segunda-feira, 14 de abril de 2014

O Giro da Noricia Nacional

Coluna A Tarde: Três chapas com Dilma

por Samuel Celestino
Coluna A Tarde: Três chapas com Dilma
São três chapas, todas competitivas, para as eleições de outubro na Bahia: a oposicionista, novíssima, de Paulo Souto, para o governo, Joacy para vice, e Geddel Vieira Lima para o Senado; a  governista, do PT, com Rui Costa, governador, João Leão na vice e Otto Alencar para o Senado. A da terceira via, representando o PSB do pré-candidato à Presidência Eduardo Campos, leva Lídice com candidata ao governo e Eliana Calmon para o Senado. Resta escolher quem será o vice.
 
Três chapas representativas do atual espectro político baiano, com destaque para a da oposição e a do PT, onde, provavelmente, acontecerá o confronto, embora, segundo consultas (apenas para balizar os partidos) Souto aparece  bem à frente, seguida de Geddel Vieira Lima, Lídice em terceiro e Rui Costa em quarto. Consultas não para o público, porque não foram registradas como determina a lei, e, sim, para os partidos. Ademais, algumas são antigas e sem critérios técnicos. Daí a ausência, por ser também ilegal, de percentuais. Desse modo, passam à categoria de meros palpites.
 
 Abstraindo a competitividade das três chapas, o que valerá, a partir de agora, são as pesquisas oficiais que costumam balizar todo o processo eleitoral e ainda correm o risco de errar, como já aconteceu em outras eleições. Essas vão exibir o quadro político-eleitoral, assim mesmo, reforço, com ressalvas – pelo menos para mim. Ademais, para se ter um quadro mais confiável, é necessário acompanhar a agonia da presidente Dilma Rousseff que anda desabando nas pesquisas, embora seus adversários não cresçam. Isso não importa muito, porque não temo conhecimento público de Dilma.
 
É fato, porém, que a presidente está em queda e, mais ainda: Dilma experimenta um processo agônico, distanciada do PT, cujos políticos integrantes da legenda torcem o nariz para ela e fazem muitas ressalvas e queixas ao tratamento que dela recebem. Além das suas dificuldades com o amontoado de escândalos envolvendo a sua gestão e o seu partido, com um ex-diretor da Petrobrás preso, sócio de um doleiro enjaulado, enfim um massacre nacional envolvendo corrupção.
 
 As perguntas que ficam no ar são: Dilma conseguirá se safar dos escândalos? A economia brasileira que está em parafuso se recuperará? Os ecos que chegam do exterior, inclusive com a manchete do Financial Time, um dos veículos mais conceituados do mundo, estampando “Economia marcada de morte”? O que ela fará com o embrulho que fez na sua gestão? É mesmo um poste sem luz que Lula plantou com elogios espantosos sobre a sua capacidade de administrar? O que dirá com o novo pibinho que está a caminho e com a inflação desatada que atinge, particularmente, as camadas de menor renda da população? Lula se arriscará a voltar, a partir do movimento “volta Lula”, a exemplo do “queremismo” dos anos 5O que trouxe  Getúlio Vargas de volta ao poder? Enfim, é tudo isso e muito mais.
 
O fato é que as circunstâncias nacionais influenciam nas eleições estaduais, especialmente no PT. Apresentar uma candidata presidencial no auge, como aconteceu quando Lula o fez com Dilma é uma coisa; a partir de um governo decepcionante e mergulhado em corrupção é outra, se bem que ela não esteja mergulhada nesta lama, mas passa a ser responsável por aparelhar seu governo, criando  ministérios para realizar favorecimentos, mas, ao mesmo tempo, demonstrando distância dos políticos, sem com eles estabelecer interlocução, o que é essencial entre os poderes Executivo e Legislativo.
 
Esta postura distanciada levou-a à agonia que agora experimenta. O certo é  que os acontecimentos no Palácio do Planalto refletem nos estados, nas eleições Brasil afora, dificultando o poder e dando discursos novos à oposição, que vai trabalhar eleitoralmente exatamente em cima dos problemas gerados, dos equívocos cometidos, de uma economia reconhecidamente errada que gera uma inflação que teima e retornar lembrando velhos tempos. É bom entender que a população da base da pirâmide já sente na pele, no bolso e no fogão.
 
De que, afinal, vale o bolsa família com uma inflação que corroi?  
 
Com a candidatura anunciada oficialmente quatro meses após a divulgação do nome petista para a concorrência à sucessão ao governo do Estado, o escolhido da “união das oposições”, o ex-governador Paulo Souto (DEM), considera “legítimas” as aspirações do ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) a encabeçar a chapa majoritária e acredita que o gestor de Salvador, ACM Neto (DEM), foi “um grande árbitro” na condução do processo de escolha. “Dificilmente se poderia desejar algo mais forte, mais robusto para disputar uma eleição: uma chapa que está reunindo os três maiores partidos da oposição”, defendeu, em entrevista ao Bahia Notícias. Souto nega haver um acordo tácito para que, caso seja eleito, não dispute a reeleição a fim de que Neto seja lançado ao cargo em 2018, embora admita a possibilidade de abrir caminho para o correligionário, a depender da avaliação futura do governo democrata.
 
Coluna A Tarde: Três chapas com Dilma
São três chapas, todas competitivas, para as eleições de outubro na Bahia: a oposicionista, novíssima, de Paulo Souto, para o governo, Joacy para vice, e Geddel Vieira Lima para o Senado; a  governista, do PT, com Rui Costa, governador, João Leão na vice e Otto Alencar para o Senado. A da terceira via, representando o PSB do pré-candidato à Presidência Eduardo Campos, leva Lídice com candidata ao governo e Eliana Calmon para o Senado. Resta escolher quem será o vice.
 
Três chapas representativas do atual espectro político baiano, com destaque para a da oposição e a do PT, onde, provavelmente, acontecerá o confronto, embora, segundo consultas (apenas para balizar os partidos) Souto aparece  bem à frente, seguida de Geddel Vieira Lima, Lídice em terceiro e Rui Costa em quarto. Consultas não para o público, porque não foram registradas como determina a lei, e, sim, para os partidos. Ademais, algumas são antigas e sem critérios técnicos. Daí a ausência, por ser também ilegal, de percentuais. Desse modo, passam à categoria de meros palpites.
 
 Abstraindo a competitividade das três chapas, o que valerá, a partir de agora, são as pesquisas oficiais que costumam balizar todo o processo eleitoral e ainda correm o risco de errar, como já aconteceu em outras eleições. Essas vão exibir o quadro político-eleitoral, assim mesmo, reforço, com ressalvas – pelo menos para mim. Ademais, para se ter um quadro mais confiável, é necessário acompanhar a agonia da presidente Dilma Rousseff que anda desabando nas pesquisas, embora seus adversários não cresçam. Isso não importa muito, porque não temo conhecimento público de Dilma.
 
É fato, porém, que a presidente está em queda e, mais ainda: Dilma experimenta um processo agônico, distanciada do PT, cujos políticos integrantes da legenda torcem o nariz para ela e fazem muitas ressalvas e queixas ao tratamento que dela recebem. Além das suas dificuldades com o amontoado de escândalos envolvendo a sua gestão e o seu partido, com um ex-diretor da Petrobrás preso, sócio de um doleiro enjaulado, enfim um massacre nacional envolvendo corrupção.
 
 As perguntas que ficam no ar são: Dilma conseguirá se safar dos escândalos? A economia brasileira que está em parafuso se recuperará? Os ecos que chegam do exterior, inclusive com a manchete do Financial Time, um dos veículos mais conceituados do mundo, estampando “Economia marcada de morte”? O que ela fará com o embrulho que fez na sua gestão? É mesmo um poste sem luz que Lula plantou com elogios espantosos sobre a sua capacidade de administrar? O que dirá com o novo pibinho que está a caminho e com a inflação desatada que atinge, particularmente, as camadas de menor renda da população? Lula se arriscará a voltar, a partir do movimento “volta Lula”, a exemplo do “queremismo” dos anos 5O que trouxe  Getúlio Vargas de volta ao poder? Enfim, é tudo isso e muito mais.
 
O fato é que as circunstâncias nacionais influenciam nas eleições estaduais, especialmente no PT. Apresentar uma candidata presidencial no auge, como aconteceu quando Lula o fez com Dilma é uma coisa; a partir de um governo decepcionante e mergulhado em corrupção é outra, se bem que ela não esteja mergulhada nesta lama, mas passa a ser responsável por aparelhar seu governo, criando  ministérios para realizar favorecimentos, mas, ao mesmo tempo, demonstrando distância dos políticos, sem com eles estabelecer interlocução, o que é essencial entre os poderes Executivo e Legislativo.
 
Esta postura distanciada levou-a à agonia que agora experimenta. O certo é  que os acontecimentos no Palácio do Planalto refletem nos estados, nas eleições Brasil afora, dificultando o poder e dando discursos novos à oposição, que vai trabalhar eleitoralmente exatamente em cima dos problemas gerados, dos equívocos cometidos, de uma economia reconhecidamente errada que gera uma inflação que teima e retornar lembrando velhos tempos. É bom entender que a população da base da pirâmide já sente na pele, no bolso e no fogão.
 
De que, afinal, vale o bolsa família com uma inflação que corroi?  

 
Coluna A Tarde: A crise e uma dose de gim
Em suas reflexões, que envolvem consultas aos amigos e a políticos a ele próximos, o ex-ministro Geddel Vieira Lima vai montando o seu quebra-cabeça para decidir que decisão toma em relação à chapa da oposição ao governo baiano e ao Senado Federal. Avança nas suas meditações e não está fora de cogitação que ele venha aceitar a candidatura ao Senado, de modo a fortalecer, na dobradinha, a candidatura de Paulo Souto ao governo. Por ora, não há uma decisão concreta a respeito desta possibilidade, mas é fato que ela existe.

Ele medita, ainda, sobre o papel que lhe cabe no processo, e não pretende que, mais adiante, na possibilidade de uma derrota, seja ele apontado como um dos responsáveis pelos acontecimentos futuros, até porque entende que, mais de uma vez, lhe foi prometido, com palavra empenhada e, de repente, houve mudanças, quebra do compromisso que o assustaram. Ademais, o presidente do PMDB, neste período, contratou pesquisas para suas reflexões pessoais, exclusivamente pessoais, e os resultados encontrados foram positivos.

Ele se dá tempo para a conclusão do que está a refletir, mas não está distanciado de uma resposta, porque também não é do seu propósito protelar definições que estão, a partir de acordos, enfeixadas nas mãos do prefeito ACM Neto, a quem cabe dar conhecimento público sobre o resultado das consultas, quaisquer que sejam elas. Crê que não está muito distante, mas quer concluir e fechar o que reflete, envolvendo também as suas consultas, para que não restem problemas ou dúvidas. O ex-ministro está tranquilo, assim se diz, apenas reúne informações indispensáveis à sua tomada de decisões. Não quer errar nem agir com emoções.

 
A crise que atordoa Dilma e o Palácio do Planalto inteiro não esmaece. O Senado mais uma vez derrapa no cinismo do seu presidente, Renan Calheiros, que não consegue realizar o seu trabalho de presidente com a neutralidade que o cargo requer, como no caso da CPI da Petrobrás, que afinal, chegou ao Supremo Tribunal Federal, pelas mãos da oposição, e na CPI proposta pelo governo para bagunçar tudo, inclusive, segundo oposicionistas, um ataque à Constituição e ao Regimento Interno da instituição. Até quando isso vai rolar não se sabe, mas quanto mais isso acontecer será pior para a presidente Dilma, que começa a perder pontos em pesquisa, como aconteceu na consulta do DataFolha. Para complicar mais ainda, puseram no Senado uma forte dose de Gim. Gim Argello, um senador que está na Casa sem ter um só voto sequer (era suplente)  que agora deseja integrar o Tribunal de Contas da União, TCU.

Entrevistas

Paulo Souto
Com a candidatura anunciada oficialmente quatro meses após a divulgação do nome petista para a concorrência à sucessão ao governo do Estado, o escolhido da “união das oposições”, o ex-governador Paulo Souto (DEM), considera “legítimas” as aspirações do ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) a encabeçar a chapa majoritária e acredita que o gestor de Salvador, ACM Neto (DEM), foi “um grande árbitro” na condução do processo de escolha. “Dificilmente se poderia desejar algo mais forte, mais robusto para disputar uma eleição: uma chapa que está reunindo os três maiores partidos da oposição”, defendeu, em entrevista ao Bahia Notícias. Souto nega haver um acordo tácito para que, caso seja eleito, não dispute a reeleição a fim de que Neto seja lançado ao cargo em 2018, embora admita a possibilidade de abrir caminho para o correligionário, a depender da avaliação futura do governo democrata

Ex-diretor da Petrobras receberia até 50% por contratos assinados

 

Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras
Foto: Marcelo Piu / O Globo
Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras Marcelo Piu / O Globo
CURITIBA E SÃO PAULO — A Polícia Federal apreendeu na casa do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que está preso em Curitiba desde o último dia 20 por conta da Operação Lava-Jato, uma extensa planilha de negócios da Costa Global — empresa de consultoria de sua propriedade que prestava serviços para centenas de fornecedoras da Petrobras. A maioria das consultorias, assinadas depois que ele se aposentou da estatal, em 2012, envolve taxas de sucesso com percentagens que variam entre 5% e 50% dos valores dos contratos assinados pelas empresas com a petrolífera. A PF acha que Costa fazia uso de sua influência política para fechar os contratos de consultoria.
Entre as empresas listadas, está, por exemplo, a empreiteira Camargo Corrêa, que pagaria, segundo a planilha, uma mesada de R$ 100 mil a Costa, num contrato que, até setembro de 2015, vai render R$ 3 milhões ao ex-diretor da Petrobras. A PF suspeita que ele receba o pagamento mensal da empreiteira como uma espécie de contrapartida pelo fato de Costa ter contribuído com a empresa enquanto era diretor da estatal. A Camargo Corrêa é responsável pelas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, com um contrato de R$ 8,9 bilhões. Esse contrato é citado na Operação Lava-Jato.

As centenas de contratos de consultoria de Costa com fornecedoras da Petrobras atingem volumes vultuosos. Só da Iesa, ele recebe R$ 100 mil por mês, num contrato que terminaria agora em abril. Da Queiroz Galvão, recebeu, segundo a PF, R$ 100 mil por mês. Já a Equador Log pagaria a Costa, até agosto, mais R$ 135 mil por mês.
Na planilha apreendida pela PF, Costa anotava o número do contrato, o nome da empresa da qual recebia mesadas, os valores recebidos e também o nome do diretor da empresa pela qual era contemplado com elevados mimos.
A maior parte das mesadas anotadas por Costa representa 5% dos contratos, mas há casos de 15% e até de 50%, como acontece com a WSA. Na planilha, na linha referente a um contrato com a empresa de dois anos de duração, aparecem anotados os valores “50%/50%”.
O percentual de 50% aparece nas planilhas também em situações em que ele é cobrado para além da taxa de sucesso. É o caso da Astromarítima Navegação S.A., como revelado pelo “Fantástico” neste domingo. Segundo afirmou ao programa o advogado de Paulo Roberto Costa, Fernando Fernandes, neste caso, o valor adicional da taxa de sucesso seria de 50% aplicados sobre 5% que aparecem na planilha, o que daria um total de 7,5%. Mas o “Fantástico” mostrou documentos que revelam que o acordo entre a Astromarítima e a consultoria de Costa especificava que os 50% seriam cobrados sobre tudo que excedesse o valor de R$ 110 milhões. Também ao programa, Alcir Burbon, um dos sócios da Astromarítima, disse que o único contrato que a empresa teve com a Costa Global, do ex-diretor, foi na busca de novos investidores, mas não deu certo.
Ao GLOBO, o advogado disse que seu cliente não fez nada de irregular e que não estaria impedido de intermediar negócios com a Petrobras por já ter cumprido quarentena após ter saído da empresa em 2012. Sobre os 50% que constam no caso da WSA, ele afirmou que seriam 50% sobre um percentual de 5% (que não consta da planilha), totalizando, portanto, 2,5%.
Na última coluna da planilha consta o status da operação: se ela está em andamento ou não. Mas uma expressão chamou a atenção dos policiais. Costa registrou em algumas a frase “sem firma reconhecida”. Os policiais acreditam, portanto, que esses contratos nem registrados são e que Costa receberia as benesses “por fora”, alimentando seu caixa-dois.
Na agenda de Costa que foi apreendida pela PF em seu apartamento no Rio, consta ainda uma série de pagamentos feitos “por fora” e inclusive a partidos políticos, sobretudo PP, PMDB e PT. Só para o PP, que o manteve por oito anos no cargo de diretor de Abastecimento da Petrobras, ele pagou, em 2010, R$ 28,5 milhões, dos quais R$ 5,5 milhões foram para o deputado João Pizzolatti. Outros R$ 4 milhões foram para Nelson Meurer.
Costa era tão organizado que toda a movimentação financeira de suas empresas era anotada em planilhas e nos computadores que foram apreendidos em sua casa na Barra da Tijuca. Na planilha de entradas e saídas de valores de 30/11/12 a 3/6/13, Costa revela ter em caixa R$ 3,079 milhões, além de US$ 645 mil e € 279 mil. No dia em que a PF esteve no apartamento de Costa, seus parentes, inclusive filhas e genros, tentaram carregar documentos e pen-drives em sacolas e malas. Costa foi preso e conduzido a Curitiba, aliás, por ter tentando esconder provas.
Mas o que mais chamou a atenção da PF nas planilhas apreendidas é que há uma lacuna com o nome “Primo” (como o doleiro libanês Alberto Youssef é conhecido pela PF), fazendo repasses de grandes quantias de dinheiro a Costa. Os dois seriam sócios em vários negócios de intermediação com fornecedores da Petrobras. Entre 17/12/12 e 15/3/13, Youssef deu “entrada” na conta de Costa com totais de R$ 1,060 milhão, US$ 500 mil e outros € 35 mil. Com esses totais, em junho de 2013 Costa tinha um caixa geral de R$ 4,139 milhões, US$ 1,145 milhão e € 314 mil.
Fora dos padrões de mercado
O professor Fernando Zilveti, da FGV/SP, diz que “taxas de sucesso” de 50% do contrato estão totalmente fora dos padrões do mercado de consultoria para intermediação de contratação.
— Esse percentual não existe. É feito para camuflar o pagamento de um serviço não prestado. Os percentuais normalmente praticados são de 5% a 10%. Quando o contrato é muito alto, pode ser de 1%. Com valores muito baixos, a comissão por intermediação pode chegar a 15%. Um percentual desse (50%) não é compatível com padrão adequado de governança. Isso é totalmente obscuro.
O GLOBO entrou em contato com a Queiroz Galvão ontem à noite, mas a assessoria informou que não conseguiu localizar nenhum diretor. Os responsáveis pelas demais empresas não foram encontrados. (Colaborou Sérgio Roxo)


 

           

Nenhum comentário:

Postar um comentário