). A Seduc nega. Conforme a assessoria de comunicação da pasta, apenas uma turma foi liberada, porque sete professores faltaram. Eles não teriam conseguido chegar à unidade de ensino em decorrência do protesto de policiais militares que prejudicou o trânsito na área.
    "A administração da escola informou que sete, de um total de 33 professores que atuam no turno da manhã, não compareceram à unidade de ensino. Conforme relatos de alguns deles, o fato se deu por conta da interdição da Avenida Constantino Nery no início da manhã (onde a escola está situada) em decorrência de manifestação de policias nas proximidades na Arena Amadeu Teixeira (localizada na mesma Avenida)", informou a secretaria por meio de nota.
    A Seduc afirmou que as atividades na escola irão continuar na tarde desta segunda e nos demais dias úteis da semana.

    O petista Tião Viana

       O petista Tião Viana e uma demonstração de como eles usam frames desonestos e encenações de vítima para tentar esconder suas falhas morais


    Tião-Viana-elogia-atuação-conjunta-para-resolver-situação-de-haitianos-no-Acre
    O governo do Acre, que está nas mãos do petista Tião Viana, agora pode ficar conhecido como um dos governos mais hipócritas do país. Tudo bem que em termos da extrema-esquerda temos um pleonasmo ao associá-los com a hipocrisia.
    Como podem pessoas que se dizem humanitárias deportar 400 pessoas para o estado de São Paulo? Pior: elas foram deportadas com uma mão na frente e outra atrás. Responsável pela obra? Tião Viana, governador do estado. Qualquer pessoa em sã consciência entende que o PT mostrou mais uma vez que não dá a mínima para os pobres.
    Foi quando a Secretária de Justiça São Paulo apontou a baixaria moral praticada pelo PT. Eloisa Arruda disse: “Eles se tornam vulneráveis para aliciadores. Um governo não pode patrocinar uma ação dessa, não pode agir como coiote”.
    Em um típico show de encenação vergonhoso, Viana respondeu que vai processar Eloisa. Disse ele: “Não posso aceitar o chilique dessa senhora, essa violência verbal que revela uma pessoa despreparada [..] Ela não tem estatura pessoal nem política para ofender gratuitamente um governador de Estado que não cometeu nenhum erro. Entrarei com o processo na segunda-feira.”
    Fica a pergunta: como pode um governador pego com a boca na botija deportando 400 haitianos com uma mão na frente e outra atrás para outro estado falar em moral? Como pode um sujeito com tão baixa estatura moral falar em ética?
    Muitos se perguntam: “Será que eles [petistas] não aprendem?”. Não, não aprendem. Mas é por que não os ensinamos.
    Essa falta de desconfiômetro vista no discurso de Tião Viana é ocasionada pela falta de assertividade do nosso lado (ou mesmo por parte da esquerda moderada, como  o PSDB). Sem isso, eles se sentem cada vez mais confortáveis para posarem como santos mesmo diante das maiores barbáries possíveis.
    Eis alguns frames que deveriam ser usados contra Viana:
    • Se o governador Tião Viana acolheu os haitianos, tem responsabilidade com o bem estar deles.
    • Ao que parece, ele decidiu mandar os haitianos para um estado mais bem administrado. A coisa já começa a se complicar para o petista aí.
    • Mesmo assim, Viana faz uso político da desgraça de pobres haitianos. Parece aqueles prefeitos de lugarejos do interior que fornecem passagens de ônibus somente de ida para os mendigos de sua cidade.
    • Ademais, como poste não sabe resolver nada, vive transferindo responsabilidades para os outros.
    • O governo do Acre facilitou entrada de haitianos no Brasil e depois os enviou para outros estados. Isso é atitude de coiote mesmo.
    • A atitude de Viana mostra que de humanitário o PT não tem nada.
    • Aliás, colocar 400 haitianos em um ônibus para outro local, sem nenhuma assistência a eles, não passa de higienização. Não dá para entender por que a esquerda fica tão brava quando mostramos que o nazismo sempre foi uma doutrina de esquerda. Eles sempre agirão nos mesmos parâmetros que Hitler sempre que tiverem oportunidade.
    Em suma, o negócio é lançar frames honestos para revidar as mentiras de Viana e mandá-lo catar coquinho na descida. Pessoas que descem tanto de nível não merecem ser tratadas com diplomacia, mas com escracho.

    A igualdade de oportunidade e a opressão do politicamente correto


    Se a ideia da igualdade de oportunidades for realmente levada a sério, então seus proponentes terão de alterar toda a estrutura humana do planeta.

    Há aquelas perguntas que são feitas com um genuíno espírito investigativo, com o intuito de obter respostas e conhecimento. Mas há também aquelas perguntas que são feitas com o claro propósito de intimidar, de irritar ou de coagir o inquirido, com o intuito de fazê-lo concordar com um determinado ponto de vista e, com isso, estabelecer a imaculada virtude das pessoas que fazem a pergunta.
    Recebi recentemente uma pergunta desse tipo via email. Quem me enviou foi o The Lancet, um dos mais importantes jornais médicos do mundo. Dirigindo-se a mim pelo meu primeiro nome (já o suficiente para me irritar), perguntou: "Você se importa com a saúde do nosso planeta?"
    Francamente, a resposta é não. Ao contrário de cachorros, planetas não são o tipo de coisa pela qual consigo sentir afeição ou interesse. Minha conta bancária ocupa na minha mente um espaço muito maior do que a saúde do planeta. Aliás, nem sequer estou certo de que planetas podem ser saudáveis ou doentios, assim como não estou muito certo de que eles podem ser sarcásticos ou discretos. Rotular um planeta de saudável é incorrer naquilo que os filósofos costumavam chamar de erro de categoria. 
    Isso, obviamente, não significa que deseje o mal à terra. Pelo contrário. Se uma prova de múltipla escolha me for oferecida, é bem provável que eu marque as respostas que desejem bem ao mundo, e não seu mal. Eu responderia assim nem que fosse motivado pelo simples desejo de ser aprovado.
    Mas há algo de hipócrita e de insincero nesse tipo de pergunta. Como é bem típico de nossa era — em que a realidade virtual é mais importante para a maioria das pessoas do que a própria realidade —, a simples expressão de sentimentos altaneiros e benevolentes é hoje avaliada por muitos como sendo a própria expressão da virtude. A pessoa mais virtuosa é aquela que consegue expressar a mais abrangente benevolência recorrendo ao mais alto nível de abstração. É isso que hoje em dia se passa por bondade e preocupação.
    Senti-me impelido a responder ao editor do Lancet (mas sei que ele não iria ler) dizendo que discordava de seu "planetismo" discriminatório; que eu só passaria a me importar com a saúde do universo, ou dos universos, se as especulações feitas pelos astrofísicos sobre a existência de outros universos se comprovassem verdadeiras.
    "Você se importa com a saúde do nosso planeta?" é uma pergunta que, embora não esteja na mesma classe de "Você já parou de bater na sua mulher?", está bem próxima. Como acabei descobrindo — ao ler mais atentamente o email —, a saúde do planeta na verdade se referia à saúde das pessoas deste planeta, acrescida de um pouco de misticismo sobre diversidade biológica (o novo paganismo). 
    "Nosso objetivo é responder às ameaças que enfrentamos: ameaças à saúde humana e ao bem-estar, ameaças à sustentabilidade de nossa civilização, e ameaças aos sistemas naturais e humanos que nos sustentam". Esse editor santarrão se autoconcedeu uma visão, embora a tenha expressado na primeira pessoa do plural: "Nossa visão é a de um planeta que fomente e sustente a diversidade da vida com a qual nós co-existimos e da qual nós dependemos".  Levantem as mãos, portanto, todos aqueles pascácios que são a favor da máxima disseminação possível das ameaças ao bem-estar da humanidade e da eliminação de todas as formas de vida exceto a nossa.
    Deve ser horrível levar uma vida tendo pensamentos tão enfadonhos — e não apenas ocasionalmente, mas sim corriqueiramente, se não constantemente — e se sentindo obrigado a expressá-los.
    Mas estou divagando. Voltemos ao problema das perguntas intimidadoras e coercivas, às quais se espera que respondamos. Dentre estas perguntas, uma das mais onipresentes é aquela que emprega o slogan da nossa era: "Você é contra a igualdade de oportunidades?"
    Como todos já devem saber, quem se diz contra a noção de igualdade de oportunidades é imediatamente classificado como sendo algum tipo de reacionário monstruoso e ultramontano, um Metternich ou um Nicolau I, alguém que quer, por meio de repressões, preservar o status quo no formol.
    Sempre que profiro palestras, os membros mais jovens da plateia quase desmaiam de horror quando digo que não apenas não acredito em igualdade de oportunidades, como ainda considero tal ideia sinistra ao extremo, muito pior do que a mera igualdade de resultados.  Atualmente, dizer a uma jovem plateia que igualdade de oportunidades é uma ideia completamente maléfica e depravada é o equivalente a gritar "Deus não existe e Maomé não foi seu profeta" a plenos pulmões em Meca.
    O problema é sempre o mesmo: os defensores de determinadas ideias simplesmente não se dão ao trabalho intelectual de analisar as consequências práticas de sua implantação. Se a ideia da igualdade de oportunidades for realmente levada a sério, então seus proponentes terão de alterar toda a estrutura humana do planeta. 
    Para começar, as pessoas não nascem iguais. Essa é a premissa mais básica de toda a humanidade. As pessoas são intrinsecamente distintas uma das outras. Algumas pessoas são naturalmente mais inteligentes que outras. Algumas têm mais destrezas do que outras. Algumas têm mais aptidões físicas do que outras.
    Adicionalmente, mesmo que duas crianças nascessem com exatamente o mesmo grau de preparo e inteligência (algo improvável), o próprio ambiente familiar em que cada uma crescer será essencial na sua formação. Algumas crianças nascem em famílias unidas e amorosas; outras nascem em famílias desestruturadas, com pais alcoólatras, drogados ou divorciados. Há crianças que nascem inteligentes e dotadas de várias aptidões naturais, e há crianças que nascem com baixo QI. Toda a diferença já começa no berço e, lamento informar, não há nenhum tipo de engenharia social que possa corrigir isso.
    As influências genética e familiar sobre o destino das pessoas teriam de ser eliminadas à força, pois elas indubitavelmente afetam as oportunidades e fazem com que elas sejam desiguais. 
    No cruel mundo atual, pessoas feias não podem ser modelos; deformados não podem ser astros de futebol; retardados mentais não podem ser astrofísicos; baixinhos não podem ser boxeadores pesos-pesados. Não creio ser necessário prolongar a lista; qualquer um é capaz de pensar em milhares de exemplos.
    É claro que pode ser possível nivelar um pouco a disputa criando leis que imponham a igualdade de resultado: por exemplo, insistindo que pessoas feias sejam empregadas como modelo de acordo com a proporção de seu predomínio na população. O novelista inglês L.P. Hartley, autor de The Go-Between, satirizou esta invejosa supressão da beleza (e, por consequência, todo e qualquer igualitarismo que não fosse restrito à igualdade perante a lei) em uma novela chamada Justiça Facial. Neste livro, Hartley contempla uma sociedade em que todos aspiram a uma face "mediana", gerada por cirurgias plásticas que são feitas tanto nos anormalmente feios quanto nos anormalmente belos.  Somente desta maneira pode a suposta injustiça da loteria genética ser corrigida.
    Gracejos à parte, o mais curioso sobre essa questão da desigualdade de oportunidades é que os arranjos políticos necessários para reduzi-la ao máximo possível já existem na maioria dos países ocidentais. Há saúde gratuita, há educação gratuita, há creches gratuitas, há escolas técnicas gratuitas, e há programas gratuitos de curas de vícios. Ainda assim, todos continuam infelizes ou descontentes. Consequentemente, continuamos atribuindo nossa infelicidade à falta de igualdade de oportunidades simplesmente por medo de olharmos para outras direções à procura de explicações verdadeiras, inclusive para nós mesmos.
    Políticos adoram idealizar a ideia de igualdade de oportunidade exatamente porque se trata de algo impossível de ser alcançado plenamente — exceto se forem implantados arranjos que fariam a Coréia do Norte parecer um paraíso libertário. E justamente por ser impossível, a igualdade de oportunidades se torna uma permanente garantia de emprego para esses políticos, à medida que eles seguem prometendo a quadratura do círculo ou a criação do moto-perpétuo. Tais promessas garantem a importância deles perante o eleitorado. E conseguir importância é provavelmente a mais poderosa motivação de todo político.
    "Você é contra a igualdade de oportunidades?" Eu sou. Sou plenamente a favor da oportunidade, mas totalmente contra a igualdade. E não adianta tentar me oprimir com perguntas politicamente corretas e maliciosamente formuladas.
    E você, já parou de bater na sua mulher? Responda apenas sim ou não.

    Theodore Dalrymple (Anthony Daniels) é médico psiquiatra e escritor. Aproveitando a experiência de anos de trabalho em países como o Zimbábue e a Tanzânia, bem como na cidade de Birmingham, na Inglaterra, onde trabalhou como médico em uma prisão, Dalrymple escreve sobre cultura, arte, política, educação e medicina. Além de seu trabalho em medicina nos países já citados, ele já viajou extensivamente pela África, Leste Europeu, América Latina e outras regiões.

    Especialidades do Brasil: jabuticabas e a Justiça do Trabalho


    A letra fascista da lei e do estadoNo Brasil, as leis do trabalho são injustas, antiquadas e inaplicáveis à atual realidade. Nem é preciso rememorar a genealogia da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) fulcrada na Carta Del Lavoro de Benito Mussolini para nos apercebermos de como essa legislação fascista tão bem contribui para emoldurar o estado – olhem que inocente coincidência – o estado fascista que hoje oprime a nação brasileira sob a roupagem do lulo-dilmo-comuno-sindicalismo. E para piorar a situação já infernal dos empresários brasileiros, reféns de toda sorte de regulamentação burocrática implementada por um estado-castrador da livre iniciativa, certos "juízes" do trabalho utilizam-se da fascitóide legislação trabalhista para praticar injustiças ainda maiores. Como a jabuticaba, a especialidade da “Justiça” do Trabalho (JT) é uma “invenção” brasileira e só existe por aqui. E muitos na Tupiniquinlândia acreditam piamente que esse primor de malemolente criatividade compense todas as contribuições que deixamos de dar ao mundo no campo das artes, da cultura, da religião, da literatura, da ciência, do desenvolvimento econômico, tecnológico, industrial e empresarial. 
    Sentenças com cheiro de mamadeiraO sonho de vida do brasileiro médio é ser aposentado - se for aposentadoria de juiz de direito então, é feito o paraíso na terra. 
    Se o aspirante consegue se formar num dos milhares de cursos de Direito que proliferam mais do que chuchu na serra, têm ainda outra meta a cumprir antes de habitar o “paraíso”: ser aprovado em concurso público. 
    O mesmo se dá com os que ingressam na magistratura: quem presta o concurso não são mais aqueles magistrados vocacionados, mas pessoas treinadas acrobaticamente em cursinhos jurídicos (grande negócio, aliás) para ingressar em uma carreira entendida tão somente como um degrau que irá lhes proporcionar rápida ascensão social, e, é claro, a tão almejada aposentadoria.
    Baseados em fórmulas, conceitos, teorias e abstrações que aprendem nos bancos dos cursinhos de preparação ao concurso para magistratura, todos completamente desvinculados da realidade, mal saídos das fraldas e desconhecendo solenemente a realidade das empresas, especialmente as pequenas, os “juízes” do trabalho saem distribuindo iniqüidades por seus atos arbitrários, achando que estão a fazer "justiça social", outra abstração que nem sabem o que é, sem qualquer base legal, jurídica, lógica ou filosófica. Pura ideologia. E ideologia que serve ao propósito de implantação do comunismo. A Justiça do Trabalho no Brasil é instrumento de implantação do comunismo, porque relativiza todo tipo de propriedade, a qual passa a ser majoritariamente dos empregados, caso seja micro, pequena ou média empresa, sem falar na onipotência concedida aos “fiscais” do Ministério do Trabalho, que podem devassar a vida de qualquer empresário sem ter que apresentar nenhuma justificativa ou base legal para isso. 
    As grandes empresas, que deveriam, em tese, ser o alvo de tão obstinada fiscalização escapam, devido ao seguinte: nas pequenas e médias empresas, o total do passivo trabalhista equivale ou excede o total de ativos, vez que a CLT onera os pequenos empreendimentos muito além de seus patrimônios, e abarca, inclusive, os patrimônios dos sócios. Já nas grandes e meta-corporações, o passivo trabalhista não chega nem perto do fluxo de caixa da empresa, muito menos tange seu patrimônio. Resultado: a legislação trabalhista brasileira, que em tese deveria proteger o direito do trabalhador, na verdade prejudica os pequenos empreendimentos, que são os que mais empregam, e favorecem a concentração de capital nas mãos de pouquíssimas meta-corporações, porque impedem a concorrência ao tolher qualquer possibilidade de crescimento aos pequenos. 
    A Justiça do Trabalho brasileira serve ao grande capital, tanto que as grandes corporações são as que mais pisoteiam os direitos dos trabalhadores sem que nada se faça a respeito. Quem recebe a penalização das grandes empresas são as pequenas e médias, as quais são praticamente indefesas perante as exigências jupterianas dos juízes do trabalho, que só têm coragem de “crescer” para cima dos pequenos empresários, até porque nunca vêem a cara dos grandes capitalistas, que mandam representantes para fazer todo mundo de palhaço, porque dispõem de dinheiro de sobra não apenas para forçar acordos como para comprar juízes, caso seja necessário. 
    Com isso, a excelsa “jabuticaba do trabalho” tupiniquim contribui, ao final das contas, para a informalidade no mercado de trabalho, para a quebra da harmonia entre as classes, à quebra da confiança entre empregador-empregado, cria conflitos sociais anteriormente inexistentes, gera desemprego, destruição de inúmeras famílias e falência de incontáveis empreendimentos, desde que sejam pequenos ou hipossuficientes.
    Em que pese a especialidade da JT ser justificada para a tutela das verbas trabalhistas, que teriam natureza alimentar, é preciso que voltemos à realidade factual, pois não é o juízo quem paga o salário de ninguém. Assim, a remuneração digna ao trabalhador não é papel de juízo trabalhista, mas sim do empregador que gera o trabalho e a renda que irá remunerar dignamente o trabalhador. Sem o empregador/empresário não haveria nem empregado que pudesse sustentar sua família dignamente, muito menos sugadores de verbas públicas auto-intitulados "defensores dos direitos dos trabalhadores". 
    Os bacharéis do “ctrl c” e “ctrl v”
    Já os famosos "advogados trabalhistas" não precisam fazer esforço algum, tanto no quesito técnico quanto no ético, dentre os bacharéis em direito, visto que não precisam nem ao menos pensar, ou fazer espelhar a realidade dos fatos na lide processual. Qualquer realidade inventada serve de base à concessão dos desejos pecuniários mais recônditos de qualquer “trabalhador”. Esses advogados de porta de sindicato só sabem fazer pedidos astronômicos, os quais são prontamente atendidos pelos juizezinhos recém-saídos das fraldinhas/cursinhos jurídicos Com isso, os resultados obtidos por essa milionária trupe dos “defensores dos direitos dos trabalhadores” é a quebra de inúmeras empresas familiares e enriquecimento ilícito de pseudo-trabalhadores, ao mesmo tempo em que o time de “defensores dos pobres trabalhadores” saem pelas ruas dirigindo carrões importados de última geração, fazendo pose de justiceiros sociais. Enfim, advogados trabalhistas só vencem ações por W.O., quando do lado do empregado, porque do lado patronal, é impossível haver vitória: é um jogo de cartas marcadas.

    Todo trabalhador é honesto. Filhinhos de papai e CEOs não trabalham
    Juízes do trabalho sempre são favoráveis a EMPRESAS MILIONÁRIAS; eles só tem coragem de exigir "patrimônio de subsistência digno" de micro e pequenas empresas, que mal conseguem pagar suas contas, e essas exigências sempre ultrapassam a capacidade de pagamento e/ou patrimonial dos pequenos. Além disso, o funcionário hoje já entra na empresa, orientado pelos advogados de porta de sindicato, a armar arapucas para obter indenizações as mais diversas e o próprio sentido do trabalho é perdido. 
    Outro ponto: nem todo trabalhador é honesto, assim, não há que se evocar proteção ao trabalhador com a inversão do ônus da prova e na eleição da prova testemunhal como “rainha das provas”, como ocorre na JT, visto que um grupo de três ou quatro empregados mal-intencionados pode facilmente expropriar qualquer empresa, desde que seja pequena, devido à relação patrimônio/passivo trabalhista anteriormente explicada, caso resolvam combinar uma história do arco da velha para prejudicar o patrão. Ora, se a prova deve ser feita pelo patrão, e se a única prova admitida nos autos é a testemunhal, e se as testemunhas combinarem uma versão que favoreça a concessão de milionária indenização a ser repartida pelos acusadores em conluio? Será que é tão difícil imaginar tal situação no país da malandragem?
    Ademais, nem toda relação de trabalho consiste na situação em que o trabalhador pratica a subsistência da família. Um filhinho de papai que mora com os pais e não tem despesa alguma, acaso é impedido de arrumar emprego pela CLT? Um sindicalista que vive de verba pública e possui poder de barganha muito superior ao de qualquer empresa, acaso tem algum óbice a figurar como empregado numa lide trabalhista? Mesmo que apareça como amicus curiae já vai desequilibrar o jogo. Um golpista que quer subir na vida armando uma cilada para ser indenizado pelo patrão acaso merece o mesmo tratamento de "coitadinho" dados aos trabalhadores honestos, sem levar em conta que muitas vezes há os que ao invés de trabalhar só vagabundeiam? Será que essa é uma hipótese absurda no país do panis et circencis
    E como fica a situação dos CEOs, presidentes de multinacionais e altos executivos da iniciativa privada, cujos salários, bônus e gratificações fazem deles milionários com poucos anos de trabalho? São eles os oprimidos? E quem os oprime é o pipoqueiro, o dono da carrocinha de cachorro-quente? Afinal, não são esses os exploradores, os malvados detentores dos meios de produção, que do alto de seus opressores carrinhos de pipoca saem oprimindo os pobres executivos transnacionais que necessitam da JT brasileira para garantir seus “direitos patrimoniais de subsistência digna“?! Acha absurdo? Porém, é esta a mentalidade dos “juízes” do trabalho, que danifica mortalmente todo micro-empreendimento brasileiro.
    De fato, não se observa que um conceito genérico como o de "trabalhador" não abarca a infinidade de particularidades das situações concretas às quais a ignominiosa especialidade jabuticabística nem sequer cogita levar em consideração. 
    Pedidos Finais
    Tragam-se os processos trabalhistas para a Justiça Estadual, pois seu sistema de provas é mais equilibrado e adequado à realidade brasileira, no qual “a rainha das provas” é a prova documental. Em segundo: extinga-se a Justiça do Trabalho, e que toda sua estrutura seja realocada para a esfera penal, que é a verdadeira prioridade, para que se reforce a segurança nacional. Acreditem se puderem: na JT a justificativa para não levar em consideração a prova documental é que os empresários além de exploradores são também bandidos que forjam documentos! A malandragem não deve ser recompensada, que é o que acontece pela atuação da JT, que age como se vivêssemos em país de primeiro mundo, no qual tanto as empresas tivessem condições econômicas e operacionais de cumprir a legislação trabalhista, como se o povo tivesse o patrimônio moral indispensável ao uso de um sistema de privilégios baseado em grosseira e iníqua generalização abstrativa.

    As razões expostas fazem cair por terra qualquer justificativa para a existência da especialidade da Justiça do Trabalho e é lícito propor que seja extinta essa ignominiosa discrepância processual fundada em devaneios alienígenas a que se denomina "Justiça do Trabalho". 
    E antes que se objete: as exceções confirmam a regra.


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